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30 de junho de 2018
17 de maio de 2018
7 de abril de 2018
2 de abril de 2018
4 de fevereiro de 2018
16 de julho de 2017
O que nunca sabemos ou não Lembramos...
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Os Três Reis Magos
. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
. O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
. O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo
1 - As Pirâmides do Egito
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilônia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou O Túmulo de máusolo em Éfeso )
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.
As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hinoUtqueant laxis (dó) Para que possam
Resonare fibris ressoar as
Mira gestorum maravilhas de teus feitos
Famulli tuorum com largos cantos
Solve polluit apaga os erros
Labii reatum dos lábios manchados
Sancti Ioannis Ó São João
1 - As Pirâmides do Egito
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilônia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou O Túmulo de máusolo em Éfeso )
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.
As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hinoUtqueant laxis (dó) Para que possam
Resonare fibris ressoar as
Mira gestorum maravilhas de teus feitos
Famulli tuorum com largos cantos
Solve polluit apaga os erros
Labii reatum dos lábios manchados
Sancti Ioannis Ó São João
Os Sete Pecados Capitais
(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo) . Gula . Avareza .. Soberba .. Luxúria .. Preguiça .. Ira .. Inveja As Sete Virtudes (para combater os pecados capitais) . Temperança.....(gula) . Generosidade..(avareza) . Humildade........(soberba) . Castidade.........(luxúria) . Disciplina.........(preguiça) . Paciência..........(ira) . Caridade...........(inveja) Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas" Os dias, nos demais idiomas- com excessão da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios . Domingo - dia do Sol . Segunda - dia da Lua . Terça - dia de Marte . Quarta - dia de Mercúrio . Quinta - dia de Júpiter . Sexta - dia de Vênus . Sábado - dia de Saturno As Sete Cores do Arco-Íris Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho. . Vermelho . Laranja . Amarelo . Verde . Azul . Anil . Violeta Os Doze Meses do Ano - Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares - Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma; - Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro; - Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte; - Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas; - Junho: mês que homenageia Juno, protetora das mulheres; - Julho: no primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César; - Agosto: inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto; - Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem; - Outubro: na contagem dos romanos, era o oitavo mês; - Novembro: vem do latim novem (nove); - Dezembro: era o décimo mês Os Doze Apóstolos 1 - Simão Pedro 2 - Tiago ( o maior ) 3 - João 4 - Filipe 5 - Bartolomeu 6 - Mateus 7 - Tiago ( o menor ) 8 - Simão 9 - Judas Tadeu 10 - Judas Iscariotes 11 - André 12 - Tomé. ***Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar. Os Doze Profetas do Antigo Testamento 1 - Isaías 2 - Jeremias 3 - Jonas 4 - Naum 5 - Baruque 6 - Ezequiel 7 - Daniel 8 - Oséias 9 - Joel 10 - Abdias 11 - Habacuque 12 - Amos Os Quatro Evangelistas e a Esfinge . Lucas (representado pelo touro) . Marcos (representado pelo leão) . João (representado pela águia) . Mateus (representado pelo anjo) Os Quatro Elementos e os Signos . Terra (Touro - Virgem - Capricórnio) . Água (Câncer - Escorpião - Peixes) . Fogo (Carneiro - Leão - Sagitário) . Ar (Gêmeos - Balança - Aquário) As Musas da Mitologia Grega (a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes) 1 - Urânia ( astronomia ) 2 - Tália ( comédia ) 3 - Calíope ( eloqüência e epopéia ) 4 - Polímnia ( retórica ) 5 - Euterpe ( música e poesia lírica ) 6 - Clio ( história ) 7 - Érato ( poesia de amor ) 8 - Terpsícore ( dança ) 9 - Melpômene ( tragédia ) Os Sete Sábios da Grécia Antiga 1 - Sólon 2 - Pítaco 3 - Quílon 4 - Tales de Mileto 5 - Cleóbulo 6 - Bias 7 - Períandro Os Múltiplos de Dez (os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...) NOME (Símbolo) = fator de multiplicação Yotta (Y) = 1024 = 1.000.000.000.000.000.000.000. Zetta (Z) = 1 021 = 1.000.000.000.000.000.000.000 Exa (E) = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000 Peta (P) = 1015 = 1.000.000.000.000.000 Tera (T) = 1012 = 1.000.000.000.000 Giga (G) = 109 = 1.000.000.000 Mega (M) = 106 = 1.000.000 kilo (k) = 10 3 = 1.000 hecto (h) = 102 = 100 deca (da) = 101 = 10 uni = 10 0 = 1 deci d, 10-1 = 0,1 centi c, 10-2 = 0,01 mili m, 10-3 = 0,001 micro µ, 10-6 = 0,000.0001 nano n, 10 -9= 0,000.000.001 pico p, 10-12 = 0, 000.000.000.001 femto f, 10-15 = 0,000.000.000.000.001 atto a, 10 -18 = 0,000.000.000.000.000.001 zepto z, 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000.001 yocto y, 10 -24 = 0,000.000.000.000.000.000.000. exa..................deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis". penta...............deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco". tera..................do grego "téras" que significa "monstro". giga..................do grego "gígas" que significa "gigante". mega...............do grego "mégas" que significa "grande". hecto...............do grego "hekatón" que significa "cem". deca.................do grego "déka" que significa "dez". deci..................do latim "decimu" que significa "décimo". mili...................do latim "millesimu" que significa "milésimo". micro...............do grego "mikrós" que significa "pequeno". nano.................do grego "nánnos" que significa "anão". pico..................do italiano "piccolo" que significa "pequeno". Conversão entre unidades cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts horsepower 1 hp = 745,7 Watts polegada 1 in (1??) = 2,54 cm pé 1 ft (1?) = 30,48 cm jarda 1 yd = 0,9144 m angström 1 Å = 10-10 m milha marítima =1852 m milha terrestre 1mi = 1609 m tonelada 1 t = 1000 kg libra 1 lb = 0,4536 kg hectare 1 ha = 10.000 m2 metro cúbico 1 m3 = 1000 l minuto 1 min = 60 s hora 1 h = 60 min = 3600 s grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = ?273 K (Kelvin) grau fahrenheit =32+(1,8 x ºC Os Dez Números Arábicos Os símbolos tem a ver com os ângulos o 0 não tem ângulos o número 1 tem 1 ângulo o número 2 tem 2 ângulos o número 3 tem 3 ângulos etc... |
As Datas de Casamento
1 ano - Bodas de Algodão
2 anos - Bodas de Papel
3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos - Bodas de Platina ou Safira
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho
1 ano - Bodas de Algodão
2 anos - Bodas de Papel
3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos - Bodas de Platina ou Safira
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho
Os Sete Anões
. Dunga
. Zangado
.. Atchin
.. Soneca
.. Mestre
.. Dengoso
.. Feliz
. Dunga
. Zangado
.. Atchin
.. Soneca
.. Mestre
.. Dengoso
.. Feliz
E também curiosidades:
1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " ( zero mortos ).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para indicar que tudo está bem.
2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" ) abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".
3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história
. Espadas: Rei David ( Israel )
.. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
.. Copas: Carlos Magno ( França )
.. Ouros: Júlio César ( Roma )
4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ).
Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo ".
6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando " Não sou daqui ".
7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).
Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um " O " no final do nome. O erro permanece até hoje.
2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" ) abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".
3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história
. Espadas: Rei David ( Israel )
.. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
.. Copas: Carlos Magno ( França )
.. Ouros: Júlio César ( Roma )
4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ).
Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo ".
6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando " Não sou daqui ".
7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).
Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um " O " no final do nome. O erro permanece até hoje.
9 de abril de 2016
CICLO DE CONCERTOS
Começa este sábado, dia 9 de Abril o VI Ciclo do Órgão Histórico da Igreja de São Vicente de Fora.
O Patriarcado de Lisboa e a Editora Althum.com têm a honra de convidar V. Exª para o próximo concerto do VI Ciclo de Concertos.
Concerto de órgão na Igreja de São Vicente de Fora,
dia 9 de Abril,
sábado,
às 17h.
Organista Rui Soares
- Tocatas, Variações e Batalhas.
Gostaríamos de contar com a vossa presença e divulgação.
Entrada livre.
Informações e reservas: info@althum.com | 919 745 338
Concerto de órgão na Igreja de São Vicente de Fora,
dia 9 de Abril,
sábado,
às 17h.
Organista Rui Soares
- Tocatas, Variações e Batalhas.
Gostaríamos de contar com a vossa presença e divulgação.
Entrada livre.
Informações e reservas: info@althum.com | 919 745 338
21 de agosto de 2015
O dia em que Portugal deu o salto para o mundo
Na madrugada de 21 de Agosto de 1415 uma poderosa armada com 20 mil homens preparava-se para conquistar Ceuta. Era o princípio de uma aventura que deixou marcas profundas no futuro e na identidade de Portugal.
Na madrugada de 21 de Agosto de 1415, quando o sol começou a nascer, os habitantes de Ceuta podiam ver na linha do horizonte que se perdia no mar um cenário tão grandioso como assustador.
A pouca distância da costa, mais de 200 naus, fustas e galés preparava-se para desembarcar os primeiros soldados da expedição de uns 20 mil homens que D. João I, rei de Portugal, tinha armado para conquistar a cidade. Pela primeira vez na sua história de menos de quatro séculos, os portugueses arriscavam sair do seu ancoradouro europeu e conquistar um pedaço do continente africano que, sob diferentes conceitos e ideologias, haveria de permanecer no seu consciente colectivo até 1974. Poucas datas da história nacional encerram o mesmo peso e o mesmo significado desse dia de há 600 anos, quando Ceuta caiu nas mãos dos portugueses após uma batalha que durou entre as seis da manhã e as sete e meia da tarde.
Sabe-se pela Crónica da Tomada de Ceuta escrita por volta de 1450 por Gomes Eanes de Zurara que D. João I pensava numa operação militar no exterior das suas fronteiras desde 1409. Por essa altura, o rei já sabia da iminência de um tratado de paz que poria fim a um quarto de século de hostilidades abertas ou veladas com Castela. Com a assinatura do tratado de Ayllon, a 31 de Outubro de 1411, as tréguas com o inimigo castelhano são prolongadas até à maioridade do rei Juan II, em 1419, o que permitia a D. João I pensar em novas ousadias. As oportunidades com que se confrontavam não eram muitas. O alvo das suas ambições podia ser o reino de Granada, o último bastião mouro na Península Ibérica, a Itália ou o Norte de África. No primeiro caso, qualquer movimento enfureceria os castelhanos, que pela tradição da Reconquista tinham direito natural a conquistar os territórios a sul das suas fronteiras. As ilhas italianas ficavam longe e obrigavam a verter sangue cristão. África era por todas as razões o destino mais lógico nas conjecturas do rei que, desde muito cedo encontrou nos seus filhos mais velhos, D. Duarte, D. Henrique e D. Pedro, um apoio entusiástico.
O projecto da conquista de Ceuta ter-lhe-á sido apresentado pelo seu vedor da Fazenda, João Afonso de Alenquer (1395-1433), conhecedor das riquezas da cidade. Ceuta, diria Alenquer citado por Zurara, “é uma muito notável cidade e muito azada para se tomar”, para lá de ser “muito rica e muito formosa”. Determinado o destino, era necessário começar as preparações no maior segredo. Para começar, era preciso conhecer o terreno. Uma missão que foi entregue em 1412 ao prior do Hospital, D Álvaro Gonçalves Camelo e ao capitão de mar e anadel-mor dos besteiros, Afonso Furtado. Sob o disfarce de uma viagem à Sicília, ambos passam por Ceuta numa clara operação de espionagem. No regresso, trazem informações sobre as praias para o desembarque, as muralhas, a localização das suas 70 portas e postigos. O prior fez até uma maqueta para mostrar “os lugares por onde a cidade podia receber combate”, escreveu Zurara.
O rei começa então a fazer contas. Preocupava-se com os gastos da operação e com a sua viabilidade – ou pelo menos, para sublinhar o seu zelo e reflexão, foi essa a ideia que Zurara quis inscrever na História. D. João I afligia-se com a falta de dinheiro e com os limites para lançar novos impostos – seria um “escândalo para o povo”; com a distância de Ceuta e ausência de meios de transporte para lá chegar; com a falta de gente; com a incerteza sobre o futuro das relações com Castela; com as dúvidas sobre os proveitos a tirar da conquista; e com suspeitas sobre os custos de manutenção da praça. Era uma agenda difícil de gerir.
A corrida contra o tempo
Garantido o apoio dos filhos, o rei procura obter a aliança do Condestável, D. Nuno Álvares Pereira, que após Aljubarrota se tornara na estrela do regime, e da sua mulher, Filipa de Lancastre. Após a sua anuência, D. João manda apressar os preparativos no início de 1414. Até ao ataque faltava mais de um ano e meio e o sucesso da sua estratégia só seria possível se as operações permanecessem na maior das discrições. Em Julho desse ano, porém, os planos reais saem do círculo estrito dos seus colaboradores e tiveram de ser discutidos com o seu Conselho. No dia 23 de Julho, uma parte dos 32 conselheiros do rei é convocada para Torres Vedras. D. João trata então de “propor este feito [a conquista de Ceuta]e determinar o termo certo em que com a graça de Deus hajamos de partir”. Os conselheiros apoiam o plano. No final são obrigados a jurar segredo sob o Santo Lenho de Vera Cruz e o Livro dos Evangelhos, informa-nos Zurara.
Na madrugada de 21 de Agosto de 1415, quando o sol começou a nascer, os habitantes de Ceuta podiam ver na linha do horizonte que se perdia no mar um cenário tão grandioso como assustador.
A pouca distância da costa, mais de 200 naus, fustas e galés preparava-se para desembarcar os primeiros soldados da expedição de uns 20 mil homens que D. João I, rei de Portugal, tinha armado para conquistar a cidade. Pela primeira vez na sua história de menos de quatro séculos, os portugueses arriscavam sair do seu ancoradouro europeu e conquistar um pedaço do continente africano que, sob diferentes conceitos e ideologias, haveria de permanecer no seu consciente colectivo até 1974. Poucas datas da história nacional encerram o mesmo peso e o mesmo significado desse dia de há 600 anos, quando Ceuta caiu nas mãos dos portugueses após uma batalha que durou entre as seis da manhã e as sete e meia da tarde.
Sabe-se pela Crónica da Tomada de Ceuta escrita por volta de 1450 por Gomes Eanes de Zurara que D. João I pensava numa operação militar no exterior das suas fronteiras desde 1409. Por essa altura, o rei já sabia da iminência de um tratado de paz que poria fim a um quarto de século de hostilidades abertas ou veladas com Castela. Com a assinatura do tratado de Ayllon, a 31 de Outubro de 1411, as tréguas com o inimigo castelhano são prolongadas até à maioridade do rei Juan II, em 1419, o que permitia a D. João I pensar em novas ousadias. As oportunidades com que se confrontavam não eram muitas. O alvo das suas ambições podia ser o reino de Granada, o último bastião mouro na Península Ibérica, a Itália ou o Norte de África. No primeiro caso, qualquer movimento enfureceria os castelhanos, que pela tradição da Reconquista tinham direito natural a conquistar os territórios a sul das suas fronteiras. As ilhas italianas ficavam longe e obrigavam a verter sangue cristão. África era por todas as razões o destino mais lógico nas conjecturas do rei que, desde muito cedo encontrou nos seus filhos mais velhos, D. Duarte, D. Henrique e D. Pedro, um apoio entusiástico.
O projecto da conquista de Ceuta ter-lhe-á sido apresentado pelo seu vedor da Fazenda, João Afonso de Alenquer (1395-1433), conhecedor das riquezas da cidade. Ceuta, diria Alenquer citado por Zurara, “é uma muito notável cidade e muito azada para se tomar”, para lá de ser “muito rica e muito formosa”. Determinado o destino, era necessário começar as preparações no maior segredo. Para começar, era preciso conhecer o terreno. Uma missão que foi entregue em 1412 ao prior do Hospital, D Álvaro Gonçalves Camelo e ao capitão de mar e anadel-mor dos besteiros, Afonso Furtado. Sob o disfarce de uma viagem à Sicília, ambos passam por Ceuta numa clara operação de espionagem. No regresso, trazem informações sobre as praias para o desembarque, as muralhas, a localização das suas 70 portas e postigos. O prior fez até uma maqueta para mostrar “os lugares por onde a cidade podia receber combate”, escreveu Zurara.
O rei começa então a fazer contas. Preocupava-se com os gastos da operação e com a sua viabilidade – ou pelo menos, para sublinhar o seu zelo e reflexão, foi essa a ideia que Zurara quis inscrever na História. D. João I afligia-se com a falta de dinheiro e com os limites para lançar novos impostos – seria um “escândalo para o povo”; com a distância de Ceuta e ausência de meios de transporte para lá chegar; com a falta de gente; com a incerteza sobre o futuro das relações com Castela; com as dúvidas sobre os proveitos a tirar da conquista; e com suspeitas sobre os custos de manutenção da praça. Era uma agenda difícil de gerir.
A corrida contra o tempo
Garantido o apoio dos filhos, o rei procura obter a aliança do Condestável, D. Nuno Álvares Pereira, que após Aljubarrota se tornara na estrela do regime, e da sua mulher, Filipa de Lancastre. Após a sua anuência, D. João manda apressar os preparativos no início de 1414. Até ao ataque faltava mais de um ano e meio e o sucesso da sua estratégia só seria possível se as operações permanecessem na maior das discrições. Em Julho desse ano, porém, os planos reais saem do círculo estrito dos seus colaboradores e tiveram de ser discutidos com o seu Conselho. No dia 23 de Julho, uma parte dos 32 conselheiros do rei é convocada para Torres Vedras. D. João trata então de “propor este feito [a conquista de Ceuta]e determinar o termo certo em que com a graça de Deus hajamos de partir”. Os conselheiros apoiam o plano. No final são obrigados a jurar segredo sob o Santo Lenho de Vera Cruz e o Livro dos Evangelhos, informa-nos Zurara.
5 de maio de 2015
Dia Internacional da Cultura Portuguesa, promovido pela CPLP
No Dia da Língua Portuguesa, ação espalha poesia nos transportes de Lisboa
Os usuários dos transportes de Lisboa, têm um encontro marcado com a poesia em língua portuguesa no próximo dia 5 de maio. Em comemoração ao Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), os utentes serão presenteados com marcadores de livros e folhetos contendo poemas de autores lusófonos.
Para além disso, pendurantes com versos em língua portuguesa acompanharão as viagens de quem utilizar os transportes da CARRIS, levando aos utentes dos Transportes Públicos de Lisboa a fruição da poesia em língua portuguesa, que glosando Fernando Pessoa, «é o som presente d’esse mar futuro».
A ação é uma parceria entre a Conexão Lusófona, a Associação 8 Séculos de Língua Portuguesa, a Fundação Portugal-África, a Editora Leya e os Transportes de Lisboa e integra as comemorações dos oito séculos da língua portuguesa.
23 de setembro de 2014
Funcionamento de um porta-avões
Quando a marinha americana quer impressionar as pessoas, basta aparecer com um dos seus super porta-aviões. Projetando-se por 20 andares acima da água e estendendo-se por 333 metros de proa à popa (tão longo quanto a altura do edifício Chrysler de 77 andares), seu tamanho é assustador. Mas o tamanho não é o mais impressionante, e sim o cenário de intensa movimentação no convés de vôo. Quando a tripulação está em pleno vapor, pode lançar ou recolher um avião a cada 25 segundos, em apenas uma fração de espaço de uma pista de pouso normal.
Neste artigo, descobriremos tudo sobre o moderno porta-aviões da classe Nimitz da Marinha americana. Veremos o que acontece nos diferentes conveses, analisaremos as fantásticas máquinas que ajudam a lançar e a recolher as aeronaves e aprenderemos um pouco sobre como é o dia-a-dia a bordo dessa enorme base flutuante. Conforme veremos, o porta-aviões moderno é um dos veículos mais sensacionais já criado.
Em seu nível mais básico, um porta-aviões é simplesmente um navio equipado com um convés de vôo, uma área livre para decolagens e pousos de aviões. Esse conceito é quase tão antigo quanto os próprios aviões. Em menos de dez anos após o vôo histórico dos irmãos Wright em, 1903 (em inglês), os Estados Unidos, o Reino Unido e a Alemanha estavam realizando testes com lançamentos de vôos em plataformas de navios de guerra. Os experimentos foram um sucesso e várias forças navais começaram a adaptar os navios de guerra para esse propósito. Os novos transportadores possibilitavam o transporte de aeronaves militares de curto alcance para qualquer lugar do mundo.
Foto cedida pelo U.S. Department of Defense O USS George Washington, um dos super porta-aviões nucleares da Marinha dos EUA |
Os porta-aviões não desempenharam um papel significativo na Primeira Guerra Mundial, mas foram o elemento principal de combate aéreo na Segunda Guerra Mundial. Por exemplo, os japoneses realizaram o ataque a Pearl Harbor em 1941(em inglês) com vários porta-aviões. Hoje, os super porta-aviões são uma peça-chave em quase todas as principais operações militares americanas. Embora o navio em si não possua grande utilidade como arma, o seu poderio aéreo faz toda a diferença entre vencer e perder.
Foto cedida pelo U.S. Dept. of Defense O USS Nimitz, um super porta-aviões da Marinha dos EUA |
Um dos maiores obstáculos no uso do poderio aéreo em guerras é transportar os aviões até o seu destino. Para manter uma base aérea em um território estrangeiro, os Estados Unidos (ou qualquer outra nação) devem fazer acordos especiais com o país anfitrião e seguir a legislação local, sujeita as alterações ao longo dos anos. É dispensável mencionar que esse procedimento pode ser bastante complicado em alguns lugares do mundo.
Segundo as leis internacionais de liberdade de navegação (em inglês), os porta-aviões e outros navios de guerra são reconhecidos como territórios soberanos em praticamente qualquer oceano. Desde que o navio não se aproxime muito da costa de qualquer outro país, a tripulação pode navegar como se estivesse em casa. Então, ao invés da Marinha dos EUA fazer acordos especiais com o país estrangeiro para instalar uma base militar, ela apenas movimenta um grupo tarefa nucleado em porta-aviões (frota formada por um porta-aviões e mais sete ou oito navios de guerra) livremente por todo o globo, como se fosse uma pequena parte dos EUA. Bombardeiros, caças e outras aeronaves podem sobrevoar o território inimigo para realizar uma infinidade de missões e depois voltar para a base. Na maioria dos casos, a Marinha podereabastecer (suprir) o grupo de forma contínua, permitindo que ele mantenha a sua posição indefinidamente.
Os porta-aviões podem navegar a uma velocidade superior a 35 nós (40 mph ou 64 km/h), o que lhes permite chegar a qualquer parte do oceano dentro de poucas semanas. Os Estados Unidos possuem atualmente seis esquadrões dispersos pelo mundo, prontos para entrar em ação assim que requisitados.
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Com cerca de um bilhão de peças individuais, os super porta-aviões americanos da classe Nimitz estão entre as máquinas mais complexas do planeta. Contudo, em nível conceitual, eles são bastante simples. Eles foram projetados para realizar quatro funções básicas:
- transportar uma variedade de aeronaves além-mar
- servir de pouso e decolagem para aviões
- operar como um centro de comando móvel para operações militares
- abrigar todas as pessoas envolvidas nessas atividades
Para cumprir essas tarefas, um porta-aviões deve combinar elementos de um navio, de uma base de força aérea e de uma pequena cidade. Dentre outros, ele precisa ter:
- um convés de vôo, uma superfície plana no alto do navio onde as aeronaves decolam e aterrissam;
- um convés de hangar, uma área coberta para armazenar as naves que não estão em uso;
- uma ilha, uma construção no alto do convés de vôo de onde os oficiais podem monitorar os vôos e o navio;
- espaço para a tripulação morar e trabalhar;
- uma casa de força com sistema de propulsão para locomover o navio de um ponto a outro e gerar eletricidade para a embarcação;
- diversos outros sistemas para prover alimentação e água potável e gerenciar aspectos que qualquer cidade tem que lidar, tais como: esgoto, lixo e correio, assim como estações de rádio e de televisão e jornais;
- o casco, a parte principal do navio, que flutua na água.
O diagrama abaixo mostra como esses componentes se interligam.
O casco de um navio é feito de um aço extremamente forte, medindo algumas polegadas de espessura. Ele é bastante eficiente na proteção contra fogo e danos de guerra. A estrutura de apoio do navio depende de três estruturas horizontais que se estendem por todo o casco: quilha (o esqueleto de ferro na parte inferior do navio), o convés de vôo e o convés do hangar.
A parte do casco que fica imersa na água é arredondada e relativamente estreita, enquanto a parte que fica acima da água se alonga, formando um espaço maior no convés de vôo. A parte inferior do navio é dotada de um fundo duplo, que é precisamente o que a expressão sugere. Há duas camadas de chapas de aço: a chapa inferior e a camada acima dela são separadas por um espaço vazio. O fundo duplo oferece uma proteção extra contra torpedos ou acidentes no mar. Se o inimigo atingir a parte inferior do navio, fazendo um buraco na camada de aço externa, a segunda camada evitará um vazamento de grandes proporções.
Desde os anos 50, quase todos os super porta-aviões americanos foram construídos pela Northrop Grumman Newport News (em inglês), de Newport News, na Virgínia. Para tornar o processo de construção mais eficiente, quase todos os super porta-aviões são montados em peças modulares separadas, chamadas superlifts. Cada superlift pode conter vários compartimentos (salas), englobando conveses múltiplos e pesando em torno de 80 a 900 toneladas (aproximadamente 70 a 800 toneladas métricas). O super porta-aviões é composto de quase 200 superlifts separados.
Foto cedida pela Northrop Grumman Newport News |
Foto cedida pela Northrop Grumman Newport News O USS Ronald Reagan, em construção na doca seca do Northrop Grumman Newport News |
Antes de colocar os módulos no navio, a equipe de construção reúne todo o corpo de aço e instala quase toda a fiação e as tubulações. Em seguida, eles usam um guindaste rolante para içar o módulo e arriá-lo precisamente na posição correta no navio. Então, a equipe solda o módulo aos adjacentes. Perto do fim da construção, o último módulo é colocado no convés de vôo: a ilha, pesando 575 toneladas.
Foto cedida pela U.S. Navy |
Foto cedida pela U.S. Navy Colocando os superlifts em posição no USS Harry S. Truman |
Assim como um barco com motor comum, um porta-aviões se desloca na água por meio de hélices giratórias. É evidente que com cerca de 6,5 metros de largura, as 4 hélices propulsoras de bronze são de um padrão completamente diferente de um barco de recreação. Elas também contam com uma potência muito maior. Cada hélice é montada em um eixo longo que se conecta a uma turbina a vapor acionada por um reator nuclear.
Os dois reatores nucleares do porta-aviões, alojados em uma área com forte blindagem e completamente restrita no meio da embarcação, geram vapor de alta pressão para rotacionar as palhetas do compressor da turbina. O compressor aciona o eixo da turbina, que faz as hélices propulsoras girar para impulsionar o navio para frente, enquanto gigantescos timões manobram o navio. O sistema de propulsão gera algo em torno de 280 mil cavalos de força (a Marinha não divulga dados precisos).
As quatro turbinas também geram eletricidade para energizar os diversos sistemas elétricos e eletrônicos. Isso inclui umausina de dessalinização que pode transformar 400 mil galões (~1.500 mil litros) de água salgada em água potável; quantidade suficiente para abastecer 2 mil casas.
Diferente dos antigos porta-aviões de caldeiras a óleo, os modernos porta-aviões nucleares não precisam de reabastecimento regular. De fato, eles podem se manter por 15 a 20 anos sem reabastecimento. A contrapartida é umacasa de força mais dispendiosa, um processo de reabastecimento mais longo e complicado (demora vários anos) e o risco adicional de um desastre nuclear no mar. Para minimizar o risco de tal catástrofe, os reatores possuem um forte escudo protetor e são monitorados constantemente.
Retirado do USS Theodore Roosevelt web.
Retirado do USS Nimitz Web.
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Força aérea do marAeroporto flutuanteSupermáquina de guerra leva até 6 mil tripulantes e cerca de cem aviões e helicópteros
GIGANTE INDEFESO
Como é lento, o porta-aviões sempre navega protegido por outras embarcações com maior poder de fogo, como fragatas e destróieres. Seu sistema defensivo conta basicamente com metralhadoras anti-mísseis e canhões para interceptar torpedos.
DECOLAGEM FORÇADA
O convés tem pouco mais de 330 metros, bem menos que uma pista de aeroporto. Por isso na decolagem é usada uma espécie de "catapulta". Um carrinho, movido a vapor altamente pressurizado, dispara por um trilho e empurra à frente o avião, que leva só 2 segundos para ir de 0 a 260 km/h
TUDO SOB CONTROLE!
A ilha de comando é o centro das operações da embarcação. Ali ficam os controladores do tráfego aéreo em torno do navio, os estrategistas militares e a cabine de direção. Todos são comandados pelo capitão, a autoridade máxima a bordo
PROFISSÃO PERIGO
A profissão de operador de pista é uma das mais perigosas do mundo. O tempo todo o operador se vê cercado por jatos e helicópteros pousando e decolando. Entre suas funções está prender o avião na catapulta de decolagem e sinalizar para os pilotos que estão pousando
FREIO A LAÇO
Na hora do pouso, os aviões acionam um longo gancho na cauda que precisa apanhar pelo menos um de quatro cabos de aço que atravessam a pista. Esses cabos são presos a um sistema hidráulico de polias capaz de frear totalmente o avião num espaço de 96 metros
ESTACIONAMENTO COBERTO
O hangar, onde ficam estacionadas de 80 a 100 aeronaves, localiza-se abaixo do convés. Ali dentro são realizadas manutenções corretivas e preventivas. Quando um avião precisa sair para uma missão, ele é conduzido até um elevador hidráulico que o ergue até o convés
CIDADE SOB O CONVÉS
Os dormitórios e a área de "lazer" ficam no andar logo abaixo do convés, próximo ao hangar. Para não enlouquecer enquanto está em alto mar, a tripulação que pode chegar a 6 mil pessoas usufrui de 3 mil televisores ligados via satélite e 2 500 telefones
TANQUE CHEIO
Os porta-aviões mais modernos são movidos a energia nuclear, por isso podem passar até 20 anos no mar sem "reabastecer". Os reatores ficam numa área fortemente blindada. A reação nuclear produz vapor com alta pressão que impulsiona os motores a 64 km/h
São seis os principais modelos de aeronaves transportadas
F/A-18 Hornet
Caça projetado para o combate aéreo e para ataques a alvos terrestres
F-14 Tomcat
Caça de dois lugares. Ajuda a defender o porta-aviões, atuando em combates aéreos
E-2CHawkeye
Avião tático, com grande autonomia de vôo, que serve como radar para monitorar inimigos
S-3B Viking
Avião projetado para proteger o porta-aviões abatendo alvos subaquáticos, como submarinos inimigos
EA-6B Prowler
Aeronave de espionagem, tem como missão interceptar as comunicações e confundir radares inimigos
SH-60 Seahawk
Helicóptero que, além de ser usado em missões de busca e resgate, pode atacar submarinos
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