O síndroma de Hutchinson-Gilford ou progerie foi diagnosticado pela primeira vez em 1886 pelos médicos Dr. Hutchinson e Dr. Gilford. Trata-se de uma doença que provoca o envelhecimento rápido e precoce nos seres humanos. Desde que nasce até atingir cerca de 1 ano de idade qualquer criança desenvolve-se como um ser humano normal. A partir dos 11, 12 ou 13 meses de idade a doença começa a manifestar-se. Embora podendo ser inicialmente confundida com os síndromas de Cockayne (envelhecimento prematuro de crianças) ou o de Werner (que só se manifesta a partir da idade de 13 anos), o progerie para além do envelhecimento precoce, os indivíduos permanecem com estatura pequena, crânios desmesuradamente grandes e calvície em ambos sexos.
No síndroma H-G, o indivíduo pode atingir a idade máxima de 16 anos, embora haja raríssimos casos em que chegam aos 40.
Esta doença, apesar de pouco conhecida e de difícil diagnóstico, pensa-se que é provocada por uma mutação genética que ocorre espontaneamente ou no espermatozóide ou no óvulo, no momento da fecundação. Trata-se de uma doença rara que atinge 1 em cada 4 milhões de indivíduos. Estes, indivíduos afectados, após terem atingido a idade entre 13 e os 16 anos morrem pelo seu envelhecimento precoce além de outras complicações orgânicas caracterizadas pelo "envelhecimento" das artérias e problemas cardíacos. Porém a pouca longevidade não afecta a sua capacidade intelectual que pode atingir em alguns casos um QI de 175.
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