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2 de setembro de 2019

A gente cuida

A gente cuida do cabelo, da pele, das unhas, do corpo, da casa, do carro, dos filhos. Arruma, ajeita, organiza, guarda. 
E o que tem acontecido com nossos guardados da alma? 
O que estamos reciclando, desperdiçando, acumulando, estragando? 

Somos caixa de guardados, amontoado de coisas, escolhas, sentimentos, lembranças. Pedaços de nós virando caminho, misturando pés e estrada. 
Quebra cabeças, colcha de retalhos.

Alguns guardados tem cheiro de cuidado e encontra fácil nosso sorriso. 
Outros, apertam nosso peito e aborrecem nossos olhos.
E quando aprendemos a identificar o que se guarda e o que se joga fora? 
Quando não doer mais, quando o mal cheiro incomodar, quando precisamos de espaço. 
E esse dia sempre chega. 
Embora vez ou outra adiemos a faxina, chega o tempo em que sentimos necessidade do cheiro de casa limpa, de espaço nas gavetas, de novas cores nas prateleiras. 
O importante é analisar cada peça, reler cada pedacinho de papel, tocar cada sentimento e separar o que soma, o que alegra, o que ensina, o que nos torna melhores, mais amplos, mais fortes, mais leves. 
O resto? 
O resto a gente joga na lixeira do esquecimento.
É preciso enxergar além do que se vê para saber identificar o que se descarta e o que vira relíquia. 

Renata Fagundes

15 de agosto de 2019

Confie Sempre

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. 
Ainda que os teus pés estejam sangrando, 
segue para a frente, 
erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. 
Crê e trabalha. 
Esforça-te no bem e espera com paciência. 
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. 
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. 
Luta e serve. 
Aprende e adianta-te. 
Brilha a alvorada além da noite. 
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. 
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
Chico Xavier

3 de abril de 2018

Ama...

Ninguém é pouco ou muito pra ninguém. Somos a medida certa de quem nos aceita, ama e respeita..E quer saber? Fica quem gosta, abraça quem sente, e cuida quem se importa.
Cecília Sfalsin

13 de agosto de 2017

Hoje, apenas hoje...

Hoje, apenas hoje...


«Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, sem querer resolver de uma só vez todos os problemas da minha vida.

Hoje, apenas hoje, terei o máximo cuidado na minha convivência: afável nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar, nem corrigir ninguém à força se não a mim mesmo.

Hoje, apenas hoje, serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo mas também já neste.
Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que sejam todas as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos.

Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura. Assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida do espírito.
Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custa fazer; e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção, e não o direi a ninguém.

Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.

Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente - embora as circunstâncias mostrem o contrário - que Deus se ocupa de mim como se não existisse mais ninguém no mundo.

Hoje, apenas hoje, não terei qualquer medo. De modo especial não terei medo de apreciar o que é belo e de crer na bondade.»
 
[João XXIII]

10 de janeiro de 2012

Provérbios M

Macaco que muito pula quer chumbo.
Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Madruga e verás trabalha e terás.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Mais vale burro vivo que sábio morto.
Mais vale cair em graça do que ser engraçado.
Mais vale ficar vermelho cinco minutos, que amarelo toda a vida.
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto.
Mais vale pouco que nada.
Mais vale prevenir que remediar.
Mais vale rico e com saúde do que pobre e doente.
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha.
Mais vale um ano à volta que nunca a casa.
Mais vale um gosto na vida que (dez reis|seis vinténs) na algibeira.
Mais vale um mau acordo que uma boa sentença.
Mais vale um pássaro na mão, do que dois voando.
Mais vale um pé no travão que dois no caixão.
Mais vale uma palavra antes que duas depois.
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital.
Mal por mal, venha o Diabo e escolha.
Manda quem pode, obedece quem deve.
Mãos frias, coração quente.
Mãos frias, coração quente (amor ardente| amor para sempre).
Mãos quentes, coração frio amor vadio.
Mate dois coelhos com uma cajadada só.
Melhor um pardal na mão do que um pombo no telhado.
Menino farto não é comedor
Mesa sem pão é mesa de vilão
Montou no porco
Mordedura de cão cura-se com o pêlo do mesmo cão
Morra Marta, morra farta
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Muita gente junta não se safa
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer
Muito esquece a quem não sabe
Muito riso pouco siso
Muito se engana quem cuida
Muito se engana quem julga
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Mulher honrada não tem ouvidos

5 de janeiro de 2012

Provérbios N

Na cama que farás, nela te deitarás.
Na primeira quem quer cai; na segunda cai quem quer; na terceira quem é parvo.
Nada como um dia após o outro.
Não adianta chorar sobre o leite derramado.
Não alimentes burros a pão-de-ló.
Não chame o papagaio de meu louro.
Não coloque o carro na frente dos bois.
Não confie na sorte. O triunfo nasce da luta.
Não conte com o ovo na barriga da galinha.
Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros
Não cortar a pata do burro por um único coice
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje
Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo
Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti
Não há amor como o primeiro
Não há bela sem senão
Não há bela sem senão, nem feia sem sua graça
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.
Não há crime sem lei
Não há duas sem três
Não há fome que não (traga|dê em) fartura
Não há fome sem fartura
Não há fumo sem fogo
Não há galinha gorda por pouco dinheiro
Não há mal que o tempo não cure
Não há mal que perdure, não há dor que não se cure
Não há mal que sempre dure nem bem que sempre perdure
Não há mal que sempre dure, nem bem que sempre se ature
Não há marcas que o tempo não apague.
Não há nada como um dia depois do outro
Não há parto sem dor
Não há pior cego que o que não quer ver
Não há regra sem exceção
Não há rosas sem espinhos
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
Não jogar pérola aos porcos
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Não se deve dar pérolas aos porcos
Não se fala de corda em casa de enforcado
Não se malha em ferro frio
Não te metas no que não te diz respeito
Não vá de encontro a maré
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem sempre sardinha, nem sempre galinha
Nem só de pão vive o homem
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Nem todas as verdades se dizem
Nem tudo o que reluz é ouro
Nem tudo o que vem à rede é peixe
Nem tudo que reluz é ouro.
Ninguém acredita em um mentiroso mesmo que esteja falando a verdade
Ninguém diga desta água não beberei (e deste pão não comerei )
Ninguém é bom juiz em causa própria
Ninguém é profeta na sua terra
Ninguém melhor ajuda o pobre, que o pobre
Ninguém nasce sabendo
Ninguém perde que outro não ganhe
Ninguém quer ser velho nem morrer novo
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
No poupar é que está o ganho
Nunca deites foguetes antes da festa
Nunca puxe o tapete dos outros, afinal você também pode estar em cima dele.
Nuvem baixa sol que racha

2 de janeiro de 2012

Provérbios O

O barulho não faz bem e o bem não faz barulho
O bom filho à casa torna
O bom médico é o do terceiro dia.
O burro acredita em tudo o que lhe dizem
O casamento e a mortalha no céu se talha
O corno é sempre o último a saber
O dinheiro fala todas as línguas
O dinheiro não dá a felicidade, mas ajuda muito
O esperto só acredita em metade, e o génio sabe em que metade deve acreditar
O futuro a Deus pertence
O hábito não faz o monge
O homem põe e Deus dispõe
O macaco só vê o rabo do outro
O mal dos outros é consolo de parvos
O mal está nos olhos de quem o vê
O olho do dono engorda o cavalo
O ótimo é inimigo do bom
O pão do pobre cai sempre com a manteiga para o lado de baixo
O pior cego é o que não quer ver
O poder mostra o que o homem é
O prometido é devido
O que arde cura
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O que arma a esparrela muitas vezes cai nela
O que é barato sai caro
O que é bom acaba depressa
O que é doce nunca amargou
O que é nosso vem parar-nos à mão
O que não tem remédio remediado está
O que o berço dá só a tumba tira
O que os olhos não vêem o coração não sente
O que tu sabes já eu me esqueci
O saber não ocupa (espaço|lugar)
O saber não ocupa lugar
O segredo é a alma do negócio
O seguro morreu de velho
O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo
O seu a seu dono
O silêncio é de ouro
O sol quando nasce é para todos
O trabalho dá saúde
O trabalho não mata ninguém
Ódio velho não cansa
Olha para ti e fica-te por aí
Olho por olho, dente por dente
Onde canta galo não canta galinha
Onde ha fumaça, há fogo
Onde o galo canta canta, almoça e janta
Os amigos são para as ocasiões
Os cães ladram e caravana passa
Os extremos tocam-se
Os homens não se medem aos palmos
Os melhores homens são os que as mulheres julgam melhores.
Os olhos pedem mais do que a barriga aguenta
Os opostos se unem
Os últimos são sempre os primeiros
Os últimos serão os primeiros.
Ovelha negra da família
Ovelha que bale, bocado que perde
Ovelha que berra, bocado que perde

20 de dezembro de 2007

Provérbios - Letra P

P'lo S. João, Perdigoto na mão.
P'lo S. Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
P'ra trás, mija a burra.
Paga o justo pelo pecador.
Pagar e morrer, é a última coisa a fazer.
Pai rico, filho nobre, neto pobre.
Pais galegos, filhos barões, netos ladrões.
Pais impertinentes fazem filhos desobedientes.
Palavra de Rei, não volta atrás.
Palavras de mel, coração de fel.
Palavras, leva-as o vento.
Panela velha faz boa sopa.
Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que espirre para os olhos.
Pão proibido abre o apetite.
Pão que sobre, Carne que baste e Vinho que falte.
Para a fome não há mau pão.
Para baixo todos os Santos ajudam.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Para dar e para ter, muito rico é preciso ser.
Para ensinar, é preciso aprender.
Para grandes males, grandes remédios.
Para Junho guarda um toco e uma pinha, e a velha que o dizia guardados os tinha.
Para lá do Marão, mandam os que lá estão.
Para mal que hoje acaba, não é remédio o de amanhã.
Para ovos frigir, temos de os partir.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Para parte de Fevereiro, guarda lenha de Quinteiro.
Parar é morrer.
Páscoa alta, chumbo na malta.
Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.
Pássaro do campo cedo madruga.
Patrão fora, feriado na loja.
Pau deitado não chama trovoada.
Pedir a avarento, é caçar no mar.
Pedra que rola, não cria musgo.
Peixe não puxa carroça.
Pela boca morre o peixe.
Pelas costas dos outros se vêm as nossas.
Pelo andar da carruagem vê-se logo quem lá vai dentro.
Pelo S. Martinho (11/11) todo o mosto é bom vinho.
Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.
Pelo S. Matias (25/02) começam as enxertias.
Pelo Santiago (25/07), cada pinga vale um cruzado.
Pelo voo se conhece a ave.
Pelos Santos neve nos campos.
Pelos Santos trigo semeado, fruto arrancado.
Perdido por cem, perdido por mil.
Pintainho de Janeiro, vai com a mãe ao poleiro.
Poda-me em Janeiro, empa-me em Março e verás o que te faço.
Podar em Março é ser madraço.
Polidez, pouco custa e muito vale.
Por casar nunca ninguém ficou, não foi com quem quis, foi com quem calhou.
Por cima de melão, vinho de tostão.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.
Por S. Gil (01/08), adoba teu candil.
Por S. Mateus faz conta das ovelhas que os borregos são teus.
Por S. Matias (22/02), noites iguais aos dias.
Por S. Simão e S. Judas (28/10) colhidas são as uvas.
Por S. Vicente, toda a água é quente.
Por Santa Maria de Agosto repasta a vaca um pouco.
Porcos com frio e homens com vinho fazem grande ruído.
Pouco a pouco fia a velha o copo.
Pouco e em paz muito se faz.
Poupar enquanto há; não havendo, poupado está.
Preso por ter cão e preso por não ter.
Presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.
Primeiros trovões e relâmpagos, fertilidade de frutos e esterilidade de campos.

9 de dezembro de 2007

Provérbios - Letra Q

Quando a esmola é grande, o santo desconfia.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando chove antes da missa, toda a semana borriça.
Quando chove em Agosto, não metas teu dinheiro em mosto.
Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.
Quando é velho o cão, se ladra é porque tem razão.
Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando está fora o gato folga o rato.
Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.
Quando mal, nunca pior.
Quando mija um português, mijam dois ou três.
Quando minguar a Lua não comeces coisa alguma.
Quando não chove em Fevereiro, nem prados nem centeio.
Quando o ano é de leite, até os bodes o dão.
Quando o burro é jeitoso, qualquer albarda lhe fica bem.
Quando o pobre come galinha, um dos dois está doente.
Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.
Quando se declara a guerra, o Diabo alarga o Inferno.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quando um cai, todos o pisam.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quanto maior a nau, maior a tormenta.
Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.
Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.
Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães.
Quanto mais depressa, mais devagar.
Quanto tens, quanto vales.
Queijo com pão faz homem são.
Queimada a casa, acudir com água.
Queira ou não queira, o burro há-de ir à feira.
Quem a boa árvore se encosta, boa sombra o acolhe.
Quem a muitos há-de manter, muito há-de ter.
Quem abana, nem sempre cai.
Quem acompanha com coxo, ao terceiro dia coxeia.
Quem ama a Beltrão, ama o seu cão.
Quem anda à chuva, molha-se.
Quem ao comer sua, ao trabalho amua.
Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
Quem aos vinte não é, aos trinta não tem, aos quarenta não é ninguém.
Quem bebe no S. Martinho (11/11), faz de velho e de menino.
Quem bem ama não esquece.
Quem bem nada não se afoga.
Quem boa cama fizer, nela se há-de deitar.
Quem brinca com o fogo queima-se.
Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.
Quem caça de coração é o dono do furão.
Quem cala, consente.
Quem cansa sempre alcança.
Quem canta antes d' almoço, chora antes do Sol posto.
Quem canta, seu mal espanta.
Quem casa filha, depenado fica.
Quem casa, quer casa.
Quem com farelos se mistura, porcos o comem.
Quem com ferros mata, com ferros morre.
Quem com os braços não pode, com os dentes acode.
Quem com porcos sonha, até o mato lhe ronca.
Quem come carne na vespera de Natal, ou é burro ou animal.
Quem come fel, não pode cuspir mel.
Quem compra barato, compra duas vezes.
Quem compra terras, compra guerras.
Quem confessa a verdade, não merece castigo.
Quem conhece o seu Coração, desconfia dos seus olhos.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem corre por gosto, não cansa.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá e volta a tirar ao Inferno vai parar.
Quem dá o pão, dá a educação.
Quem dá o que tem, a pedir vem.
Quem deixa o certo pelo incerto, ou é tolo ou pouco esperto.
Quem desconfia, não é de confiar.
Quem desdenha quer comprar.
Quem deve a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem dívidas não tem, com a sua consciência está bem.
Quem diz tudo o que quer, ouve o que não gosta.
Quem é desconfiado não é sério.
Quem é pobre não tem vícios.
Quem é surdo, guarda segredos.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Quem em Janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar.
Quem em Julho ara e fia, Ouro cria.
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.
Quem em novo não trabalha, em velho come palha.
Quem em ruim terra nascer, sempre para ela há-de pender.
Quem empresta não melhora.
Quem encontrou sem muito procurar, é porque muito procurou sem encontrar.
Quem espera sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Quem está de fora, não racha lenha.
Quem está mal, que se mude.
Quem está vivo, sempre aparece.
Quem estraga velho, paga novo.
Quem fala no barco, quer embarcar.
Quem faz mal, espere outro tal.
Quem faz o que pode, a mais não é obrigado.
Quem feio ama, bonito lhe parece.
Quem guarda, acha; e quem cria, mata.
Quem longe vai casar, ou é enganado ou vai enganar.
Quem madruga, Deus ajuda.
Quem mais alto sobe, ao mais baixo vem parar.
Quem mais jura, mais mente.
Quem mal anda, mal acaba.
Quem mal entende, mal conta.
Quem me repreende, do mal me defende.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Quem muitas estacas estancha, alguma lhe há-de pegar.
Quem muito apalpa pouco acerta.
Quem muito chora, pouco mija.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem muito fala, pouco aprende.
Quem muito se abaixa, o cu se lhe vê.
Quem namora pelo fato, leva o Diabo ao contrato.
Quem não aparece, esquece.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não chora não mama.
Quem não come por ter comido, não é mal de grande perigo.
Quem não confia, não é de confiar.
Quem não cria, não tosquia.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Quem não deve, não teme.
Quem não estorva, ajuda.
Quem não estraga não estreia.
Quem não governa a lenha, não governa a casa que tenha.
Quem não lerda não medra.
Quem não pede, não o ouve Deus.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Quem não sabe ser caixeiro, que feche a loja.
Quem não sabe, é como quem não vê.
Quem não se fartou no comer, não se farta no lamber.
Quem não se ri ao mês, ou é tolo ou quem o fez.
Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Quem não tem bois, não promete carrada.
Quem não tem bois, ou antes ou depois.
Quem não tem cão caça com gato.
Quem não tem dinheiro não tem vícios.
Quem não tem marido, não tem amigo.
Quem não tem padrinho, morre Moiro.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Quem o alheio veste na praça o despe.
Quem o inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem parte e reparte e fica com a pior parte, ou é tolo ou não tem arte.
Quem pássaros receia, milho não semeia.
Quem pede a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem pega por moça, perde por força.
Quem planta no Outono, leva um ano de abono.
Quem poda em Março, vindima no regaço.
Quem porfia, mata caça.
Quem pouco sabe, depressa o reza,
Quem primeiro alça, primeiro calça.
Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal.
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer sopas gordas, vaca nelas.
Quem quer, vai; quem não quer, manda.
Quem quiser bolota que a trepe.
Quem quiser fazer uma viagem em paz, não leve mulher, nem cão, nem rapaz.
Quem quiser luxo, que lhe custe.
Quem quiser o alho cachapernudo, plante-o no mês do Entrudo.
Quem sabe do barco é o barqueiro.
Quem sabe falar, evita guerrilhar.
Quem sai aos seus não degenera
Quem saiba e pense, vence e convence.
Quem se deserda antes que morra, merece uma cachaporra.
Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.
Quem se pica cardos come.
Quem se quer ver sempre se encontra.
Quem se rala morre cedo.
Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes por ano.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem seu amigo quiser conservar, com ele não há-de negociar.
Quem só mata, morre cedo.
Quem só uma ovelha tem, mil lobos a comem.
Quem te avisa, teu amigo é.
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem tem amores, tem dores.
Quem tem boca não manda soprar.
Quem tem boca, vai a Roma.
Quem tem calos, não se mete em apertos.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem tem cu tem medo.
Quem tem filhos tem cadilhos.
Quem tem fome, cardos come.
Quem tem medo fica em casa.
Quem tem Saúde e Liberdade é rico e não sabe.
Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.
Quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras ao do vizinho.
Quem tem unhas é que toca viola.
Quem tem vagar, faz colheres.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem tudo quer vingar, cedo há-de acabar.
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem vai à guerra, dá e leva.
Quem vai ao mar avia-se em terra.
Quem vai para a cama sem ceia, toda a noite rabeia.
Quem vê caras não vê corações.
Quem vier atrás, feche a porta.
Quem vive no convento é que sabe o que se passa lá dentro.
Querer é poder.
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca p'lo S. Martinho.
Queres um conselho, pede-o ao velho.

1 de dezembro de 2007

Provérbios - Letra Q

Quando a esmola é grande, o santo desconfia.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando chove antes da missa, toda a semana borriça.
Quando chove em Agosto, não metas teu dinheiro em mosto.
Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.
Quando é velho o cão, se ladra é porque tem razão.
Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando está fora o gato folga o rato.
Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.
Quando mal, nunca pior.
Quando mija um português, mijam dois ou três.
Quando minguar a Lua não comeces coisa alguma.
Quando não chove em Fevereiro, nem prados nem centeio.
Quando o ano é de leite, até os bodes o dão.
Quando o burro é jeitoso, qualquer albarda lhe fica bem.
Quando o pobre come galinha, um dos dois está doente.
Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.
Quando se declara a guerra, o Diabo alarga o Inferno.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quando um cai, todos o pisam.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quanto maior a nau, maior a tormenta.
Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.
Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.
Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães.
Quanto mais depressa, mais devagar.
Quanto tens, quanto vales.
Queijo com pão faz homem são.
Queimada a casa, acudir com água.
Queira ou não queira, o burro há-de ir à feira.
Quem a boa árvore se encosta, boa sombra o acolhe.
Quem a muitos há-de manter, muito há-de ter.
Quem abana, nem sempre cai.
Quem acompanha com coxo, ao terceiro dia coxeia.
Quem ama a Beltrão, ama o seu cão.
Quem anda à chuva, molha-se.
Quem ao comer sua, ao trabalho amua.
Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
Quem aos vinte não é, aos trinta não tem, aos quarenta não é ninguém.
Quem bebe no S. Martinho (11/11), faz de velho e de menino.
Quem bem ama não esquece.
Quem bem nada não se afoga.
Quem boa cama fizer, nela se há-de deitar.
Quem brinca com o fogo queima-se.
Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.
Quem caça de coração é o dono do furão.
Quem cala, consente.
Quem cansa sempre alcança.
Quem canta antes d' almoço, chora antes do Sol posto.
Quem canta, seu mal espanta.
Quem casa filha, depenado fica.
Quem casa, quer casa.
Quem com farelos se mistura, porcos o comem.
Quem com ferros mata, com ferros morre.
Quem com os braços não pode, com os dentes acode.
Quem com porcos sonha, até o mato lhe ronca.
Quem come carne na vespera de Natal, ou é burro ou animal.
Quem come fel, não pode cuspir mel.
Quem compra barato, compra duas vezes.
Quem compra terras, compra guerras.
Quem confessa a verdade, não merece castigo.
Quem conhece o seu Coração, desconfia dos seus olhos.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem corre por gosto, não cansa.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá e volta a tirar ao Inferno vai parar.
Quem dá o pão, dá a educação.
Quem dá o que tem, a pedir vem.
Quem deixa o certo pelo incerto, ou é tolo ou pouco esperto.
Quem desconfia, não é de confiar.
Quem desdenha quer comprar.
Quem deve a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem dívidas não tem, com a sua consciência está bem.
Quem diz tudo o que quer, ouve o que não gosta.
Quem é desconfiado não é sério.
Quem é pobre não tem vícios.
Quem é surdo, guarda segredos.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Quem em Janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar.
Quem em Julho ara e fia, Ouro cria.
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.
Quem em novo não trabalha, em velho come palha.
Quem em ruim terra nascer, sempre para ela há-de pender.
Quem empresta não melhora.
Quem encontrou sem muito procurar, é porque muito procurou sem encontrar.
Quem espera sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Quem está de fora, não racha lenha.
Quem está mal, que se mude.
Quem está vivo, sempre aparece.
Quem estraga velho, paga novo.
Quem fala no barco, quer embarcar.
Quem faz mal, espere outro tal.
Quem faz o que pode, a mais não é obrigado.
Quem feio ama, bonito lhe parece.
Quem guarda, acha; e quem cria, mata.
Quem longe vai casar, ou é enganado ou vai enganar.
Quem madruga, Deus ajuda.
Quem mais alto sobe, ao mais baixo vem parar.
Quem mais jura, mais mente.
Quem mal anda, mal acaba.
Quem mal entende, mal conta.
Quem me repreende, do mal me defende.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Quem muitas estacas estancha, alguma lhe há-de pegar.
Quem muito apalpa pouco acerta.
Quem muito chora, pouco mija.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem muito fala, pouco aprende.
Quem muito se abaixa, o cu se lhe vê.
Quem namora pelo fato, leva o Diabo ao contrato.
Quem não aparece, esquece.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não chora não mama.
Quem não come por ter comido, não é mal de grande perigo.
Quem não confia, não é de confiar.
Quem não cria, não tosquia.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Quem não deve, não teme.
Quem não estorva, ajuda.
Quem não estraga não estreia.
Quem não governa a lenha, não governa a casa que tenha.
Quem não lerda não medra.
Quem não pede, não o ouve Deus.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Quem não sabe ser caixeiro, que feche a loja.
Quem não sabe, é como quem não vê.
Quem não se fartou no comer, não se farta no lamber.
Quem não se ri ao mês, ou é tolo ou quem o fez.
Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Quem não tem bois, não promete carrada.
Quem não tem bois, ou antes ou depois.
Quem não tem cão caça com gato.
Quem não tem dinheiro não tem vícios.
Quem não tem marido, não tem amigo.
Quem não tem padrinho, morre Moiro.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Quem o alheio veste na praça o despe.
Quem o inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem parte e reparte e fica com a pior parte, ou é tolo ou não tem arte.
Quem pássaros receia, milho não semeia.
Quem pede a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem pega por moça, perde por força.
Quem planta no Outono, leva um ano de abono.
Quem poda em Março, vindima no regaço.
Quem porfia, mata caça.
Quem pouco sabe, depressa o reza,
Quem primeiro alça, primeiro calça.
Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal.
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer sopas gordas, vaca nelas.
Quem quer, vai; quem não quer, manda.
Quem quiser bolota que a trepe.
Quem quiser fazer uma viagem em paz, não leve mulher, nem cão, nem rapaz.
Quem quiser luxo, que lhe custe.
Quem quiser o alho cachapernudo, plante-o no mês do Entrudo.
Quem sabe do barco é o barqueiro.
Quem sabe falar, evita guerrilhar.
Quem sai aos seus não degenera
Quem saiba e pense, vence e convence.
Quem se deserda antes que morra, merece uma cachaporra.
Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.
Quem se pica cardos come.
Quem se quer ver sempre se encontra.
Quem se rala morre cedo.
Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes por ano.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem seu amigo quiser conservar, com ele não há-de negociar.
Quem só mata, morre cedo.
Quem só uma ovelha tem, mil lobos a comem.
Quem te avisa, teu amigo é.
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem tem amores, tem dores.
Quem tem boca não manda soprar.
Quem tem boca, vai a Roma.
Quem tem calos, não se mete em apertos.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem tem cu tem medo.
Quem tem filhos tem cadilhos.
Quem tem fome, cardos come.
Quem tem medo fica em casa.
Quem tem Saúde e Liberdade é rico e não sabe.
Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.
Quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras ao do vizinho.
Quem tem unhas é que toca viola.
Quem tem vagar, faz colheres.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem tudo quer vingar, cedo há-de acabar.
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem vai à guerra, dá e leva.
Quem vai ao mar avia-se em terra.
Quem vai para a cama sem ceia, toda a noite rabeia.
Quem vê caras não vê corações.
Quem vier atrás, feche a porta.
Quem vive no convento é que sabe o que se passa lá dentro.
Querer é poder.
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca p'lo S. Martinho.
Queres um conselho, pede-o ao velho.

20 de novembro de 2007

Provérbios - Letra O

O alheio chora o seu dono.
O barato sai caro.
O Bem soa; o Mal, voa.
O bom filho à casa torna.
O bom julgador por si se julga.
O bom junto ao pequeno fica maior, e junto ao mau fica pior.
O cão com raiva, do seu dono trava.
O casamento e a mortalha no céu se talha.
O descuidado sempre é necessitado.
O Diabo cobre com uma manta e descobre com um chocalho.
O fraco ofendido atraiçoa e o forte perdoa.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O futuro a Deus pertence.
O ganho e a lazeira andam de feira em feira.
O hábito não faz o monge.
O ladrão volta sempre ao local do crime.
O mal e o bem à face vem.
Ó mar alto, ó mar alto, ó mar alto sem ter fundo; mais vale andar no mar alto do que nas bocas do mundo.
O mau é ter mais olhos do que barriga.
O medo guarda a vinha.
O Melão e a Mulher são maus de conhecer.
O mês de Agosto será gaiteiro, se for bonito o 1º de Janeiro.
O morgado e a morgada e o resto da manada não prestam para nada.
O necessário deleita, o desnecessário atormenta.
O novo por não saber e o velho por não poder deitam tudo a perder.
O olho do dono, engorda o cavalo.
O pouco basta, e o muito se gasta.
O primeiro milho é para os pardais.
O prometido é devido.
O que a água dá, a água levará.
O que anda a cavalo vive pouco; e o que anda a pé, contam-no por morto.
O que é demais, molesta.
O que está feito, feito está.
O que não mata, engorda.
O que não tem remédio, remediado está.
O que o juízo dos pais acumula, a loucura dos filhos desbarata.
O que para uns é mel, para outros é fel.
O que tem de ser, tem muita força.
O rabo, sempre cheira ao que larga.
O Robalo, quem o quiser há-de escamá-lo.
O Saber não ocupa lugar.
O segredo é a alma do negócio.
O seguro morreu de velho.
O seu a seu dono.
O Sogro e o Furão só dão interesse debaixo do chão.
O sol quando nasce é para todos.
O Surdo faz falar o Mudo.
O tempo é o melhor Juiz de todas as coisas.
O tempo em Fevereiro enganou a Mãe ao soalheiro.
O tempo perdido nunca se recupera.
O trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco.
O último a rir é o que ri melhor.
O Verão colhe e o Inverno come.
O Vinho e o Amigo, do mais antigo.
Obra de vilão, deitar pedra e esconder a mão.
Ofende os bons quem poupa os maus.
Olhar para a uva não mata a sede.
Olho azul em português não é sinal de boa rês.
Olho por olho, dente por dente.
Olhos que não vêm, coração que não sente.
Oliveira de meu avô, Figueira de meu pai, vinha que eu plantar.
Onde fores ter, faz como vires fazer.
Onde se chora não cantes.
Onde vai o emprestado, que venha remediado.
Orelha de homem, nariz de mulher e focinho de cão, nunca viram o Verão.
Os amigos são para as ocasiões.
Os cães ladram mas a caravana passa.
Os dias do Natal são saltos de pardal.
Os erros dos médicos a terra os cobre.
Os homens não se medem aos palmos.
Os males dos nossos avós, fazem-no eles e pagamo-los nós.
Os olhos pedem mais do que a barriga aguenta.
Ouriços do S. João são do tamanho dum botão.
Ouro adquirido, sono perdido.
Outubro meio chuvoso, torna o lavrador venturoso.
Outubro quente traz o diabo no ventre.
Outubro suão, negaças de Verão.
Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.
Ovelha que berra, bocado que perde.