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Jornadas mundial de recusa da miséria

1992 - A Assembléia Geral da ONU define o dia 17 de outubro como dia Internacional para a erradicação da pobreza. O objetivo é criar a consciëncia da importância de erradicar a pobreza e a indigência em todos os países do mundo.

http://www.oct17.org/site/sommaire.php3?id_rubrique=8&lang=pt

"Por vezes a vida é dura, perde-se a esperança e deixa-se ir tudo por água abaixo.
Desde que esta Laje foi inaugurada no coração de Paris, sabemos que alguma coisa mudou. Nunca mais ninguém poderá negar nem esquecer os que sofrem da miséria no mundo."
"Esta Laje é para os que estão condenados a viver na miséria no mundo inteiro. Quando estamos sós, os esforços que fazemos não servem para nada. É preciso apoiar os que vivem na miséria tanto em França, como no resto do mundo e que, cada dia que passa, lutam para sobreviver. Juntemo-nos todos, para que toda a gente possa viver como ser humano."
"Para mim, a Laje é coisa séria, a respeitar : nela damos existência a todas estas vidas de sofrimento e de coragem que não são reconhecidas por ninguém."
"Foi um amigo que me convidou a vir até à Laje. Foi um grande choque para mim. Custava-me acreditar que homens, mulheres, famílias pudessem viver numa tal injustiça, dentro do meu próprio país...Com os meus colegas de trabalho, decidimos bater-nos, para que a nossa empresa desse trabalho e formasse trabalhadores sem qualificação."
"A Laje é a nossa lança, o nosso cavalo de combate à pobreza. É um local, onde cada encontro provoca o nascimento de qualquer coisa de novo no coração das pessoas. É o local donde toda a espécie de pensamento, de palavra ou de acção menos correctos e que possam atingir a dignidade e a vida dos seres humanos devem ser banidos."

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Fio escondido de esperança

No silêncio pesado da casa, onde o cansaço se agarra como sombra, o fio agora é elemental: água, fogo, vento e terra. Uma tapeçaria de forças que sustenta o mundo, que queima ao toque e ilumina ao olhar, dançando com aurora, noite e eternidade. Entre inundações de preocupações e explosões que rugem como vento, entre pedras que teimam em cair e luz que se infiltra por frestas antigas, o fio permanece, curvo, tenso, pulsando, mas intacto. Respira. Aguarda. Espera. Sobrevive. Quando o próximo ciclo acender sua luz, ele brilhará, silencioso, tecendo chão firme sob pés cansados, costurando palavras, tecendo silêncio em canto, costurando corpos em coro, entre sombra e sol, água e fogo, vento e terra, entre o que explode e o que se acalma. O fio não termina ele é chão, teto, poema, linha que percorre tudo, pulsando para além da página, no corpo, na voz, no espaço que respira.