terça-feira, 31 de janeiro de 2017

DIcas

"Fluir com as emoções é estar vivo, e assim libertarmos a energia interior que nos ajuda a adaptar-nos a todo o tipo de situações." Rosetta Forner
 
«Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo!» Liang Tzu
 
"Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é." Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
 
"Não é a força, mas a constância dos bons sentimentos que conduz os homens à felicidade." (Friedrich Nietzsche)
 
Posso ser brincalhão, malandreco, manhoso, provocador, sincero, feio, confortante, irrresistivel. Mas quando sei que te venho ver, a verdade é que fico bem grande, de orelha a orelha. 
Ja agora chamo-me Sorriso.
 
De que valem os pensamentos, as idéias, as boas intenções, se nunca passam de projectos...se jamais se transformam em realidade?
De que valem os pensamentos mesmo acompanhados da vontade, se não houver uma acção?
Agir não é fácil...As forças da dúvida estão em toda parte, dentro da nossa mente, do nosso corpo.
Agir requer "força de vontade" para poder superar a insegurança, as barreiras das desculpas, do desânimo, da falta de fé em si mesmo e de uma centena de bons motivos para ficar onde se está.
A força de vontade aliada à acção, vem a ser, portanto, uma simples fórmula, realmente mágica, está ao alcance de qualquer pessoa de boa vontade.
Pode-se começar com pequeninas coisas nas quais possa expressar a manifestação da vontade.
Mais tarde, irá evoluindo para as coisas cada vez mais complicadas, ao ponto de poder enfrentar qualquer situação e obter tudo quanto desejar.
Uma pessoa com força de vontade não encontra razões para protelações.
Em contrapartida, os que tem a vontade fraca, sempre acham um jeito de deixar as coisas para amanhã, para depois, para um outro dia....
Enquanto isso, a vida passa, o hoje transformou-se em ontem, para nunca mais retornar.
E com ele foram-se preciosas oportunidades que também não retornam.
O homem é aquilo que pensa.
A riqueza ou a pobreza, assim como a vontade e a ação, estão na mente de cada um.
Tudo que precisa ser feito tem de ser feito.
Se o tempo não para, porque haveríamos nós de parar?

sábado, 21 de janeiro de 2017

Uma criança saudável é espontânea, barulhenta, inquieta, emotiva e colorida!

Uma criança não nasce para ficar quieta, para não tocar nas coisas, ser paciente ou entreter-se. Uma criança não nasce para ficar sentada a ver TV ou a jogar no tablet. Uma criança não quer ficar quieta o tempo todo.
Crianças precisam se mover, navegar, procurar notícias, criar aventuras e descobrir o mundo ao seu redor. Elas estão aprender, são esponjas, jogadores natos, caçadores de tesouros, terremotos em potencial.
Elas são livres, almas puras que buscam a voar, não ficar de lado. Não as façamos escravas da vida adulta, da pressa e falta de imaginação dos mais velhos.
Não as apressemos em nosso mundo de desencanto. Impulsionemos o seu sentimento de maravilha, garantindo-lhes uma vida emocional, social e cognitiva rica em conteúdo, perfume das flores, expressão sensorial, felicidade e conhecimento.
O que acontece no cérebro de uma criança quando brinca?
Os benefícios das brincadeiras para as crianças estão presentes em todos os níveis (fisiológicos-emocionais, comportamentais e cognitivos), isso não é um mistério. Na verdade, podemos falar de múltiplas repercussões:
  • Regula o humor e ansiedade.
  • Promove atenção, aprendizagem e memória.
  • Reduz o stress, favorecendo a calma neuronal, bem-estar e felicidade.
  • Amplia a sua motivação física, graças à qual os músculos reagem impulsionando-as a brincar.
  • Tudo isso promove um estado ótimo de imaginação e criatividade, ajudando-as a apreciar a fantasia do que as rodeia.
A sociedade tem alimentado a hiperpaternalidade, que é a obsessão dos pais para que seus filhos tenham habilidades específicas para assegurar uma boa profissão no futuro. Esquecemo-nos, como sociedade e como educadores, que o valor das crianças não é definido por uma nota na escola e que com os esforços para priorizar os resultados, negligenciamos as habilidades para a vida.
“O valor das nossas crianças é que desde pequenas precisam que as amemos de forma independente, elas não são definidas pelas suas realizações ou fracassos, mas por serem elas mesmas, únicas por natureza. Quando somos crianças, não somos responsáveis por aquilo que recebemos na infância, mas, quando adultos, somos inteiramente responsáveis por corrigi-lo.”
Simplificar a infância, educar bem
Dizemos sempre que cada pessoa é única, mas temos isso pouco interiorizado. Isso reflecte-se num simples facto: estabelecer um conjunto de regras para educar todos os nossos filhos.
Na verdade, esse é um equívoco generalizado que não é de todo coerente com o que acreditamos ser claro (que cada pessoa é única). Portanto, não é de se estranhar que a confluência de nossas crenças e ações resultem em confusão na criança.
Por outro lado, como afirma Kim Payne, professor e conselheiro estadunidense, estamos criando nossas crianças com excesso de quatro pilares:
  • Muita informação.
  • Muitas coisas.
  • Muitas opções.
  • Muita velocidade.
brincar2
Impedimo-las de explorar, refletir ou aliviar as tensões que acompanham a vida quotidiana. Enchemo-las de tecnologia, brinquedos e atividades escolares e extracurriculares, distorcemos a infância e, o que é pior, impedimo-las de brincar e se desenvolver.
Hoje em dia as crianças passam menos tempo ao ar livre do que as pessoas que estão na prisão. Por quê? Porque nós as mantemos “entretidas e ocupadas” em outras atividades que acreditamos mais necessárias, tentando fazer com que permaneçam imaculadas e sem manchas nas roupas. Isto é intolerável e, acima de tudo, extremamente preocupante. Consideremos algumas razões pelas quais devemos mudar isso …
  • Higiene excessiva aumenta a probabilidade de que as crianças desenvolvam alergias, como mostra um estudo do Hospital de Gotemburgo, Suécia.
  • Não lhes permitimos desfrutar do ar livre é uma tortura que limita seu desenvolvimento potencial criativo.
  • Mantê-las “agarradas” ao telemóvel, tablet, computador ou televisão é altamente prejudicial para nível fisiológico, emocional, cognitivo e comportamental.
Poderíamos continuar, mas neste momento a maioria de nós já encontrou inúmeras razões pelas quais está destruindo a magia da infância. Como o educador Francesco Tonucci diz:
“A experiência das crianças deveria ser o alimento da escola: sua vida, suas surpresas e descobertas. O meu professor fazia-nos sempre esvaziar os bolsos na sala de aula, porque estavam cheios de testemunhas do mundo exterior: bichos, cordas, cartas… Bem, hoje devem fazer o oposto, pedir às crianças para mostrarem o que carregam em seus bolsos. Desta forma, a escola se abriria para a vida, recebendo as crianças com os seus conhecimentos e trabalhando em torno deles “.
Esta certamente é uma maneira muito mais saudável de trabalhar com elas, educá-las e assegurar o seu sucesso. Se esquecermos isso em algum momento, devemos ter bem presente o seguinte: “Se as crianças não precisam de um banho urgente, não brincaram o suficiente.” Esta é a premissa fundamental de uma boa educação.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

D.Quixote de la mancha

A batalha dos moinhos de vento

Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater.
Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor, pois não eram gigantes mas simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote aproximou dos moinhos com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, a qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos. Dom Quixote respondeu que era Frestão quem tinha transformado os gigantes em moinhos.
Análise do trecho: Através deste breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos ver com clareza a loucura de Dom Quixote. Naquele momento, podemos observar, Sancho Pança comportar-se com as mesmas idéias de nossa sociedade quando defronta-se com algo fora dos padrões, fora do cotidiano, fora da normalidade petrificada que ela mesma impõe. E com mesma atitude, demostrando, apontando, avisando, porém nada fazendo mediante o fato.
Livro Dom QuixoteDom Quixote não tinha consciência do que fazia. Ele havia se aprofundado tanto naquele mundo irreal que começou a ver coisas. Logo após o choque com os moinhos ele percebe com clareza que os gigantes de fato eram moinhos, porém sua imaginação o faz achar que algum mago o hipnotizou, fazendo ele ver nos moinhos os gigantes. Sempre havia uma forma da realidade transformar-se em irrealidade.

A batalha contra o “exército de ovelhas”

Neste capítulo do livro, é relatado uma das aventuras de Dom Quixote, o encontro com dois rebanhos de ovelhas. O cavaleiro, com todo o seu sonho, criou paisagens e personagens que não existiam, atribuindo-lhes armas, coroas, escudos que na verdade não existiam, eram somente animais. Foi então que o “herói” avançou em direção aos rebanhos e, como sempre foi surrado pelos pastores e pelas próprias ovelhas.
Trecho: Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é capaz de se imaginar em um campo, que está cheio de ovelhas, dois grandes exércitos, com seus generais e cavalos, guerreando. Aqui, Sancho Pança, também reprime o nobre homem, repetindo atitudes de nossa sociedade. Ele faz um papel de “acredite se quiser”, concordando com os sonhos de seu amo apenas para satsifazê-lo, ou seja, se não podia controlá-lo, juntava-se a ele.

Sancho Pança conquista suas ilhas prometidas

Desacreditado em receber sua ilha, Sancho Pança ganhou-a com muito orgulho. Pelo fato de acreditar e acompanhar um cavaleiro, tinha muito prestígio na sociedade. Sancho Pança resolveu vários problemas durante seu curto encontro com o poder, mas a população, que estava apenas fazendo uma brincadeira com o escudeiro, afetou os sentimentos do “governador”, fazendo-o abdicar ao cargo e voltar a sua vida antiga.
Análise do trecho: Nesta passagem do livro, analisamos como a sociedade, representada por Sancho Pança, é frágil. Ao acreditar estar recebendo os reinos prometidos por “nosso herói”, o fiel escudeiro rende-se à fantasia de Dom Quixote, movido pela ganância e pelo poder. Em contra partida, sua análise mais crítica do fato demonstra a atitude de deboche e desprezo dos habitantes da ilha, pouco se importando com o estado do ajudante e do próprio cavaleiro. Não refletiram se Dom Quixote tinha algum problema mental ou se precisava de ajuda. Ao contrário, envez de ajudá-lo, contribuíram para a sua ridicularização.

Causas do surgimento de Dom Quixote:

Perda da riqueza – Dom Quixote era um fidalgo, filho de pais ricos. No entanto, durante sua vida, ele vai perdendo sua riqueza, pagando dívidas e comprando livros. Por isso, mergulha na literatura em busca da solução desta dificuldade, até demais.
Mudança em sua vida – Além de perder sua riqueza, Dom Quixote, ao nosso ver, começa a agir como um cavaleiro em busca de uma mudança, uma nova vida. Ele já tinha uma idade relativamente avançada e vivia muito só. Por isso deixa-se levar por imaginação e passa a viver num mundo ilusório, fantasioso.

Consequências da “loucura” de Dom Quixote

Lesão às pessoas – Ao agir como Dom Quixote, o cavaleiro não distinguia as pessoas com quem encontrava, prejudicando algumas e, consequentemente, auxiliando outras, física e financeiramente.
Perda da história – Quando os amigos de Dom Quixote descobrem a causa de sua “insanidade”, decidem por acabar de vez com ela, queimando todas as suas novelas de cavalaria. Por outro lado, ao agir desta forma, a sociedade comprova seu poder, eliminando algo que possa causar mais problemas futuros, que possa incomodá-la.
Morte do personagem – Dom Quixote, inconsciente de seus atos, não percebe o desgaste de seu corpo e, infelizmente, como ele próprio afirma, só retorna à realidade quando já está nos momentos finais de sua vida. Morre arrependido, mas em paz por tê-la feito a tempo.

Conclusão

O livro de Miguel de Cervantes retoma a história do povo espanhol e da Europa, retratando as aventuras de seus inúmeros cavaleiros, sendo por isso considerado a última novela de cavalaria. Critica também as atitudes da sociedade e como alguns componentes desta alertaram para o problema de Dom Quixote e se esforçaram para tentar solucioná-lo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Irmaos Metralhas


Os Irmãos Metralha eram os meus vilões preferidos da Disney, um grupo de malfeitores fracassados que nos proporcionou momentos muito divertidos, nas suas inúmeras tentativas de assaltar a Caixa Forte do Tio Patinhas.

Os Irmãos Metralha (Beagle Boys), um trio de irmãos que tinha números em vez de nomes (176-761, 176-671, 176-176), foram uma criação do mestre Carl Barks, e apareceram pela primeira vez com esse nome em 1951, na revista #134 “Walt Disney Comics and Stories” Na versão original apareceram com camisolas vermelhas, mas no Brasil apareciam com uns uniformes laranja, mas uma coisa era comum nas suas aparições, tentavam constantemente assaltar a caixa forte do Patinhas, algo que acabava com eles sempre atrás das grades.

Numa história da década de 80, o velho avarento desiste de lutar contra eles, e entrega a sua fortuna e a sua caixa forte a estes vilões, indo viver para a casa do Donald. Estes depois de se divertirem com uns mergulhos na caixa forte, rapidamente ficam fartos do presente, quando o têm que defender todos os dias dos ataques de outros criminosos, ou então de terem que estar sempre ao telefone a resolver os negócios relacionados com a fortuna. Esta história do autor Giogio Cavazzano, acaba com os irmãos a entregar de novo a caixa forte ao Tio Patinhas, e a prometerem não o atacar durante um tempo. Eu gostava muito dos planos que envolviam negócios legítimos dos Irmãos, como o de estarem a construírem um edifício perto da Caixa Forte e aproveitarem para cavar um túnel até ela.



A dada altura as histórias Disney no Brasil começaram a ser feitas por Brasileiros, e os Irmãos Metralha foram dos que mais beneficiaram com isso, já que ganharam algum destaque graças a 2 integrantes que se tornaram famosos, o Vovô Metralha e o Azarado (1313), em especial nas histórias que o Vovô contava sobre os seus antepassados e de como o Azarado os impedia sempre de terem sucesso.

Existiu de tudo um pouco nessas aventuras, eles na era medieval, como gangsters (há uma história fenomenal no estilo do filme Padrinho), envolvidos em elementos relacionados com a mitologia Grega ou Romana, ou recriações de lendas conhecidas por todos. Tudo narrado pelo Vovô, e com o 1313 a ser sempre o alvo de uma bengalada no final. Essas histórias vinham quase sempre do brilhante Ivan Saidenberg, um dos melhores autores brasileiros e que deixou a sua marca também nestas personagens.

Outra coisa foi a aparições de mais Metralhas com alguma particularidade, havia o intelectual, o brincalhão, e por aí fora. Na televisão, apareceram bastantes vezes na série Ducktales, com as suas camisolas vermelhas e com algumas mudanças em relação à bd (como uma matriarca em vez de um patriarca).


Apesar de ser uma constante os ataques à caixa forte, também havia muita história em que faziam outros roubos, ou sofriam por não terem sucesso neles. Aliás eles por vezes faziam-me pensar nos vilões de Duarte e Companhia, que padeciam do mesmo mal. Quem mais era fã destes vilões?

domingo, 15 de janeiro de 2017

Santo Quintino

Santo Quintino é uma freguesia portuguesa do concelho de Sobral de Monte Agraço, com 28,88 km² de área e 3 706 habitantes (2011)[1]. A sua densidade populacional é de 128,3 hab/km².

A Igreja de São Quintino fica a 40Km noroeste de Lisboa, na freguesia de Santo Quintino no concelho de Sobral de Monte Agraço. É de 1530, construída em estilo manuelino. Terão sido os Francos que trouxeram a devoção do São Quintino. Supôe-se que a documentação relativa a Santo Quintino se terá perdido aquando do terramoto de Lisboa de 1755.


O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Igreja de São Quintino
A igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1910.

A história da igreja de São Quintino de Sobral de Monte Agraço é, em muitos aspectos, análoga à da vizinha matriz de Arruda dos Vinhos. Na época medieval, o seu orago era outro (existem referências nas Inquirições de D. Afonso III a uma igreja dedicada a Santa Maria de Monte Agraço) e foi preciso esperar pelas primeiras décadas do século XVI para que o edifício adquirisse o seu aspecto geral actual. Ao anterior conjunto deve pertencer o arco quebrado entaipado, localizado a Norte do portal principal, e que se pressupõe ter sido a entrada principal do templo medieval, que deveria, desta forma, ser de nave única. Dessa primitiva igreja devem ser também três capitéis estilisticamente conotados com a transição para o Gótico, que se conservam no interior do actual monumento.

A origem da renovação verificada é, tal como em Arruda, tradicionalmente atribuída ao rei D. Manuel. Em 1520, este terá ordenado a reedificação integral do monumento, datando dos anos imediatamente seguintes o essencial dos trabalhos. Ao que tudo indica, o projecto avançou com relativa rapidez, uma vez que o ano de 1530 está inscrito em duas cartelas do portal principal e que a imagem de São Quintino (que actualmente se conserva na capela lateral Sul) ostenta a data de 1532.
Artisticamente, o templo é um produto caracteristicamente manuelino, de assinalável qualidade. O corpo é de três naves, seccionadas em cinco tramos por arcos formeiros de volta perfeita, cujas colunas possuem anéis de decoração vegetalista, numa solução espacial e estética muito próxima à da vizinha Matriz de Arruda dos Vinhos. O portal principal, pelo contrário, é mais cuidado: de arco canopial, é enquadrado por exuberante composição gabletada, com dupla moldura superior e múltiplos elementos decorativos, com nicho axial ladeado por dois medalhões. Finalmente, a cabeceira é tripartida e escalonada, com capela-mor rectangular e absidíolos quadrangulares, uniformemente cobertos com abóbadas polinervadas.

Terminada a campanha de arquitectura, os promotores dedicaram-se a actualizar esteticamente o templo. Dos trabalhos efectuados nas décadas seguintes, destaca-se o que resta do retábulo de São Quintino, encomendado a Gregório Lopes em 1544. Ele não sobreviveu até aos nossos dias e as tábuas que se conservam no interior do templo, já de cronologia maneirista e reveladoras de uma estética aparentada com a de Giulio Romano, saíram da oficina de Diogo Contreiras (SERRÃO, 2002, pp.126 e 228). Do mesmo período, ou ligeiramente anterior, é o frontal de altar, revestido com azulejos hispano-árabes, um dos conjuntos mais importantes desta modalidade artística que se conserva no aro de Lisboa.

As obras continuaram pelas décadas seguintes, contando-se a capela baptismal (em cuja cúpula existe a inscrição de 1592) e o revestimento azulejar das paredes da nave (datado de 1618), e que tem a particularidade de integrar painéis figurativos com representações de São Quintino, Anunciação e Visitação. No século XVIII, registaram-se outras importantes empreitadas artísticas. Admite-se que, ainda na primeira metade da centúria, se tenham verificado alterações nos alçados, mas o monumento carece de um estudo monográfico rigoroso que esclareça cabalmente as dúvidas que presentemente subsistem a esse respeito. O que não levanta problemas de atribuição setecentista são os vários painéis de azulejos azuis e branco, saídos das oficinas lisboetas dos grandes mestres azulejadores do reinado de D. João V, com cenas da vida de São Quintino.

O restauro do monumento iniciou-se na década de 30 do século XX e continuou pelos anos seguintes. A uma primeira iniciativa de carácter consolidador, realizada em 1934, seguiu-se a campanha de intervenção integral, realizada a partir de 1940. Dos trabalhos então efectuados conta-se a demolição de alguns anexos, a substituição de azulejos em mau estado, bem como acções de grande impacto ao nível dos telhados e dos alçados do conjunto.

O Forte do Alqueidão, também referido como Forte Grande, localiza-se a cerca de 2 quilómetros a sul de Sobral de Monte Agraço, na freguesia de São Quintino, Concelho de Sobral de Monte Agraço, Distrito de Lisboa, em Portugal. É uma das principais 152 estruturas fortificadas construídas sob a orientação do general Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das invasões francesas, com o intuito de defender Lisboa das tropas napoleónicas.

A 439 metros acima do nível do mar, no alto da serra de Monte Agraço, integra um conjunto de oito fortificações (fortes e redutos) na região do concelho, que integravam a 1ª das chamadas Linhas de Torres, cujo papel foi decisivo na vitória luso-britânica à época da 3ª invasão francesa do país. De sua posição o visitante descortina uma magífica vista da paisagem envolvente, alcançando mesmo, em dias claros, a serra de Sintra e as Portas do Sol, no Castelo de Santarém.

Neste forte estava instalado o posto de comando das Linhas, uma vez que se encontrava na cota mais alta de todo o sistema, adiante do qual se estendia o campo de batalha esperado. Dispunha de contato visual directo com a serra do Socorro, onde se articulavam os sinais de comunicação tanto para a zona de Torres Vedras como para o litoral.

O sítio foi desmatado, permitindo apreciar as posições de artilharia, as trincheiras e os fossos que reforçavam o complexo defensivo.

No Verão de 2009 teve início a segunda campanha de prospecção arqueológica no forte, promovida pela Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço no âmbito do "Projecto Intermunicipal da Rota Histórica das Linhas de Torres", financiado pelo Mecanismo Financeiro EEA GRANTS.

Sob a direcção do arqueólogo Artur Rocha, contou com a participação de jovens do concelho integrados num programa municipal de ocupação de tempos livres, o "Jovens à Descoberta do Património".

As escavações arqueológicas efectuadas permitiram aos arqueólogos descobrir o Quartel do Governador, um paiol e uma estrutura de armazenamento de armamento, que os levou a concluir que o forte foi usado como posto de comando do general Wellington.

No concelho do Sobral encontram-se ainda os quartéis-generais de Arthur Wellesley, 1.º Duque de Wellington e de William Carr Beresford.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Simbolo Perdido - Dan Brown

 4 - O Símbolo Perdido
Sinopse: Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas.
Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo.
Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.
Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.
Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico.
O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está.
Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos. 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Aprendiz

Coisas que eu sei.
"A única página em branco na minha vida se chama amanhã. Hoje estou vivendo conforme sussurra minha alma. O ontem fortaleceu meus passos. Sem ele jamais chegaria onde estou hoje e muito menos com a fé no amanhã. Dias cinzas são testes de sobrevivência. Eu continuo sendo aprendiz."
- Vitor Ávila

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

domingo, 8 de janeiro de 2017

Enigma 5876

Monumento senegalense

Muitos nunca nem ouviu falar nesta estátua antes, a grande mídia nunca te contou sobre ela né ? e nem vai contar : O Monumento Renascença Africana" no Senegal tem 60 metros de bronze, com uma incrível vista para o Oceano Atlântico. Projetada por um arquiteto senegalês. Representa o Renascimento e liberdade do povo africano !

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Puzzle de 1000 pecas

Corrente de Amizade


  

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A mulher que está a ler isto é bonita e forte e eu adoro-a.
Ajude-a a viver a sua vida  ao máximo.
Por favor, promova-a e faça-a superar todas as expectativas.
Ajude-a a brilhar nos lugares mais obscuros onde é impossível amar.
Proteja-a o tempo todo e erga-a quando ela mais precisar de Ti, 
fazendo-a saber que ela caminha Contigo e que ela estará sempre segura.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Poupe agua

Pense duas vezes antes de desperdiçar água....