A
ARTE DE OUVIR E A ARTE DE DIALOGAR
(8ª Lei da qualidade de vida)
A
arte de ouvir é:
1.Arte
de se esvaziar para ouvir o que os outros têm para dizer e não o
que queremos ouvir.
2.A
capacidade de se colocar no lugar dos outros e perceber suas dores e
necessidades sociais.
3.
Penetrar no coração psíquico e desvendar as causas da
agressividade, da timidez, da angústia, dos comportamentos
estranhos.
4.
Interpretar o que as palavras não disseram e o que as imagens não
revelaram.
5.
Ter a sensibilidade para respeitar as lágrimas visíveis e perceber
as que nunca foram choradas.
A
arte de dialogar é:
1.
Arte de falar de si mesmo.
2.
Trocar experiência de vida.
3.Revelar
segredos do coração.
4.
Ser transparente. Não simular os sentimentos e as intenções.
5.Não
ter vergonha das suas falhas nem medo dos seus fracassos.
6.Respeitar
os limites e os conflitos dos outros. Não dar respostas
superficiais.
7.O
diálogo inter-pessoal que cruza os mundos psíquicos e implode a
solidão.
A
arte de ouvir e de dialogar são duas das mais nobres funções da
inteligência. Elas são cultivadas no terreno da confiabilidade, da
empatia e da liberdade. Onde há falta de confiança, muitas
cobranças excessivas e controle social, essas duas preciosas artes
da inteligência não sobrevivem.
As
duas artes se complementam. Uma depende da outra. Quem não aprender
a ouvir nunca saberá dialogar. Quem não aprender a falar de si
mesmo, nunca será um bom ouvinte.
(Não
tenha medo de trocar experiências, chorar e contar suas
dificuldades.)
1.
A arte de ouvir é a capacidade de ouvir sem preconceito. Quando você
escuta alguém procura se colocar no lugar dele ou ouve o que quer
ouvir?
2.
A arte de dialogar é a arte de falar de si mesmo, trocar
experiências de vida. Você tem medo de falar de si? Tem medo de ser
criticado, julgado, incompreendido?
3.
Como está seu relacionamento conjugal? Você tem sido um livro
aberto para quem ama? Estão faltando elogios e sobrando criticas?
Você tem feito pequenos gestos para encantar seu cônjuge?
4.
Como está seu relacionamento com seus filhos? Você os critica
muito? Tem cruzado sua história com a deles? Tem parado para
ouvi-los, conhecer seus sonhos, seus temores, suas angustias? Eles o
conhecem? Conhecem suas metas, sucessos, fracassos, lágrimas?
5.
O mestre dos mestres não tinha vergonha de falar de si, não tinha
medo das suas angustias. Existe alguma dor emocional ou conflitos
sobre o qual você gostaria de falar e não tem conseguido?
Relatório:
1.
Faça um relatório das características da lei "A arte de ouvir
e dialogar", descritas no, início desse capítulo, que você
precisa desenvolver.
2.
Faça um breve relatório de como está a qualidade do diálogo com
esses seis grupos de pessoas mais próximas: pais, cônjuge, filhos,
amigos, alunos, colegas de trabalho. Que nota você daria, de zero a
dez, para cada grupo? Leve em consideração se vocês se conhecem
internamente, se trocam
experiências
e a frequência do diálogo.
3.
Desligue a TV e chame seus filhos, seu cônjuge ou quem você gosta
para dialogar uma vez por semana. De vez em quando, saia apenas com
um filho ou com seu cônjuge e dialogue abertamente
com
ele. A melhor maneira de levar as pessoas a se abrir é deixar nosso
heroísmo e contar a nossa
história.
4.
Surpreenda com pequenos gestos quem você ama. Perca o medo de
chorar, de pedir desculpas, de dizer que ama que precisa do outro.
5.
Treine se colocar no lugar dos outros e compreender o que está por
trás das suas reações, as causas de seus comportamentos. Ouça
mais, julgue menos e entenda mais.
6.
Seja espontâneo, livre e transparente. Não gravite em torno do que
os outros pensam e falam de você.
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