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20 de dezembro de 2007

Provérbios - Letra P

P'lo S. João, Perdigoto na mão.
P'lo S. Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
P'ra trás, mija a burra.
Paga o justo pelo pecador.
Pagar e morrer, é a última coisa a fazer.
Pai rico, filho nobre, neto pobre.
Pais galegos, filhos barões, netos ladrões.
Pais impertinentes fazem filhos desobedientes.
Palavra de Rei, não volta atrás.
Palavras de mel, coração de fel.
Palavras, leva-as o vento.
Panela velha faz boa sopa.
Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que espirre para os olhos.
Pão proibido abre o apetite.
Pão que sobre, Carne que baste e Vinho que falte.
Para a fome não há mau pão.
Para baixo todos os Santos ajudam.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Para dar e para ter, muito rico é preciso ser.
Para ensinar, é preciso aprender.
Para grandes males, grandes remédios.
Para Junho guarda um toco e uma pinha, e a velha que o dizia guardados os tinha.
Para lá do Marão, mandam os que lá estão.
Para mal que hoje acaba, não é remédio o de amanhã.
Para ovos frigir, temos de os partir.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Para parte de Fevereiro, guarda lenha de Quinteiro.
Parar é morrer.
Páscoa alta, chumbo na malta.
Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.
Pássaro do campo cedo madruga.
Patrão fora, feriado na loja.
Pau deitado não chama trovoada.
Pedir a avarento, é caçar no mar.
Pedra que rola, não cria musgo.
Peixe não puxa carroça.
Pela boca morre o peixe.
Pelas costas dos outros se vêm as nossas.
Pelo andar da carruagem vê-se logo quem lá vai dentro.
Pelo S. Martinho (11/11) todo o mosto é bom vinho.
Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.
Pelo S. Matias (25/02) começam as enxertias.
Pelo Santiago (25/07), cada pinga vale um cruzado.
Pelo voo se conhece a ave.
Pelos Santos neve nos campos.
Pelos Santos trigo semeado, fruto arrancado.
Perdido por cem, perdido por mil.
Pintainho de Janeiro, vai com a mãe ao poleiro.
Poda-me em Janeiro, empa-me em Março e verás o que te faço.
Podar em Março é ser madraço.
Polidez, pouco custa e muito vale.
Por casar nunca ninguém ficou, não foi com quem quis, foi com quem calhou.
Por cima de melão, vinho de tostão.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.
Por S. Gil (01/08), adoba teu candil.
Por S. Mateus faz conta das ovelhas que os borregos são teus.
Por S. Matias (22/02), noites iguais aos dias.
Por S. Simão e S. Judas (28/10) colhidas são as uvas.
Por S. Vicente, toda a água é quente.
Por Santa Maria de Agosto repasta a vaca um pouco.
Porcos com frio e homens com vinho fazem grande ruído.
Pouco a pouco fia a velha o copo.
Pouco e em paz muito se faz.
Poupar enquanto há; não havendo, poupado está.
Preso por ter cão e preso por não ter.
Presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.
Primeiros trovões e relâmpagos, fertilidade de frutos e esterilidade de campos.

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