Sentada num monte, numa pedra fria Olhava serenamente e profunda Para a ténue linha do horizonte Que separa o azul do mar do azul do céu E entrego-me aos pensamentos Que fluem na minha dura cabeça Á procura de respostas claras Para tantas perguntas sem sentido Para tão longe eu estou como para o profundo eu vou Para a verdadeira questão da vida Para saber o que o meu coração sente E o que a minha cabeça diz Que sentimentos nunca dantes sentidas Que por vezes, confusos e revoltos E doutras vezes, especiais e calmos Que sentimento tão forte e real Que em tão pouco tempo Reverteu o meu mundo Que alegria que vem de dentro de mim Que sobe incontrolavelmente E se instala sem licença, sem medo E por nada e ninguém é afectado Que voltas e mais voltas Em que fomos companheiros Quem diria que um dia iria voltar A ser mais do companheiros Que sentimento tão ardente Em que somos amigos, amantes E longe da vista, longe do cor...
O que ouvi, o que senti, o que fiz
e o que despertou a minha curiosidade...