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13 de abril de 2019

Caminhada Vale de Gaio

Albufeira de Vale do Gaio


Albufeiras
A paisagem em Alcácer do Sal é marcada pela abundância de água, armazenada em barragens, pegos, rios e ribeiras. É, por isso, grande o potencial de recursos vocacionados para o lazer e o desporto, designadamente para as atividades náuticas, os passeios-aventura, a pesca e a caça.
As albufeiras do Pego do Altar e de Vale do Gaio são ideiais para a prática de pesca desportiva, vela, canoagem ou windsurf. São igualmente locais onde a tranquilidade e a calmaria convidam a passeios ou piqueniques pelos seus inúmeros recantos bordejados de árvores.

21 de agosto de 2016

Cardigos e Penedo Furado

CARDIGOS
A Praia Fluvial de Cardigos está localizada a 5 min da freguesia de Cardigos, na estrada que liga Cardigos ao lugar dos Vales no concelho de Mação.
Localizada a junto da Barragem do Vergancinho, em Cardigos possuichurrasqueiras próprias, um espaçoso parque de merendas, um bar de apoio, e uma agradável zona de descanso.
Existe zona relvada muito convidativa para estender a toalha (com sombra natural), e ainda um pequeno espaço com areia e chapéus de palha.

PENEDO FURADO

As características do maciço rochoso fazem deste local, bastante arborizado, um autêntico paraíso, oferecendo um conjunto de pequenas quedas de água, visíveis a escassos metros, que podem ser apreciadas ao percorrer um estreito caminho talhado na rocha. Esta é a estância balnear mais procurada do concelho de Vila de Rei, não só pela sua água límpida e cristalina que lentamente vai correndo pelo leito, através de uma passagem natural na rocha, mas também pelas infra-estruturas.
Este local é indicado para programas de família, pois a água tem pouca profundidade. A praia é também bastante procurada por campistas.
O local permite a realização de diversas atividades desportivas, tais como pedestrianismo, escalada, rappel, slide ou canoagem, sendo um espaço polivalente de recreio e lazer. A água desta praia é classificada nos últimos anos como Boa e/ou Excelente.
Na zona mais elevada, existe um rochedo gigantesco com uma enorme abertura de feitio afunilado, que dá nome à praia, onde foi criado o Miradouro do Penedo Furado, de onde é possível admirar a magnífica paisagem de serras e montes revestidos de pinhais, a ribeira do Codes, a albufeira da Barragem do Castelo do Bode e algumas casas das povoações envolventes.
Do lado direito do miradouro, existe um nicho com a imagem de Nossa Senhora dos Caminhos, após a qual existe um trilho lateral que permite passar à zona mais baixa do penedo, e descer até à praia fluvial, passando pela denominada “Bicha Pintada”.
A “Bicha Pintada”, localizada na margem direita da Ribeira do Codes, abaixo do miradouro do Penedo Furado, é um fóssil que, segundo alguns estudiosos, se crê que tenha mais de 480 milhões de anos, inserido no topo de uma camada de quartzito cinzento-escuro, com 30 cm de espessura.
Próximo do Miradouro do Penedo Furado, existe o Miradouro das Fragas do Rabadão, onde existe uma via-sacra e um pequeno santuário, cujas estatuetas foram oferecidas por populares, de onde se pode apreciar a paisagem até à albufeira de Castelo de Bode e onde se inicia um trilho confluente com o trilho do miradouro anterior, com ligação à "Bicha Pintada".
No local existe também o Trilho das Bufareiras, percurso pedestre linear que culmina na Praia Fluvial do Penedo Furado e que conduz depois por caminhos antigos e plenos de mistério até à zona das Bufareiras, local de uma paisagem invulgar, fruto do maciço rochoso envolvente, por onde se descobrem várias quedas de água naturais, sendo um dos locais mais emblemáticos da região e importante atrativo turístico do concelho.
O Penedo Furado é um dos locais mais místicos da região. Mitos, contos e lendas que o povo foi passando de geração em geração, fazem também parte da História do Penedo Furado e deixam a imaginação popular aliar-se a toda a beleza do espaço envolvente.

Este era só crianças a falar alto e os pais a gritar. Mtos emigras...

Neste, sim, foi um místico lugar, aonde ficamos, mergulhamos, comemos e apreciamos a linda paisagem, junto ás cascatas. 

Adeus, até um dia..

Já foram duas, há-de haver uma terceira....

20 de agosto de 2016

Belver e Alamal

 
O Sítio
Carta Militar de Portugal, escala 1:25000, fl. 322
Coordenadas: Latitude: 39º29'46''N (39.4962)
Longitude: 7º57'27''W (-7.9576)
Distrito: Portalegre
Concelho: Gavião
Freguesia: Belver
O Castelo de Belver ergue-se na vertente sul de um cabeço granítico em cotas da ordem dos 229 m. As suas encostas sul e oeste apresentam uma inclinação acentuada, o que lhes confere uma certa defensibilidade natural. O acesso ao castelo é feito pela encosta nascente.
Encontramos o castelo, a 500 m da vila com o mesmo nome e a 4,5 km para noroeste da vila de Gavião, a cavaleiro da margem direita do Rio Tejo. A 500 m deste Castelo encontramos a confluência da Ribeira de Belver com aquele rio. Esta situação confere um excelente comando sobre a rede fluvial do médio Tejo. Esta localização revelou-se de grande importância estratégica no controlo e vigilância da travessia do Tejo talvez já desde a época romana, acentuando-se no período da reconquista cristão e da 1ª dinastia, em que a defesa da Linha do Tejo era uma necessidade absoluta.
Por aqui passava uma via, com origem romana, com travessia do rio por uma ponte (já desaparecida), que ligava Mérida à Guarda e dava também serventia à ligação entre Mérida e Conímbriga.
Estrategicamente construído, sobranceiro ao Tejo, dominando a paisagem, é facilmente defensável pelas encostas sul e oeste devido à inclinação acentuada e características rochosas do terreno. O acesso ao Castelo é feito pela encosta nascente onde se formou a vila de Belver.
 

Os Acontecimentos
Não é conhecida uma presença mais antiga que o período medieval, séc. XII, para o Castelo de Belver.
João de Almeida, em 1948, sugere-nos que onde hoje se ergue o castelo de Belver teria havido um castro lusitano e que após a conquista romana, ali teria sido erguido no séc. I a. C uma fortificação destruída pelos Vândalos em 411. Tais afirmações não podem ser, neste momento confirmadas, uma vez que não existem evidências arqueológicas que atestem a sua veracidade. Apenas uma investigação arqueológica poderá clarificar esse passado remoto do Castelo de Belver. São, contudo, conhecidos no território da freguesia elementos do Neolítico (monumentos megalíticos) e ainda de vários achados atribuíveis à época romana (como a Quinta do Ribeiro de Nata).
Em 1194, com a doação das terras de Guindinstesta à Ordem Militar dos Hospitalários de São João de Jerusalém, por D. Sancho I, são dadas indicações para a construção de um castelo a que se chamará de Belver. Este estaria operacional em 1212 sendo um dos mais importantes locais da referida Ordem. A importância de Belver assume-se durante esta fase da Reconquista, em que o Tejo separa os reinos cristãos dos muçulmanos, assumindo-se como fronteira, mas também como linha de defesa. À Ordem do Hospital foi dada a tarefa de defesa e povoamento da região, procurando desta forma consolidar a possessão dos novos territórios. Terá sido essa a génese da vila de Belver, que nasce a nascente e sobre a protecção do seu castelo. Antes da ainda da conclusão da sua construção, em 1210, D. Sancho I, em testamento, deixa à guarda do Prior da Ordem do Hospital, no Castelo de Belver, uma parte importante do tesouro constituído por 500.000 maravedis de ouro e 1.400 marcos de prata destinados aquela ordem, demonstrando assim que o Castelo já estaria numa fase quase imediata de conclusão.
Após a definição das fronteiras, que genericamente consideramos após 1297, com o Tratado de Alcanizes, e com a conquista do Algarve, o castelo de Belver vê a sua função inicial diminuída, tendo perdido alguma da sua importância.
No contexto da crise política de 1383-85, e das sequentes guerras com Castela o Tejo como linha de defesa volta a ter a sua importância, e com ele o Castelo de Belver. Esta renascida importância está patente nas obras de ampliação e melhoramento executadas no Castelo por ordem do Condestável D. Nuno Álvares Pereira em 1390. Após a paz com Castela em 1411 o castelo e toda a linha de defesa do Tejo voltam, novamente, a perder importância estratégica.
Ainda no séc. XV, Belver é palco de confrontos que envolvem partidários da Rainha viúva D. Leonor contra as tropas do Regente D. Pedro, sendo que, nesta ocasião, Belver tomara partido pela Rainha, enfrentando o cerco imposto por D. Lopo de Almeida às ordens de D. Pedro.
Durante o séc. XVI o castelo terá servido de presídio para Luís de Camões mas também como residência nobre para a princesa Santa Joana que, neste castelo de Belver, terá vivido alguns anos. Já na segunda metade do séc. XVI, o príncipe D. Luís, filho de D. Manuel I , terá mandado construir a capela de S. Brás no interior do recinto do castelo. Em 1580 o povo e o alcaide de Belver opõem-se ao poder Filipino tomando partido por D. António, Prior do Crato.
A partir do final do séc. XVI, o Castelo de Belver não foi adaptado às novas formas de fazer guerra, com o recurso à pirobalística resultando em novos traçados de fortificação. Foi progressivamente votado ao esquecimento, em parte pela inadequação da sua planta medieval à nova fortificação e porque o seu valor estratégico não era suficiente numa península unida.
No séc. XVIII, em 1755, o grande terramoto danificou gravemente o castelo que permanecerá em estado de abandono e esquecimento até ao séc. XIX altura em que o seu perímetro será utilizado como cemitério da vila. Em 1909 a terra volta a tremer e este novo sismo agrava mais o seu estado de ruína. Assim permanecerá até às campanhas de restauro efectuadas na década de 40 do séc. XX pela Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais.
Actualmente o castelo está abrangido pelo Programa de Recuperação de Castelos promovido pelo IPPAR.

O Desenho
Embora não tendo notícia de representações antigas da planta do Castelo, alguns trabalhos de investigação desenvolvidos no perímetro fortificado permitem-nos considerar este castelo como um dos mais imponentes construídos pela Ordem dos Hospitalários em Portugal.
Na sua construção encontramos elementos característicos da Ordem, como por exemplo a torre de menagem não maciça, mas com masmorra no seu piso térreo (como acontece também no Castelo da Amieira do Tejo) e o acesso à porta principal do castelo protegido por um cotovelo e a porta ladeada por poderosas torres, a sul. Algumas características testemunham a vivência da Ordem no mediterrâneo e Próximo Oriente, que daqui trouxeram soluções arquitectónicas militares e incorporaram-nas nas suas edificações.
O Castelo de Belver está perfeitamente adaptado às condicionantes do terreno, resultando na sua planta irregular, com uma forma ovalada. As muralhas apresentavam ameias e a torre de menagem, de planta rectangular está isolada no centro do perímetro. Estaria unida ao adarve da muralha por uma passadiço hoje desmantelado.
A porta da traição encontra-se discretamente dissimulada na banda poente da muralha por um torreão semicircular e por um ressalto da própria muralha cujo acesso exterior é naturalmente protegido pela íngreme e pedregosa encosta. No lado oeste do perímetro encontramos também a cisterna de duas bocas redondas. A sul, fronteiro à porta principal do castelo, encontramos as ruínas dos edifícios da alcaidaria e da guarnição.
O castelo, apesar de algumas modificações ao longo dos séculos, manteve praticamente intacta a sua primitiva estrutura, considerando-se uma das mais representativas da fase românica da arquitectura militar no nosso país. Das campanhas de restauro e fortificação promovidas por D. Nuno Álvares Pereira, no final do séc. XIV, temos na cisterna de duas bocas a maior evidência. Podemos considerar que terão ocorrido algumas alterações na estrutura fortificada, mas nesta fase da investigação não existem dados suficientes para com clareza os identificarmos. Do século XV, é a porta de entrada, com arco de volta redonda.
O papel de Belver na Guerra da Restauração está ainda por descobrir. Na sua planta actual não temos praticamente vestígios de intervenções nesta altura, com excepção de uma pequena obra exterior, adossada à muralha oeste, batendo o rio. Há notícias de que o Eng.º holandês Cosmander pudesse ter feito aqui uma intervenção, no âmbito das suas competências enquanto inspector das praças alentejanas.
O que está hoje visível em Belver é resultado das campanhas da década de 40 do séc. XX. Dentro do perímetro fortificado, a norte, podemos encontrar ainda a Capela de S. Brás datada do séc. XVI, exemplar da arquitectura renascentista, com elementos de traça maneirista que inclui um belo retábulo-mor de influência italiana.

Traços de Identidade
Este castelo é o primeiro construído na íntegra pelos Hospitalários em Portugal e é, ainda hoje, um magnifico exemplar da arquitectura militar românica da baixa Idade Média.
Foi declarado Monumento Nacional em 1910 (16-06-1910, Diário do Governo n.º136, de 23-06-1910), foi ainda decretado uma ZEP (zona especial de protecção) regulamentada no Diário do Governo (II Série), n.º 74, de 31-03-1947.
Serenamente imponente, altaneiro sobre o Tejo, domina a paisagem circundante sulcada pelo vale do Tejo a Sul e pelo vale da Ribeira de Belver, a oeste na sua confluência com aquele rio. Contrariamente às práticas de construção da época, em castelos estratégicos, cujas torres de menagem eram habitualmente maciças até à altura do adarve, em Belver encontramos uma torre de menagem não maciça e com masmorra no piso térreo, Característica introduzida pelos Hospitalários. A importância estratégica deste castelo está associada à importância de defesa da linha do Tejo. Assim que esta se consolidou, este castelo perde gradualmente a sua relevância militar, recuperando-a ocasionalmente quando o Tejo se transforma em potencial espaço de contenda.
As belas vistas que se apreciam do cimo das suas muralhas terão provavelmente inspirado o nascimento da lenda que associa o nome do castelo à exclamação proferida por uma bela princesa ao ver tal paisagem, “Oh meu pai, que belo ver!”. No entanto sabemos hoje que o nome de Belver foi imposto pelo próprio rei D. Sancho I quando confiou aquelas terras à Ordem Militar do Hospital e patente no próprio documento da doação.
A importância deste Castelo de Belver no séc. XIII é comprovada pelo facto de ser um dos seis lugares do reino onde se guardava o Tesouro Real.
Olhando para sul, para a outra margem do rio, onde outrora espreitava o perigo mouro, compreende-se como foi importante o olhar atento deste castelo para a defesa e consolidação da nacionalidade.

Cronologia do Monumento
Primeira ocupação militar do local desconhecida; apesar de conhecida e confirmada por vestígios arqueológicos a ocupação Romana da região de Belver, não existem ainda dados suficientes para o sítio do castelo;
1184 – Reconquista definitiva liderada por D. Sancho, (futuro D. Sancho I) ainda no reinado de D. Afonso Henriques;
1194 – Doação do termo de Guindinstesta por D. Sancho I à Ordem Militar dos Hospitalários de São João de Jerusalém, onde se encontra a referência ao castelo de Belver;
1194 – Construção do Castelo de Belver;
1210 – Recebe à sua guarda uma parte do Tesouro Real;
1212 – Conclusão da construção do castelo;
1336 – Belver é uma das comendadorias mais importantes da Ordem do Hospital;
Até 1341 – Belver era a localização mais a sul da Ordem do Hospital, altura em que se transferiu para o Crato;
1390 – obras de restauro e fortificação por ordem do Condestável D. Nuno Álvares Pereira;
1440 – Confrontos entre partidários da Rainha viúva D.ª Leonor e as tropas do Regente D. Pedro que cercam a vila e o castelo;
1518 – A vila de Belver recebe Carta de Foral de D. Manuel I;
1553 – Prisão de Luís de Camões no Castelo de Belver;
1580 – Resistência ao domínio Filipino tomando partido por D. António, Prior do Crato;
1642 – Notícia de uma provável intervenção de João Cosmander;
1755 – Gravemente danificado pelo terramoto;
1846 – Inicio da utilização do recinto do castelo como cemitério;
1909 – Danificado por outro sismo;
1910 – Declarado Monumento Nacional (16-06-1910, Diário do Governo n.º 136, de 23-06-1910);
Séc. XX – Nos anos 40 tem lugar uma campanha de restauro integral levada a cabo pela DGEMN;
1947 – Classificado como Zona Especial de Protecção; Diário do Governo (II Série), n.º 74, de 31-03-1947;
2005 – o castelo de Belver é integrado no “Programa de Recuperação de Castelos”, sob a alçada do IPPAR, com obras de recuperação que ainda decorrem.

A praia fluvial da Quinta do Alamal é um daqueles lugares concebidos pela magia da Mãe Natureza. 
As águas do Tejo encontram neste recanto, um abrigo, um lugar de descanso na sua caminhada para o mar. 
O extenso areal da praia é bordejado por arvoredo, frondoso, as madressilvas enleiam-se pelos medronheiros carregados de frutos vermelhos, os cheiros doces dos botões de ouro, da murta, dos lírios selvagens, espalham-se pelos ares na orvalhada das manhãs, os amieiros, os freixos os salgueiros, espelham-se nas águas límpidas do rio.
A paz reina, e no silêncio do lugar, só se ouve o sussurrar das águas que correm nos regatos que serpenteiam os socalcos de pedra seca da velha Quinta do Alamal. 
A praia do Alamal, é um lugar que conta um tempo antigo, um tempo que corre devagar, um tempo de cores e de cheiros, um tempo de outros tempos.
É muito mais que uma Praia, é um espaço singular na sua excelência ambiental, patrimonial e paisagística.

19 de agosto de 2016

Penhascoso - Aldeia do Rock está em festa de 19 a 21 de Agosto


Penhascoso, no concelho de Mação, vai estar em festa de 19 a 21 de agosto com um programa que abrange concertos, passeio de Chapas Amarelas, garraiada, celebrações religiosas, entre outros
atrativos.

Durante o fim de semana são muitas as bandas e DJ's que vão passar pelas festas do Penhascoso. Presença habitual naquela que é considerada a aldeia do rock, os Ferro & Fogo atuam no último dia do evento

História

A freguesia nem sempre teve o nome de Penhascoso, sendo que até ao ano de 1941 era chamada de Panascoso. A origem deste topónimo filiar-se-ia no nome de uma planta gramínea panasco, abundante nesta região a utilizada como pasto pelos gados. No entanto, a 10 de Abril de 1941, o decreto lei n.º 31212 determinou que o topónimo fosse alterado para Penhascoso, argumentando que o nome da povoação derivava da palavra antiga Peña, entretanto convertida em penha, cujo significado estaria de harmonia com as características rochosas ou penhascosas do terreno onde a localidade se situava mas que, na realidade, não se verificam. Existiu grande discussão em tal ocasião sendo estas duas as teorias as existentes e comunicadas.
Após a reconquista cristã, Penhascoso terá pertencido durante bastante tempo à comarca de Tomar, ao contrário de grande parte do Concelho de Mação, pagando foro pela captação de águas das ribeiras para moinhos, pisões e lagares de azeite à Coroa portuguesa.
Pertencendo ao Concelho de Sardoal até 1895, é incorporada no concelho de Mação em 1898. Nesta região foram encontrados vestígios de civilizações que por aqui se fixaram dos quais se destacam a descoberta de uma alabarda de sílex que fez remontar a antiguidade do povoamento desta zonas a eras muito remotas. Existem também vestígios de um castro onde se defende ter sido a origem da povoação.
Nas localidades envolventes, sabe-se terem sido levadas a cabo actividades como a exploração aurífera nas margens de ribeiras, devido à descoberta de vários utensílios entre os quais um machado, em Março de 1944, no Casal da Barba Pouca - freguesia de Penhascoso, denominada alabarda de sílex a maior da Península Ibérica. De realçar que o Sr. Boaventura Marques foi o autor deste achado durante a preparação (lavoura) do terreno para semear o milho. Posteriormente esta alabarda foi gentilmente oferecida ao Museu de Mação.

Localidades

  • Penhascoso
  • Casal de Barba Pouca
  • Espinheiros
  • Monte Penedo
  • Queixoperra
  • Ribeira de Boas Eiras
  • Serra

21 de julho de 2016

Nova caminhada a luz dos pririlampos

A 21 de Julho, quinta-feira, propomos-lhe uma caminhada noturna que nos leva pelos bosques de Sintra em busca dos Pirilampos. Com as luzinhas a piscar entre as árvores oferecem um espéctaculo único durante esta época do ano.
Ponto de encontro: Malveira da Serra , Lavadouro Público (Escola Primária)
Hora de Fim
00:30 (22-Jul-2016)
A hora de fim é aproximada. Esta hora pode alterar-se, conforme as condições e os participantes.

PERCURSO

A nossa caminhada inicia-se na Malveira da Serra e segue em direcção aos bosques de Cedro e nos conduz ao Tholes de Monge. Prosseguiremos rumo aos Capuchos tentando sempre avistar estes pequenos insectos que piscam entre as árvores nas noites quentes de Verão. De lanternas apagadas e atento vá procurando esta iluminação mágica que parece saída de um conto de fadas. Alertamos os nossos participantes para o facto de as condições atmosféricas possam condicionar a visualização dos mesmos.

DEVE LEVAR

Levar: água, chapéu, agasalho, calçado apropriado e farnel.
Caneca para beber o chá. (Não fornecemos copos por motivos ambienta
Lanterna ou frontal.

28 de maio de 2016

Serra da Gardunha - Fundão - Rota das cerejas

A Serra da Gardunha é uma elevação de Portugal Continental, com 20 Km de comprimento, 10 Km de largura e 1227 metros de altitude. Situa-se na Beira Baixa. Concelho de Fundão e concelho de Castelo Branco. Distrito deCastelo Branco. A Serra da Gardunha, também é conhecida por Guardunha (palavra árabe que significa "refúgio").
Esta zona é a capital da produção de cereja em Portugal, com destaque para as freguesias de Alcongosta e Souto da Casa. Outras freguesias com elevada produção de cereja: Aldeia de JoanesAldeia Nova do CaboAlcaide,AlpedrinhaCastelo NovoFundão.
Há várias décadas atrás a produção dominante era a castanha, mas, nos anos de 1930, uma doença( atacou a maioria dos soutos (conjuntos de castanheiros). Os incêndios agravaram essa destruição. Todavia, os reflorestamentos recentes não têm sido suficientes.
Na encosta sul, na Freguesia de São Vicente da Beira ainda existem alguns Soutos de Castanheiros, não tão extensos como outrora mas que ainda produzem um quantidade significativa de castanha. A produção florestal abrange o pinheiro bravo e mais recentemente o eucalipto. Existem duas explorações de água de nascente natural, em São Vicente da Beira com as Águas Fonte da Fraga e em Castelo Novo com as Águas do Alardo.
Existem numerosos miradouros naturais, de onde é possível observar a Cova da Beira e a Serra da EstrelaCovilhãBelmonte (Norte) e planícies da zona de Castelo BrancoPenamacor e Idanha-a-Nova (Sul e Este).
Nos últimos anos, a Serra da Gardunha tem sido alvo de autênticos crimes ambientais e histórico-culturais, nomeadamente, a construção do IP2, da auto-estradaA23 e de dois túneis (um de 1580 m e outro de 300 m), que a afectaram e violentaram gravemente, provocando inclusive a secagem de inúmeras nascentes de água.

Actividades[editar | editar código-fonte]

  • Festival do Grelo (Castelejo), realiza-se em Março.
  • Gardunha Sacra | itinerário peregrinatório pelos lugares sagrados da Gardunha, realiza-se no primeiro fim de semana da Quaresma e faz parte da programação Quadragésima - Ciclo de tradições da Quaresma e Semana Santa do Concelho do Fundão.
  • Festa da Cereja (Alcongosta), realiza-se por volta do segundo fim de semana de Junho.
  • Feira do Queijo (Soalheira), realiza-se no primeiro fim se semana de Maio.
  • Solstício - Festival da Natureza (S. Fiel, Louriçal do Campo), realiza-se bianualmente, na última semana de Junho.
  • Festival de Musica Antiga de Castelo Novo, realiza-se na segunda quinzena de Julho.
  • Chocalhos - Festival dos caminhos da transumância (Alpedrinha), realiza-se no terceiro fim de semanda de Setembro.
  • Míscaros - Festival do Cogumelo (Alcaide), realiza-se no segundo fim de semana de Novembro.
  • Rota das Levadas do Ocreza e da Gardunha (Louriçal do Campo), passeio pedestre interpretativo realizado anualmente pela CantardeCuco - Associação dos Amigos de Louriçal do Campo.
  • A Serra da Gardunha é também um bom local para a prática de voo livre (parapente).
Local de partida: marco geodésico da Cortiçada (estrada Fundão - Alpedrinha, na curva Portela da Gardunha). Altitude: 1226 m; Desnível: 500 m ; Orientação da descolagem : Este É um local de voo em térmica excelente, em condições anti ciclónicas e vento leste.

26 de maio de 2016

Caminhando na Praia do Ribeiro do Cavalo - 10kms

EVENTO: Caminhando na Praia do Ribeiro do Cavalo
DATA DE REALIZAÇÃO: 26 de Maio de 2016
DESCRIÇÃO DO EVENTO:
Programa
Esta proposta de Caminhada tem inicio junto à entrada do Castelo de Sesimbra, com magníficas panorâmicas de toda a envolvente, as praias de Sesimbra e a Serra da Arrábida, percorre caminhos e trilhos de grande enquadramento paisagístico enquanto nos aproximamos do cenário paradísico da Praia do Ribeiro do Cavalo., onde teremos tempo, se for caso disso, para um merecido mergulho, antes da exigente subida de regresso. A não perder!
Alguns dos pontos de interesse da nossa caminhada:
– Visita so Castelo de Sesimbra
– Igreja de Santa Maria do Castelo
– Vistas panorâmicas das encostas
– Porto de Abrigo de Sesimbra
– Praia do Ouro
– Lapa do Forte do Cavalo
– Praia do Ribeiro do Cavalo
Praia do Ribeiro do Cavalo:
A sua excepcional localização geográfica confere-lhe uma singularidade muito própria que se traduz na beleza e imensidão da paisagem. Pouco antes de se chegar a Sesimbra, uma formação rochosa em forma de cabeça de cavalo, identifica uma das praias mais belas da região – o Ribeiro do Cavalo. O acesso a este paraíso pode ser feito de barco ou através de um caminho na serra, que para além de alguma preparação física, exige bom conhecimento do local. O esforço da caminhada é recompensado assim que se chega ao areal.
Castelo de Sesimbra:
Classificado como Monumento Nacional em 16 de Junho de 1910, o Castelo de Sesimbra é o último dos Castelos sobre o mar, que chegaram, bem preservados, até aos nossos dias.
As suas origens remontam ao século IX, período da ocupação muçulmana do território. Em 1165 é conquistado por D. Afonso Henriques, e em 1191 é perdido para os Almóadas. A sua reconquista definitiva dá-se por iniciativa de D. Sancho I, em 1199, monarca que atribui o primeiro foral à Vila de Sesimbra, então sediada no interior do monumento. Ao longo de toda a Idade Média, e dada a sua importância estratégica na defesa das fronteiras marítimas e terrestres do reino, o Castelo é alvo de inúmeras ampliações.
LOCAL E HORA DO ENCONTRO: Parque de estacionamento do Castelo de Sesimbra
Latitude:  38°27’4.05″N
Longitude:     9° 6’30.44″W
Mapa do local do encontro: Seguir ligação
Hora do Encontro: 9h20m
Hora prevista para final: 15h
Distância a percorrer: 10 kms
Nível de Dificuldade: 3++
Equipamento: Calçado e roupa adequada para caminhadas
Valor da inscrição: 5€ – Se possível por TB para o IBAN: PT 50.0036.0442.99106000403.46. Ou no próprio dia e nesse caso agradece-se que, se possível, levem a quantia certa.
Observações: Só as inscrições efectuadas até às 16h30 da sexta-feira anterior à data de realização do evento permitem a activação do Seguro de Acidentes Pessoais

14 de maio de 2016

Trilhos das Lampas- 14 Maio- 20kms

Num belo dia, num treino pela tardinha, passámos pelas arribas entre as Praias da Samarra e de S. Julião enquanto o Sol se ia preparando para mergulhar no oceano. Pensámos, então, que este cenário poderia muito bem ser o de uma Prova realizada num horário tal que permitisse partilhar com a maioria dos participantes este espectáculo natural que todos os dias se repete, mas que é de uma beleza ímpar. Claro que tudo fica muito dependente das condições climatéricas que se registarem no dia escolhido, mas vale a pena tentar.
Foi isto que esteve na génese do Trilho das Lampas.
O horário da Prova, 19,30h assenta nesta perspectiva, sabendo-se que a última metade do percurso, para muitos, terá de ser feita de noite. Daí a necessidade de usar frontal para iluminar o caminho.
São 20 Km de pisos bastante diversificados : começa na relva, passa por asfalto, terra batida, carreiros de pedra, travessia de riachos, barro e lama, lajes escorregadias, areia, declives descendentes e ascendentes.
Logo na 1ª Edição, em 2013, fomos surpreendidos por uma procura muito acima daquilo que esperávamos. João Ginja e Lúcia Falé, foram os vencedores . Na 2ª, em 2014, fomos convidados a integrar o Circuito Nacional da ATRP , o que nos deixou bastante orgulhosos. Desta vez foram Luis Semedo e Cristina Ponte os vencedores entre 585 atletas que concluíram a prova. Sublinhe-se que limitámos a 600 o número de inscrições. Contra a nossa vontade, muitos tiveram de ficar de fora.
Está aí a 4ª Edição. Novamente fará parte do Circuito Nacional de Trail. Pelos comentários que nos têm chegado, prevê-se que se esgote novamente, mesmo tendo alargado o limite a 700, o que não deixa de ser um sinal de confiança que nos redobra a responsabilidade.
O nosso único desejo é estarmos à altura de constituirmos uma organização que faça um trabalho que agrade a quem nos visita e percorre os nossos Trilhos. Se o conseguirmos, sentir-nos-emos realizados e incentivados a continuar. Cá vos aguardaremos, enquanto vamos procurando dar conta dos preparativos e para que se sintam bem vindos ao 4º TRILHO DAS LAMPAS.

7 de maio de 2016

Aldeias do Xisto - Água Formosa - Vale das Casas

http://aldeiasdoxisto.pt/aldeias

"A 10 km do Centro Geodésico de Portugal , a aldeia de Água Formosa esconde-se entre a Ribeira da Corga e a Ribeira da Galega, numa encosta soalheira. À chegada, recebe-nos o sossego, intercalado com o som da água por entre as pedras dos leitos das ribeiras. Aqui ainda se encontram evidências das tradições antigas, como os vários fornos a lenha espalhados pela aldeia; mas também evidências de tradições ligadas à utilização da força da água, num enquadramento natural que evidencia o melhor da relação entre Homem e Natureza. Ou não derivasse o nome da aldeia de aqui se encontrar uma fonte de água formosa. Em Água Formosa, os declives das encostas são acentuados e os afloramentos rochosos uma constante. O casario encontra-se maioritariamente na margem esquerda da ribeira, tirando partido da sua exposição soalheira.

A ALDEIA REVIVE

Nesta aldeia somos cativados pela sincera simpatia dos habitantes, pelo caminho calcetado que conduz à fonte de água puríssima, um antídoto para o calor que também mata a sede de descanso. Experimente ainda atravessar a ponte pedonal sobre a ribeira para apreciar uma outra perspectiva da aldeia. Com a requalificação da aldeia surgiram novos habitantes: de quatro em 2002, a aldeia conta atualmente com nove habitantes permanentes. Uma unidade de alojamento surgiu num dos últimos anos. E uma a uma as restantes casas vão sendo recuperadas. Aos fins-de-semana chegam os residentes temporários, que partem com ânsia de em breve regressarem. Há novas  hortas à volta de toda a aldeia e árvores de fruto. A aldeia revive."
NOSSA AVENTURA:
Estivemos nesta aldeia, um fim-de-semana, apesar da chuvas, foi delicioso, relaxante, e bonito. Estivemos na Casa da Fonte, no Vale das Casas. 
Fomos recebidos pela Tia Benvinda, seus lindos cabelos brancos e olhos azuis e o Sr., José com os seus 82 anos, e não parava sossegado, sempre com mão nalguma planta. 
Na bela, jeitosa e aquecida casa da Fonte (quarto com wc, wc social, sala com sofá-cama, kitnette, terraço, jardim, churrasqueira, capela, forno), com lareira acesa e sobre a mesa, broa meia trigo/milho feita pela Tia, Pão caseiro, Tarte de coco tb feita pela Tia, hmmmm! de comer e chorar por mais... 
Podem conhecer outras coisas: Passeio pedestre até Aldeia da água formosa, até a fonte aonde se bebe a água fresquinha. Habitantes, poucos, mas simpáticos. Rota das Conheiras, que passa pela aldeia da agua formosa, vale das casas, lousa. Castro de S.Miguel, Cruzeiro de Amendôa, Palhas de Abrantes, Barragem de Castelo de Bode, Penedo Furado, Bicha pintada, Piscinas, Praia fluvial, Museus de Vila de Rei, Ponto geodésico de Portugal, Aldeia de Sardoal. Chafariz das três bicas. 
Obrigada, -tia Benvinda, Sr. José. REcomenda-se. Vale a pena, pelo local que é, vale, tudo verde, rios, passarinhos...

6 de maio de 2016

Percurso do Contrabando do Café



Não fomos devido as chuvas intensas... Pena.

30 de abril de 2016

Earth Festival em Monsanto


Arco e Flecha.
Mina de água e Monsanto. 
Saber o significado de "alfacinha".
Comida ética, vegan com lavagem da louça.

23 de abril de 2016

Trilho das cascatas

Percurso do Trilho das cascatas em Vila do Rei.