Segundo “Lendas Portuguesas” - Investigação recolha e texto de Fernanda Frazão, Amigos do Livro Editores, Lda. Anos 70/80, Transcrevemos a Lenda de Linda-a-Velha: « Naquela tempo recuado, num ponto elevado das vizinhanças de Lisboa, existia um pequeno castelo com uma bela torre, à volta do qual se desenvolveu uma povoação. Num varandim da torre, virado ao rio, costumava sentar-se pela tarde uma velhinha de cabelos branquíssimos e rosto entranhadamente limpo de rugas, como se o tempo só lhe tivesse passado pelo corpo e a alma tivesse ficado incólume e esquecida noutras épocas. As raparigas da povoação, quando calhava por ali passarem, ficavam extasiadas ante aquela beleza calma que dia a dia viam olhando longamente o estuário do Tejo como quem espera, esperando sempre o que já se não espera voltar a ver. Mas a velhinha sorria, sorria, como quem sorri para alguém que ama e está presente ainda que ausente. E as raparigas olhavam a torre e a velha e diziam: - Como é bonita a velha! - Lin...
O que ouvi, o que senti, o que fiz
e o que despertou a minha curiosidade...