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21 de setembro de 2006

DIA INTERNACIONAL DA PAZ

Este ano, a celebração do Dia Internacional da Paz é particularmente comovente e tem um propósito especial. Os acontecimentos perturbadores do último ano – os conflitos, a violência e o ódio, o atentado à bomba contra a própria sede das Nações Unidas em Bagdade, a profunda divisão entre os estados – suscitaram dúvidas fundamentais acerca dos esforços da comunidade internacional em prol da promoção da paz e do bem-estar de todos os seres humanos.

O Dia Internacional da Paz foi designado pela Assembléia-Geral das Nações Unidas “dia de cessar-fogo e de não-violência a nível mundial, um convite a todas as nações e povos para que honrem a cessação de hostilidades durante todo o dia “. Tem como objetivo silenciar as armas por algumas razões muito concretas: para que se possa prestar assistência humanitária mais facilmente; para que os civis possam sair das zonas de conflito em condições de segurança; para que se possam semear as culturas ou erguer abrigos, sem que estejam sujeitos à ameaça de destruição imediata; para que os refugiados e deslocados conheçam uma pausa nas hostilidades que os despojaram das suas casas.

Mas, é claro, o Dia Internacional da Paz deve ser também, para a comunidade internacional em geral, uma pausa para reflexão sobre as ameaças e desafios que enfrentamos. Em algumas partes do mundo, há a percepção de que as principais ameaças à paz e à segurança são as novas e potencialmente mais virulentas formas de terrorismo, a proliferação das armas não convencionais, a difusão de redes criminosas internacionais e as maneiras como todos estes problemas se juntam e reforçam mutuamente. Mas, para muitos outros habitantes do nosso planeta, a pobreza, a doença, a privação e a guerra civil continuam a ser as grandes prioridades.

O nosso desafio é garantir que haja regras, instrumentos e instituições para lidar com todas estas ameaças, não segundo uma hierarquia pela qual os assuntos são de “primeira ordem" ou de “segunda ordem”, mas sim como um conjunto de problemas globais, que ultrapassam fronteiras e afetam -- e devem preocupar -- todas as pessoas. As divisões que marcaram o último ano levantaram dúvidas sobre se essas regras e instrumentos serão adequados e eficazes.

No Dia Internacional da Paz, usemos essas 24 horas – esse breve período que esperamos seja relativamente calmo -- para iniciar um diálogo pacífico, que deverá prosseguir na Assembléia Geral, tendo em vista promover um consenso mundial em torno das principais ameaças à paz e à segurança no nosso tempo e, acima de tudo, sobre o que fazer em relação a elas.

Gentileza do Centro de Informação da ONU em Portugal

4 comentários:

Sónia Duarte disse...

A Paz começa no Nosso interior e só desta forma se irradia pelo nosso corpo, pela nossa mente. e só quendo estamos em paz com nós mesmos conseguimos dar paz aos outros...

saudações com muita paz e reipeito pelo que escreve.

perdigueira disse...

Ainda hoje ao almoço, depois de almoçarmos enquanto víamos as notícias, comentámos que só se vê destruição, guerra, morte, desemprego e desespero. E o pior é que está a alastrar de forma assombrosa e não sei se iremos deitar a cabeça na almofada em paz outra vez.
Como é que podemos destruir com tanto ódio aquilo que Deus fez com tanto Amor?

LMCF disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
LMCF disse...

A Paz começa interiormente em cada um e depois a volta de si..
Mas com o que vemos pelo mundo fora, crianças no morrer de fome e na guerra sem saber o porquê..
Com tantas guerras, sera que alguma vez existiu Paz neste mundo??