Avançar para o conteúdo principal

Toque para menores que 30 anos..

Os adolescentes ingleses arranjaram um toque de telemóvel tão especial que os adultos não conseguem ouvi-lo.

O novo toque, à prova de maiores de 30 anos, é semelhante a um apito. Emitido numa frequência de 17 kilohertz, produz um ultra-som - tão agudo que o ouvido adulto já não é capaz de escutar, devido à perda gradual de audição que acontece à medida que envelhecemos.

Ninguém sabe muito bem quem conseguiu inventar este toque. Sabe-se apenas que a ideia se baseia num alarme criado pela Compound, uma pequena empresa de segurança britânica. O mais curioso é que o objectivo desse alarme, chamado Mosquito, é, precisamente, irritar os ouvidos dos adolescentes que passam demasiado tempo a namorar as lojas, sem comprar nada, ou a provocar distúrbios que atrapalham o negócio. Um altifalante emite o beep ultra-sónico e, ao fim de poucos minutos, garante a empresa, não há teenager que aguente. O ruído é incómodo para quem tem menos de 18 anos, mas inaudível a partir dos 30.

Agora, os miúdos ingleses arranjaram um modo de conseguir usar essa mesma frequência - inaudível para os adultos - num toque de telemóvel.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Fio escondido de esperança

No silêncio pesado da casa, onde o cansaço se agarra como sombra, o fio agora é elemental: água, fogo, vento e terra. Uma tapeçaria de forças que sustenta o mundo, que queima ao toque e ilumina ao olhar, dançando com aurora, noite e eternidade. Entre inundações de preocupações e explosões que rugem como vento, entre pedras que teimam em cair e luz que se infiltra por frestas antigas, o fio permanece, curvo, tenso, pulsando, mas intacto. Respira. Aguarda. Espera. Sobrevive. Quando o próximo ciclo acender sua luz, ele brilhará, silencioso, tecendo chão firme sob pés cansados, costurando palavras, tecendo silêncio em canto, costurando corpos em coro, entre sombra e sol, água e fogo, vento e terra, entre o que explode e o que se acalma. O fio não termina ele é chão, teto, poema, linha que percorre tudo, pulsando para além da página, no corpo, na voz, no espaço que respira.