Quantas e quantas vezes, venho ao encontro deste blog reler todas as palavras que escrevi e que vou continuar a escrever.
Algumas da minha autoria, outras curiosidades da vida, outras parte da nossa cultura e conhecimento, outras são sensações despertadas por palavras dos outros… São inúmeras as vezes que dou por mim a reviver cada momento escrito, não tem dia marcado, nem hora, apenas quando sinto necessidade.
Sinto neste blog, como um local onde me encontro a sós com a paz, um alivia de palavras que voam e rebolam no pensamento.
Poderia escrever num bloco branco ou num livro, mas neste blog, sinto a necessidade de expor as minhas palavras aonde alguém os lê, aonde alguém pode ver o interior de mim... Conhecerem um pouco de mim, da menina recatada e tímida.
É engraçado, quando comecei a mexer mais no meu blog.
Foi quando as saudades apertaram-me no meu peito.
Foi quando não cabia mais nada dentro de mim.
Foi quando adquiri tantas coisas novas, quando fui á índia.
Foi quando á muito tempo tinha perdido o meu sorriso e a ansiedade de voltar a tê-lo.
É aqui que posso elogiar os meus amigos e amigas.
É aqui que homenageio grandes pessoas, pessoas que já foram…
pessoas que fizeram e fazem parte de mim.
Pessoas que passaram por mim, e deixaram marcas.
Se meu Pai, estivesse aqui, teria um pouco de orgulho em mim, pois nunca escrevi tanto como escrevo agora. E ele que sempre teve o desejo de escrever um livro… Amigas que foram inesperadamente…
Amigas e mana e estão longe e que ao escrever, sinto-me mais perto delas.
Pois sei que elas virão aqui ler, sentir as minhas doces palavras, sentir o carinho transmitido virtualmente.
São muitos anos que faço dele o meu segredo. É nele que confesso o meu amor, os meus sentimentos, as minhas loucuras, as minhas aventuras, os meus desejos. (nem todos...)
Poderei dizer que é um vício escrever para um blog, um vício bom porque faz-me sentir consideravelmente melhor, nada fica aqui dentro porque no fundo sei que algo de bom acontece, e posso descobrir em mim sentimentos que se encontram adormecidos, encontram-se como brasas à espera do vento para atiçar a fogueira, e é por isso que continuo a escrever e depositar neste meu fiel companheiro tudo o que tenho e sinto.
Dir-te-ei que neste momento a minha vida vai sofrendo uma transformação nunca antes esperada. Dou por mim a fazer coisas sem imaginar que pudesse vir a fazer. Com esta transformação, muita coisa desejo realizar, experienciar. São inúmeros os sonhos, as vontades…
Existe "As Palavras que Nunca te Direi..."
aliás nunca escreverei...
há segredos que não posso escrever...
há dores que não se podem expressar por palavras...
2 comentários:
Adoro ler o teu blog. Se para ti é um vício escrever, e ainda bem que o é, para mim já é um vício ler-te e surpreender-me todos os dias quando te leio. É interessante constatar que estar contigo "face-to-face" é sempre muito, muito bom, mas não há dúvida que quando escreves revelas-te uma pessoa diferente, muito interessante, muito rica interiormente, que por qualquer motivo não consegues expressar na interacção com os outros. Timidez? Não sei. No entanto, compreendo-te muito bem porque eu própria reconheço que quando escrevo também me transformo. Sei que consigo expressar um eu, que não consigo expressar na oralidade com os outros. É estranho. Mas nós somos um mistério...
Nunca deixe de nos surpreender... Larita Caramela. Um beijo. Olga
Sou peixes, será essa a segunda faceta.. Pois, os peixes, são dois, um de costas para o outro. Dizem que são duas facetas diferentes, e um não vê o outro..
Bj
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