Nem todos os dias são lisos e tranquilos. Há dias difíceis, dias que perdem a calma e que agitam a superfície do tempo. São dias de tempestade, dias que nos puxam para o fundo e revolvem a serenidade do coração. São dias em que descemos à profundidade do medo e do desamparo, são dias sem data. Só quando habituamos o olhar a ver no escuro é que percebemos que é hora de voltar. E percebemos também que, sem tempestade, muitos tesouros silenciosos permaneceriam escondidos no fundo da vida.
Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano. Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto. O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora. É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão. Su...
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