Sou a raiva que sinto quando me roubaram o que era meu (Pai), e assim continuarei até à morte. Agora sou como um tambor a dirigir um rufar de amarguras caminhando sobre a própria desgraça acompanhado de exércitos de amargura que me seguirão pelo mesmo caminho. Foi duro acompanhar o teu sofrimento nesses ultimos meses em que por vezes abrias os olhos em convulsões, num lamento sem fim. Pedias mas sabias, sabias que ias partir e todos iriam penar. Resistis-te até mais não poderes tentando adiar o que já não era possível. Essa terrível megera de foice armada cobarde e sem rosto, negra como a mais negra e vil das noites levou-te, sem glória nem honra…e tu bem as merecias Durante a tua efémera passagem, deste sempre tanto e nunca pediste nada. deste-nos educação e amor e tinhas uma enorme facilidade em criar esses mesmos sentimentos nas pessoas que te rodeavam. Nesse dia fatídico em que te foste, a própria natureza e todos os deuses do universo se juntaram numa orgia dantesca como que a rec...
O que ouvi, o que senti, o que fiz
e o que despertou a minha curiosidade...