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18 de setembro de 2024

Luz das letras e os provérbios populares

Aproveitei o dia que o Pais arde sem cessar para escrever a narrativa da "Luz das letras",  até 300 palavras (316) utilizando um ou mais provérbios populares (8).
Deus ajuda quem cedo madruga e aquele escritor que não é gato escondido com rabo de fora.

Enquanto conduzo de regresso a casa, avisto ao longe perto do horizonte, um sol alaranjado encoberto por uma grande sombra cinzenta. Ao contrário do que dizem, "longe da vista, longe do coração", esta visão enche-me de tristeza. Sinto-me como um cão que ladra, mas não morde, revoltada com as atrocidades humanas.

Agosto passa e tudo parece em ordem: os bombeiros em alerta, as bermas limpas, as vistorias dos terrenos. Mas chega Setembro e com ele o vento, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e a negligência toma conta.

Parece tudo um grande negócio, lucra-se com a madeira queimada e as florestas em cinzas são aproveitadas para plantar sobreiros ou instalar painéis solares. E o resultado? Nada cresce e o desmatamento transforma-se em especulação imobiliária. Em toda à volta crescem casas e depois reclamam do calor e da falta dos espaços verdes, no local aonde um dia já fez parte da natureza.

O velho ditado "cada cabeça, a sua sentença" nunca fez tanto sentido. Há muitas palavras, promessas e planos, mas pouco se concretiza. Os políticos aparecem, o governo se pronuncia, mas a mudança real parece sempre distante.

Quem provoca incêndios pode não ser o único culpado, mas devia sentir na pele o que é estar na linha da frente, combatendo o fogo, “quem brinca com o fogo queima-se”, que sentissem o calor, as queimaduras e o desespero.

O clima está instável. “Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera“, mas parece que a natureza está a morrer aos poucos. Não há árvores suficientes para conter o calor crescente que avança do deserto.

Dizem que "o sol quando nasce é para todos", mas com tanto fumo e cinzas no ar, talvez não seja para alguns. Imaginar que as cinzas representem os animais, as árvores e até as pessoas é doloroso.

Enquanto há vida, há esperança, mas por quanto tempo mais?

13 de setembro de 2024

sexta-feira 13

A crença de que a sexta-feira 13 é um dia de azar tem raízes numa combinação de superstições antigas e eventos históricos. Embora não haja uma origem única para essa crença.
O número 13 é considerado azarado em várias culturas. Em muitos casos, é visto como "irregular" ou "incompleto" em comparação com o número 12, que aparece frequentemente na natureza e em sistemas humanos, como os 12 meses do ano, as 12 horas no relógio e os 12 signos do zodíaco.
Na numerologia, o número 12 é frequentemente associado à perfeição e ao equilíbrio, enquanto o 13 é visto como algo que quebra esse ciclo.
A sexta-feira também tem uma reputação de ser um dia de azar em algumas tradições cristãs. Segundo a crença popular, a crucificação de Jesus Cristo teria ocorrido numa sexta-feira, o que reforçou essa percepção negativa do dia.

Factos Curiosos:
Muitas pessoas tomam precauções extras ou evitam certas atividades numa sexta-feira 13 por conta da superstição.
Tal como muita gente, evita passar debaixo de um escadote ou ver gatos pretos.
Em muitos edifícios, o 13.º andar é omitido, assim como o número 13 em fileiras de assentos de aviões.

A crença na sexta-feira 13 como um dia de azar é, na maior parte, uma superstição cultural sem fundamento concreto.
Embora muitas pessoas ainda acreditem que este seja um dia "mau", outras veem a data como uma oportunidade de desmitificar medos ou até brincar com a ideia.
No final, tudo depende da perspectiva pessoal!
Nasci num dia 13 Março, com idade que tenho, já tive 7 sexta-feiras 13
    1981 - De cama com papeira e o meu irmão também.
    1987 - Famoso dia 13, 13 anos e o número 13 no bolo de anos.
    1992 - Atingi a maioridade com 18 anos numa sexta.  
    1998 - Ano em que morreu o meu amigo de 4 patas 'Raid'.
    2009 - Grande festa de casamento do meu irmão, mudança para a minha casa!
    2015 - Nova fase da minha vida a dois!
    2020 - Dia que empresa mandou-nos trabalhar em casa, devido à Pandemia! Estado de alerta foi dada a 16 Março.
A próxima sexta-feira, 13 Março será em 2026.

3 de setembro de 2024

Dinâmica Luz das letras: Um homem terá de escolher uma de duas malas.

Segunda dinâmica: Um homem terá de escolher uma de duas malas. Uma delas é a mala do «passado» a outra a mala do «futuro». Deve escrever uma narrativa até às 300 palavras onde mostre a opção escolhida. 
Dicas: O que contém? Como é que encontra as malas? Alguém as oferece? Escolhe uma mala ou outra em detrimento do quê?
Numa esplanada à beira do mar sereno, sob o calor abrasador do verão, eu estava sentada em frente a um homem, saboreando uma bebida refrescante. A conversa fluía de maneira tranquila, mas, naquele dia, as palavras me escapavam com facilidade. Havia um enigma que rodopiava em minha mente, algo que precisava resolver para esclarecer as dúvidas que me perseguiam.
Fixei meu olhar nele e disse calmamente: "Tenho aqui duas malas de cartão, e terás que escolher uma com cuidado. Em uma delas está o passado, onde tens o conhecimento de tudo o que já aconteceu. Sabes como reagir a cada situação, já conheces os caminhos. Na outra, está o futuro, um desconhecido completo. Nada sabes sobre ele. Cada momento será uma nova aventura, cheia de surpresas e incertezas. Qual escolherias? Pensa bem, porque a tua resposta trará uma decisão minha."

Ele ficou em silêncio por alguns minutos, contemplando o mar, como se buscasse inspiração nas ondas tranquilas que iam e vinham. E então, com uma serenidade inabalável, olhou-me diretamente nos olhos e respondeu, sem hesitação:


"Escolho a mala do futuro. Faço essa escolha com a certeza de que terás comigo nessa jornada, ao meu lado, em cada decisão e escolha que a vida nos apresentar. Estarás comigo nos momentos bons e nos difíceis. E, assim como eu, tudo o que for novo para mim será também para ti. Juntos, enfrentaremos o desconhecido, remando na mesma direção, como parceiros de vida."

Aquelas palavras, carregadas de certeza e ternura, tocaram meu coração de uma forma indescritível. E foi assim que decidimos, de forma simples e natural, unir nossas vidas. Tornamos marido e mulher, prontos para o que quer que o futuro nos reservasse, certos de que, qualquer que fosse o destino, estaríamos sempre juntos
.

22 de agosto de 2024

Dinamica com as palavras escolhidas na "À LUZ DAS LETRAS"

 

'Não aguento mais!' ou 'atingi o meu limite!' podem ser os desabafos de quem sofre da chamada Síndrome de ‘Burnout’.

Considero ‘Burnout’, uma depressão com incidência no ‘stress’ crónico. A depressão sempre existiu e muito gente já passou por isso. Mas este, junta-lhe o ‘stress’ ou os problemas com o trabalho que gostamos de fazer.

No ano passado, senti isso. Descontente com algumas coisas que aconteceu com o trabalho e retive dentro de mim. Engolia em seco, entregava-me aos jogos de telemóvel, perdia a calma e irritava-me com outras pessoas, somente para não ter maiores problemas. E com isso, provocava-me problemas com a saúde, voltei a ter problemas com o estômago, dores de cabeça que passou a ser todos os dias e as tonturas vinha do nada.

Comecei a pensar que tenho de mudar alguma coisa para ter um pouco de paz e tranquilidade que tanto procuro. Falei com uma amiga que me deu claridade da situação. Tenho de pensar noutras soluções, dar tempo ao trabalho, melhorar a saúde, que é importante e ter uma atividade, um passatempo.

Eu tenho o poder de dar a volta a situação. Sempre fui contra as depressões, contra o não fazer nada e contra os medicamentos que nos deixam fora de nós. Foi quando apareceu esta formação da Escrita da Analita Santos, que me ajudou a desviar a minha mente para outros assuntos. Pegar no meu manuscrito que está na gaveta, há muito tempo e aperfeiçoar a minha linguagem portuguesa, seja para escrever, seja para falar.

Neste momento, o trabalho corre dentro dos possíveis, a saúde melhorou e espero melhorar brevemente. E o manuscrito a correr às maravilhas, a aprender palavras e conceitos novos. Finalmente, a ter sombra para escrever, sol para divagar e navegar nos livros interessantes e emocionantes.

20 de agosto de 2024

Doze badaladas


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na troca dos olhares rápidos,
Na selvajaria das nossas mãos,
No toque suave dos nossos lábios,
Sobre a minha pele.
No uso e abuso dos nossos corpos sedentos,
Começa a nossa aventura de noite de lua cheia.
Desejo enorme de ser tocada,
A vontade arrebatadora de ter contacto corporal,
Desenfreadamente, encostaste-me contra a parede
E somente com a ponta da língua,
Arrepiaste-me a espinha.
As roupas atiradas ao chão
Rolamos nas paredes ao longo do quarto,
Em momentos de ‘suspense’
Juntos fomos parar ao local,
Aonde poderíamos olhar,
Aonde às nossas mãos
Poderiam tocar, sentir,
Conhecer cada ponto dos nossos corpos,
Despertar em nós, os desejos
A louca vontade de sermos consumidos.
No caloroso ambiente de desejos,
Nos corpos ainda sedentos,
Invadiste a minha propriedade privada
E arrebataste em todos os momentos que tivemos juntos...
Foi uma noite muito Pimentinha…
Debaixo do sono profundo
Ouvi, o relógio no corredor
Que bate pontualmente as badaladas,
Um, tinha de acordar dos teus braços,
Dois, procurar as roupas perdidas pelo quarto,
Três, vestir e preparar para sair,
Quatro, apanhar a mala colocada num canto,
Cinco, procurar as chaves do carro
Seis, dizer “Bom dia, até breve”
Sete, a porta que abre e fecha,
Oito, a descida das escadas de mármore,
Nove, ouvir um vrummm da abóbora,
Dez, o silêncio do adeus,
Onze, a fuga da Cinderela,
Doze, um uivo da madrugada.”
                                                         Autoria: LMCF

18 de agosto de 2024

Livros lidos

 

Dr. James R. Doty

Dentro da Loja Mágica - Um neurocirurgião à descoberta dos caminhos secretos para a alma. 


 

É de uma família pobre, pai alcoólico e mãe com problemas de saúde. Viu uma loja de magia, em que queria comprar um polegar de plástico e acabou por simpatizar com a senhora detrás do balcão. Que durante algumas semanas, ensinou-lhe alguns truques e aplicar na vida, para a melhorar. Truques de relaxamento e respiração, controlar a mente, abrir o coração e focar num propósito de futuro… E conta como correu a vida dali para frente e que usufrutos teve com os truques. 


 

Annie Ernaux

‘A Vergonha’ a recordar da cena de quando o Pai tentou matar a Mãe, com 12 anos, numa altura, em que a classe social era mais importante.

‘O acontecimento’, uma jovem de 23 anos que engravida de um rapaz. E agora? Nesta sociedade que não é permitido o aborto? Estando na faculdade, os pais não sabiam e aconteceu… A procura de ajuda, de médicos, enfermeiras, clandestinamente. E se corre mal… tantas mulheres passaram por isso.

‘O Jovem’, fala do seu desejo feminino de corpo de 50 anos com um rapaz mais novo, de classes sociais diferentes.

‘Uma paixão simples’, uma relação que toma conta de tudo, ela divorciada com filhos adultos com um jovem mais novo. Descreve de maneira erótica as cenas, que os torna num romance sentimental.

‘Os anos’, empreende neste livro a ambiciosa e bem-sucedida tarefa de escrever uma autobiografia impessoal. (Ainda a ler)

31 de julho de 2024

Livros sem uma vogal

Ouvi no outro dia, no rádio, acerca de livros sem palavras com e (es).
 

Tínhamos acabado de fazer uma dinâmica sem is:

DINÂMICA MENSAL DE ESCRITA CRIATIVA por David Roque
"A Devastação" é título e tema do livro de Helena Magalhães, autora que transcreve a vida das personagens de modo ácido e realista. A devastação, por ser tão absoluta e intensa, é um excelente tema para uma narrativa visceral. O que pode ser verdadeiramente devastador?
DESAFIO:
- TEMA: a devastação
- SUBTEMA: 1. floresta; 2. metrópole; 3. lar; 4. guerra; 5. doença
- PERSONAGEM: 1. jovem; 2. velho; 3. advogada; 4. camponês; 5. astrónoma;
- Elabore um micro conto de 99 palavras centrado no tema+1 subtema+1 personagem;
DESAFIO: não pode usar a letra "i" (difícil criar sem incluir "is")
TEMPO: mês de julho (até dia 31)
👉Não perca esta oportunidade para estimular a sua criatividade.
 
Era uma floresta densa, com folhas verdes sem tamanhos certos. As árvores eram altas e esbeltas. A terra estava escura e molhada. Ao entrar, provocava-me uma transformação de emoções.
No chão, estava marcado uma estrada de terra sem plantas que dava para uma casa de pedra e palha, de uma velha de longos anos com grandes saberes.
Contava narrações de devastação de mulheres, com problemas do momento, por exemplo, de quedas de amor, de amores não conectados, de corpos maltratados, de julgamentos, de agressões, de guerra.
Era uma provocação para uma revolta de mulheres contra este mundo cruel.

Sem is ainda se consegue, agora sem es... HMMMM!
Difícil, sim! Acho que não é complicado, mas deverá levar dias e dias de revisão e de troca de palavras.

27 de julho de 2024

Terror... 666?

Entrei numa casa, em que uma parte era velha com madeira e outra parte mais moderno. 
A parte térrea era uma cozinha à moda antiga, uma casa de banho grande com uma banheira e um quarto razoavelmente grande. No primeiro andar tinha três quartos com portas brancas com vidros aos quadrados. Uma sala que tinha uma porta com as escadinhas para o sótão, pequeno com um metro de altura. 
Antes de mudamos o telhado, fomos ver o estado dessa parte, contava visualizar apenas ratinhos. Mas havia um esqueleto estendida no chão, já sem pele, nem cabelos e não dava para ver se era um homem ou uma mulher. E ao lado do cadáver, uma caixa de livros antigos, de horror, nem consegui ler os títulos. Fiquei parada nos números 666, o considerado número do diabo. 
Que aconteceu ali? É porque que ninguém deu pela falta deste ser humano? Era diabólico?

12 de julho de 2024

Um Momento Transformador

 Desafio de Escrita de JULHO: Autoficção 

Tema: Um Momento Transformador

Objectivo: Escrever um conto biográfico, com até 300 palavras, baseado num momento transformador da sua vida. 

Este desafio deverá misturar elementos reais e fictícios, criando uma narrativa de auto ficção que capte a essência desse evento significativo, os sentimentos envolvidos e as mudanças que trouxe.

Regras do Desafio:

Baseado em Factos Reais: A narrativa deve ser inspirada num momento real da sua vida que tenha causado uma transformação importante.

Elementos de Ficção: Adicione toques de ficção para enriquecer a história. Isto pode incluir diálogos imaginários, exageros poéticos ou a introdução de personagens fictícias que representem sentimentos ou desafios internos.

Estrutura: O conto deverá ter um início, meio e fim claros.

Deve incluir uma reflexão sobre como o momento narrado moldou a personalidade e visão do mundo do autor (sem ser moralista).

Estilo: Use uma linguagem envolvente e pessoal. A narração pode ser em primeira pessoa para aumentar a proximidade com o leitor. Inclua descrições vividas que ajudem o leitor a visualizar as cenas e a sentir as emoções vividas.

Limite de Palavras: O conto deverá ter exactamente 300 palavras.

Dicas para a Escrita:

Escolha um Momento Central: Pode ser uma decisão importante, um encontro inesperado, uma mudança de ambiente ou uma realização pessoal significativa.

Detalhes Pessoais: Insira detalhes específicos que tornem a narrativa autêntica e pessoal.

Equilíbrio: Mantenha um equilíbrio entre os factos reais e os elementos de ficção para criar uma história coesa e interessante.

Emoção e Reflexão: A história deve transmitir emoções genuínas e incluir uma reflexão sobre o impacto desse momento na vida do autor.

Minha narrativa ao desafio de Escrita de JULHO: Autoficção

11 de julho de 2024

"A luz das letras"

Abre um livro que tenhas perto de ti;

Procura a página que representa o dia do teu aniversário (ontem procuramos a pág. 10) ;

O primeiro parágrafo dessa página dará o mote para uma narrativa de 300 palavras;

Narrativa escrita em 30 minutos.

 O resultado foi: Do livro de Valter Hugo Mãe. «O Deus da Escuridão»; pág. 10; O nascimento do Pouquinho: Verão de 1981. Os resultados foram fantásticos 😍

O meu texto em relação ao livro que estou a ler: A caixa de truques!

7 de julho de 2024

Dinamicas

Nesta sessões de escrita criativa, vão aparecendo dinâmicas que nos mexem os neurónios:

Sugeriram um filme. E perguntam qual o evento instigador? Qual a personagem? E a franqueza e ferida emocional? Quando motivo, neste caso o relógio era importante? 

Desperta-nos a curiosidade e atenção para focar nos objectivos. Vi o filme e tirei as conclusões:

https://larita-caramela.blogspot.com/p/o-evento-instigador.html

Mas acabei por fazer o mesmo a outros filmes e livros. E ao tentar ficar em certos objectivos e intenções, perde-se outros... 

Veja este video: 

https://www.youtube.com/watch?v=FzeXeXR9cCs

Interessante e cativante!

1 de julho de 2024

PORTUGAL!! Olé!!

Está explicado na revista Visão o jogo de ontem, escrito por Manuel Barros Moura. Não se entende várias coisas e Portugal ficou salvo pelo grande guarda-redes Diogo Costa, que estamos nos quartos finais. 

 

Pepe, está velho, mas ainda joga! Falhou é humano! Uma vez. 

 Ronaldo, também está velho. E... Já não é considerado Estrela! Pelo menos em jogo, nem como capitão. Quando houve a falta, deveria ter deixado o jogador que teve a falta, tentar o livre, em vez disso, novamente, Ronaldo, diretamente para as mãos do guarda-redes, pela segunda vez. 

 Ir a penaltis, não é jogo, é sorte!

Mas avancemos para quartos finais com a França. 

Dia Mundial das Redes Sociais

Dia Mundial das Redes Sociais (30 Junho): navegar na realidade digital com responsabilidade e humanidade (Titulo de uma reportagem na revista Visão).

As redes sociais têm duas vertentes, boa e má.
A boa:
Podemos estar informada de muitas coisas, eventos, trabalhos, atividades de muitas pessoas.
Homenagens, aventuras, eventos, caminhadas, cenas esporádicas.
Acontecimentos do momento, de outros sítios.
Podemos encontrar pessoas que não vemos há muito tempo.
Podemos estar a par de eventos noutros países, ou com os nossos familiares e amigos noutros locais.
Aprender coisas novas, com encontros ao vivo, conferencias que não podemos estar ao vivo.
E a má:
Os vícios que criamos ao estar horas e horas nas redes sociais, deixamos de ter viva própria.
Expor a vida nas redes sociais., podemos trazer problemas para a nossa vida.
Há que ter responsabilidade e humanidade. Não se entregar de cabeça, como senão houvesse mais vida cá fora.
Temos de conviver, estar presencialmente com a família e amigos.
Ler mais e escrever. Caminhar pelo país fora, nos passadiços, nas aventuras pedestres.
CARPE DIEM - Aproveitar os momentos!


30 de junho de 2024

Sábado a noite, prontos para a sair.

Passamos pelo centro de Torres Vedras para comprar uma planta e verificar uma ferramenta no Leroy Merlin, conseguimos despachar rapidamente. 

 Seguimos caminho a para os lados de Sta Cruz, para uma festa de aniversário de um amigo. Paramos na casa dele e lá estava ele no seu carrinho, bem-disposto e alegre, sempre com o seu sorriso cativo. 

 O jantar era ali ao lado, no Mercado Saloio. Fiquei encantada com o sítio. Muito espaçoso, muitas mesas baixas e altas de madeira. Estantes de caixas de frutas. No sótão à vista, viam-se barris de vinho. Havia esplanada, mas como pingava, só se viam pessoal a fumar ou na conversa. 

Ia haver música ao vivo e televisão gigante.  Lá sentamos, nós e mais um casal de estrangeiros. Ficamos à espera do resto do pessoal. Entretanto, veio champanhe de melão. Ainda fiquei reticente ao melão, não me cai bem no estômago, mas experimentei. Fresquinho e bom. Olhamos para o menu, ainda estávamos cheios do almoço, mas os petiscos… hmmmm!

 Entretanto, chegou o restante pessoal, 4 meninas, um casal e uma criança, e a nossa mesa ficou preenchida. Pedimos petiscos que eram quase como um prato e acabamos por pedir um prato para os dois. Vinhos, conversas, jogo de a Alemanha com a Dinamarca do Euro2024, a dar na televisão enquanto jantávamos.

As garrafas de vinho a chegarem a nossa mesa, copos cheios e cigarros. Às 22h, começou a música ao vivo, música brasileira. Cantamos os parabéns ao aniversariante, bolo e cafés. Começamos a dançar, loucura total, música da nossa juventude durou quase duas horas. Dança, abraços, beijos, e copos de vinho, ui!.

Já estou a enervar-me... Está alterada do álcool. Troca de copos, mais garrafas de vinho, calças mijadas... já está a descambar. Está na hora de pagar a conta e irmos a embora... 

 Eu, que não sou nada lésbica, nem feminina, nem destas cenas maradas, já sentia abusada. "Gosto muito de ti!" A tentar dar-me um beijo na boca e eu a desviar. 

 Mas como se um dia eu precisar, posso ter alguém para me ajudar, também estou para estas pessoas. Que as vezes bebem, se descontrolam, somente para esquecer factos. 

Ar puro, ultimo cigarro, na porta do carro e seguimos caminhos para casa. Não consegui dormir logo...
Por quê? Café? Assédio lésbica?

21 de junho de 2024

Isto não se vê em Lisboa!!

Estava uma tarde linda, quente, sem vento. Vim do trabalho e fomos passear a cadela pelo caminho de sempre. Costumamos passar por uma quinta, que tem galo e galinhas selvagens, de vez de enquanto vemos nas árvores. Mas desta vez, vimos uma galinha sentada num descampado sem se mexer. 
Eu disse ao meu companheiro: 
— Olha, uma galinha. Está muito sossegada, nem a cadela deu conta dela, passou-lhe ao lado. 
— Será que está a morrer?
— Tem uma boa cara- respondi-lhe — deve estar a descansar. 
E seguimos caminho. Ainda pensei ir avisar o vizinho da galinha, mas não o vimos. 
De volta, procurei pela galinha já não estava no mesmo sitio. 
Estava mais a frente, assim.
Tivemos de colocar a trela na cadela, pois a mãe galinha era capaz de atacar em defesa dos filhotes.
Afinal, escondia os filhotes debaixo dela quando fomos para baixo.

10 de junho de 2024

Celebrar dia de Camões

 

Dia 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi-me enviado uma crónica acerca “Esta língua que nos une” – a língua portuguesa é o elo de 260 milhões de pessoas.

E disse o que achava do acordo ortográfico, em algumas palavras não concordo com a mudança, é falta de ética: 

-facto para fato; 

-Egipto para o Egito; 

-recepção para receção;

-Meses deixaram de ser maiúsculas; 

-E outros.

5 de junho de 2024

Morte Imediata!

Estranho são as cenas que vemos logo pela manha, na nossa rua estreita. 

Já vimos gatos esborrachados ou encostados a um canto. Vimos ratazanas e sapos. Percebi que era sapo, pelas patinhas com três dedos. 

Já vimos javalizinhos, uns sete ou oito a passear pela estrada abaixo, mal nos viram, viraram pelo descampado abaixo. Ovelha e cabras, pois temos ali quintas. 

Galos e perus, que atravessam a estrada como se nada fosse. Até uma cobra, e rebolava pela estrada a tentar fugir dos carros.

E esta semana, um ratinho e uma ave esborrachada na estrada. Deveria ser um gavião a caça, viu o rato e não viu o carro/camião. 

Tiveram morte imediata, os dois. 

2 de junho de 2024

Dinâmica da Escrita

 Tomar como mote este trecho poético da poetisa brasileira Francesca Cricelli: 

«A mulher dirige-se à montanha todas as manhãs / como uma peregrina segue ao santuário»;

-Responder sequencialmente a cada pergunta do LEAD, sem mostrar a pergunta: O Quê? Quem? Quando? Onde?  Como? Porquê?;

-Usar exatamente sete palavras em cada resposta;

-Pontuar cada resposta com um ponto final.


Imagem da senhora dirigindo-se à montanha.

Mulher peregrina determinada na sua jornada diária.

Todos os santos dias, sem excluir nenhum. 

Na montanha majestosa, imponente, desafiante e transcendente.

A caminhar transmitindo conexão com a natureza.

Refúgio sagrado, onde se encontra consigo mesma.

30 de maio de 2024

Formação PRP

 Muito Obrigada - respondi à formadora da "PRP-Prevenção Rodoviária Portuguesa", no último dia da formação. Éramos onze pessoas, a marcar presença nas quatro noites e doze horas de formação. Nove homens e duas mulheres mais a formadora. 

De início, pensava que iria apanhar uma seca. Mas a formadora era simpática, interactiva e pronta para responder a qualquer questão sobre a rodoviária. 
Falou-nos como viemos parar à formação, quantas contra-ordenações e a relação deste com os pontos da carta. 
Um a um, fomos apresentados com nome, idade, o trabalho e aonde foram feitas as contra-ordenações e se tivemos algum acidente. 
Fazia perguntas que nos fazia pensar na resposta. O que é velocidade? O que é ser bom condutor? Que erros cometemos ao conduzir? O que influencia quando estamos a condução? 
(Álcool, drogas, medicamentos, sono, distracção-telemóvel, condições atmosféricas). E quanto tempo leva para assimilar os dados (ver, prever, decidir e agir) para tomar alguma decisão de evitar acidentes? A diferença entre 20 anos atrás e agora (a pessoa é a mesma, o carro é o mesmo, as estradas são as mesmas, mas o que mudou? Estradas, tráfego)? 
Mostrou-nos as estatísticas relativamente a outros países da Europa, acerca da sinistralidade, mortes e acidentes. Mais homens que mulheres, mas jovens entre 18 e 24 anos e seniores.~
E no último dia, os riscos de excesso de velocidade com um atropelado, com um simulador . 
Melhorou-se as condições do carro, melhorou-se as condições das estradas, existe muitas seguranças aplicadas, mas quando temos um acidente, os ossos, os órgãos não estão protegidos e...
É assustador no que ficamos a pensar.
No fim, disse e escrevi no relatório, que estas formações deveriam ser dadas mais cedo, talvez aos 24 anos ou de x em x anos. 
Marcava tanta a diferença. 
Fazia as pessoas pensar antes de fazer contra-ordenações, ou excesso de velocidades. 
Evitava-se muitos acidentes. 

26 de maio de 2024

Semana dura

 Foi uma semana dura entre formações, o meu trabalho, a fisioterapia e o trabalho de casa.

No meu trabalho, além de programar, fico ocupada a responder emails de e para os outros e reuniões para resolver alguns pontos de alguns projectos que tenho em mãos. A fisioterapia de ATM, que agora é uma vez por semana, mas com tantos afazeres e ‘stress’, estive alguns dias com dores de cabeça. Melhorou bastante, tinha dores de cabeça e pescoço, quase diárias, agora é uma ou duas vezes por semana. Dá para relaxar e com panos quentes consigo adormecer por cinco minutos. O trabalho de casa, tenho de organizar os almoços e os jantares, para os dias que venho tarde. Colocar roupa para lavar, secar e para a senhora poder passar, no dia que vai lá à casa. Arrumar o possível na cozinha e tratar dos bichos, que, por vezes, miam ou choramingam de carência. As formações foram muitas esta semana, que tive que desmarcar a minha ida a casa da minha mãe. A formação de PRP, ter que ir para Lisboa, ter três horas de formação rodoviária, que apesar de tudo, aprendem-se algumas coisas. A formação de Escrita, para decidir se continuo para Caminho do Livro, com alguns directos de autores que já fizeram parte. E formação de trabalho ‘online’, para estar sempre actualizada de desenvolvimento ‘Web’, nas plataformas, ter informação e conhecimento para poder programar mais e melhor.
Sexta à noite, ferrei a dormir no sofá. E cansada como estava fui para cama e dormi toda a manhã. À tarde, tosquiei a cadela, quase duas horas. Ficou linda, mais leve. Mas ela olhava para mim, como se tivesse despida. E ainda tratei das plantas, apanhei as frutas, cortei os ramos a mais e as estragadas.
No fim, olhei para minha varanda, para as flores lindas, cheias de vida.