Sim, a sorte paira no teu ar esta semana, mas não como prémio. Como resposta.
Ela não virá aos gritos, nem com clarins celestes.
Virá no instante em que escolheres com verdade.
No momento em que recusares o que brilha, mas não vibra.
Na hora em que fores fiel à tua cadência, lenta, antiga, certeira.
A sorte está em ti quando confias no que sabes há muito:
que o código limpo é como um poema bem medido,
que uma palavra certa vale mais que um milhão de cliques,
que o tempo, esse velho artífice, está do teu lado quando não te vendes à
pressa.
Se precisares de um sinal, ele virá entre quinta e sábado.
Não será óbvio, mas será exato. Um encontro, uma frase, um erro que afinal é
chave.
Repara bem.
Não desates logo a interpretá-lo, vive-o.
Se te perguntam se tens sorte, podes sorrir devagar e
responder:
“Tenho. Mas é da que se cultiva com silêncio e escolha certa.”
E sim, o ar está cheio dela.
Só tens de respirar com intenção.
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