Sentada num monte, numa
pedra fria
Olhava serenamente e
profunda
Para a ténue linha do horizonte
Que separa o azul do mar
do azul do céu
E entrego-me aos
pensamentos
Que fluem na minha dura cabeça
Á procura de respostas claras
Para tantas perguntas sem
sentido
Para tão longe eu estou como
para o profundo eu vou
Para a verdadeira questão
da vida
Para saber o que o meu
coração sente
E o que a minha cabeça diz
Que sentimentos nunca
dantes sentidas
Que por vezes, confusos e
revoltos
E doutras vezes, especiais
e calmos
Que sentimento tão forte e
real
Que em tão pouco tempo
Reverteu o meu mundo
Que alegria que vem de
dentro de mim
Que sobe
incontrolavelmente
E se instala sem licença,
sem medo
E por nada e ninguém é
afectado
Que voltas e mais voltas
Em que fomos companheiros
Quem diria que um dia iria
voltar
A ser mais do companheiros
Que sentimento tão ardente
Em que somos amigos, amantes
E longe da vista, longe do
coração,
Procuramos um pelo outro…
Tão pouco tempo e tanta
bagagem
E unidos pelas mãos e
coração
Juntos remamos no mesmo
mar,
Juntos mostramos o nosso sorriso.
1 comentário:
Lindo Larita, adorei o poema! Beijo grande para ti, nao pares de escrever!
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