Eu sei que não sinto a tua dor. Sei que não sinto a tua tristeza. Ninguém sente mais do que a sua própria mágoa. Ninguém pode sofrer a dor do outro. Se pudesse, sofreria mil vezes por ti, oferecer-me-ia no teu lugar. Mas não posso. Cada um tem o seu caminho a fazer. Cada um tem de construir a pessoa que lhe cabe ser. Só serás forte depois de fraquejares. A vida não cobra aos fracos, só aos fortes. Mas fico triste ao saber-te triste e o meu coração fica pequenino de tanto amor que te tem. A minha tristeza não é a tua, mas junta-se à tua. Duas tristezas juntas conseguem separar o desespero da esperança, o desânimo da confiança. E quando te digo que o tempo repõe a verdade, é porque sei que os enganos, todos eles, fazem sentido. Agora levanta a cabeça e agarra a pessoa que queres ser. Eu vou estar aqui.
Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano. Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto. O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora. É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão. Su...
Comentários