terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Apollo13

Acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo

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Vista da Terra elevando-se desde o horizonte da Lua; alguns teóricos da conspiração afirmam que imagens como estas seriam falsas, porque não aparecem estrelas (as estrelas têm brilho tão fraco que é preciso longa exposição ou filmes ultra-sensíveis para registrá-las, as máquinas todas estavam preparadas para registrar a paisagem iluminada pelo Sol, ou seja, exposição curta, suficiente para registrar cenas iluminadas, insuficiente para registrar estrelas).
As acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo constituem uma teoria de conspiração que afirma que as alunissagens do programa Apollo jamais ocorreram, que teriam sido falsificadas pela NASA e membros de outras organizações envolvidas. Desde a conclusão do programa Apollo, várias acusações de fraude relacionadas à Lua tem sido levantadas por grupos e indivíduos, inclusive alegações de que os astronautas da Apollo não pousaram na Lua, que a Nasa e outros intencionalmente enganaram o público fazendo-os acreditar que os pousos teriam acontecido pela fabricação, destruição, ou adulteração de provas, incluindo fotos, fitas de telemetria, transmissão, e amostras de rochas, e que a fraude prossegue até os dias atuais.
Existem amplas provas independentes das missões lunares e vários comentaristas já publicaram refutações detalhadas às alegações de fraude. Uma pesquisa da Gallup apontou que 89% dos americanos acreditavam que os pousos eram genuínos, enquanto 6% achavam que não, e 5% estavam indecisos.
Em 16 de julho de 2009 a Nasa anunciou que uma busca de três anos pelas fitas contendo o registro pré-conversão das missões do passeio da Apollo 11 resultou em falha e que as fitas provavelmente foram apagadas e reutilizadas.Um conjunto de fotografias recentes foi publicada pela Nasa em 17 de julho de 2009. Feitas pela missão Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), estas imagens mostram os módulos lunares, incluindo os da Apollo 11, sobre a superfície, os experimentos científicos e, em um dos casos, a linha de pegadas entre a Apollo 14 e um experimento científico próximo.

Alegações predominantes de fraude

Um número de diferentes alegações de fraude tem avançado que envolvem teorias conspiratórias envolvendo ações coordenadas por empregados da NASA, e algumas vezes outros, para perpetuar as informações falsas sobre pousos que nunca aconteceram ou para ocultar informações corretas sobre pousos que aconteceram de uma forma diferente da publicada. Em vez de propor uma narrativa completa de como a fraude foi perpetrada, os adeptos focaram apenas em supostas falhas ou inconsistências no registro histórico das missões. Várias destas ideias e seus proponentes mais facilmente identificáveis estão descritos abaixo:
  1. Fraude completa — A ideia de que todo o programa de pousos tripulados foi completamente falsificada do início ao fim. Alguns alegam que a tecnologia para enviar homens à Lua era insuficiente ou que o Cinturão de Van Allen,erupções solaresvento solar, ejeções de massa coronal, e raios cósmicos tornariam uma viagem destas impossível.
  2. Fraude parcial / pousos não-tripulados — Bart Sibrel declarou que a tripulação da Apollo 11 e os astronautas das missões seguintes falsificaram suas órbitas em torno da Lua e seus passeios em sua superfície via fotos trucadas, e que eles não foram além de metade do caminho à Lua. Um subconjunto desta proposta é advogada por alguns que concedem a existência de retrorrefletores e outros objetos artificiais na Lua. O editor britânico Marcus Allen representou este argumento quando afirmou "Eu seria o primeiro a aceitar que imagens de telescópio dos locais de pouso seriam uma prova forte de que algo foi colocado na lua pelo homem." Ele prossegue dizendo que as fotos dos aterrissadores não seriam provas de que a América colocou homens na Lua. "Chegar na Lua não é um grande problema - os Russos fizeram isto em 1959, o grande problema é levar pessoas para lá." Ele sugere que a NASA enviou missões robóticas por que os níveis de radiação no espaço seriam letais aos seres humanos. Outra variação desta ideia é a de que a NASA e as empresas contratadas não se recuperaram rápido o suficiente do fogo na Apollo 1, e assim todas as primeiras missões Apollo foram falsificada, com a Apollo 14 ou 15 sendo a primeira missão autêntica.
  3. Pousos tripulados, com disfarces — Philippe Lheureux, em Lumières sur la Lune (Luzes na Lua), diz que os astronautas pousaram na Lua, mas que, para evitar que outras nações se beneficiassem das informações científicas das fotos reais, a NASA publicou imagens falsas.

Motivos

Proponentes da ideia de que os pousos na Lua foram falsificados dão várias teorias diferentes sobre a motivação para o governo dos Estados Unidos falsificar os mesmos. Prestígio na Guerra Fria, ganho monetário, e fornecer uma distração são alguns dos motivos mais notáveis oferecidos.
O governo americano considerou vital que os Estados Unidos vencessem a Corrida Espacial contra a União Soviética. Ir para a Lua seria arriscado e caro, como exemplificado por John F. Kennedy declarando que os EUA escolheram ir para a Lua por que era difícil.
Bill Kaysing mantinha que, apesar de monitorados pela União Soviética, seria mais fácil para os EUA falsificar o pouso na Lua, desta forma garantindo o sucesso, do que realmente ir para lá. Kaysing alegou que a chance de sucesso de um pouso na Lua foi calculada como sendo de 0,017%. A NASA obteve aproximadamente US$30 bilhões para ir para a Lua, e Kaysing alegou que este dinheiro poderia ter sido usado para comprar muitas pessoas, dando motivação significante para cumplicidade. A necessidade de cumprir a promessa de Kennedy também é usada. Como a maior parte dos proponentes acredita que os problemas técnicos envolvidos em chegar à Lua são intransponíveis, os pousos na Lua teriam que ser falsificados para cumprir a promessa do Presidente Kennedy em 1961 de "atingir o objetivo, antes do fim desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo à Terra em segurança."
Os proponentes da teoria da fraude também alegam que o governo dos Estados Unidos se benificiariam de uma distração popular da Guerra do Vietnam; e assim as atividades lunares terminaram subitamente, com missões planejadas sendo canceladas, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos terminaram seu evolvimento na Guerra do Vietnam. A maioria das tropas americanas foram removidas do Vietnam e em 5 de março de 1971, e o pessoal americano foi evacuado de Saigon em 29 de abril de 1975.

O princípio da parcimônia[editar | editar código-fonte]

A seguinte aplicação do princípio da parcimônia, ou Navalha de Occam, pode ser feita às acusações de fraude. Considerando a alegação de que o homem foi à Lua, ficamos com duas hipóteses concorrentes:
Hipótese de que o pouso foi real
O registro da Nasa do pouso lunar é exato, o que permite que aconteçam erros como fotos com a etiqueta trocada e lembranças pessoais imprecisas.
Hipótese da Fraude
O registro da Nasa é uma fraude bem orquestrada.
Neste tipo de teste, qualquer hipótese que é contradita pelos fatos observáveis deve ser rejeitada.25 A falta de uma consistência entre as diversas teorias de fraude acontece por que ela varia de pessoa para pessoa. A hipótese do pouso real é uma história singular, já que tem uma única fonte, mas existem muitas hipóteses de fraude, cada uma dirigida a um aspecto específico do pouso lunar. Também não há consistências nos proponentes de fraude, alguns admitindo coisas que os outros alegam não ter ocorrido.

Desaparecimento de dados


Foto da imagem de alta qualidade da SSTV antes da conversão de scan.
Os projetos e desenhos das máquinas envolvidas desapareceram.As fitas da Apolo 11 contendo telemetria e o vídeo de alta qualidade (antes da conversão de scan) do primeiro pouso lunar desapareceram.Para mais informações veja Fitas desaparecidas da Apollo 11.
a) o Dr. David Williams (arquivista da Nasa no Goddard Space Flight Center) e o diretor de voo da Apollo 11 Eugene F. Kranz reconheceram que as fitas de telemetria da Apollo 11 estão desaparecidos. Os proponentes da fraude interpretam isto como sendo um reforço à teoria de que eles nunca existiram.30
  • Somente as fitas de telemetria da Apollo 11 feitas durante a caminhada na Lua estão desaparecidos, e não os da Apollo 12, 14, 15, 16 e 17. Por razões técnicas o Módulo Lunar da Apollo 11 (LM) carregava uma câmera de televisão de escaneamento lento (SSTV) (veja câmera de TV Apollo). Para transmitir para aparelhos de televisão comuns, uma conversão de escaneamento deveria ser feita. O radiotelescópio no Observatório Parkes na Austrália estava em posição de receber a telemetria da Lua no horário do passeio lunar. O Parkes possuía uma antena maior que a antena da Nasa na Austrália, no Honeysuckl Creek Tracking Station, então eles receberam uma imagem melhor. Também receberam uma imagem melhor que a antena da Nasa no Goldstone Deep Space Communications Complex. Este sinal direto de TV, junto com os dados de telemetria, foi registrado em um tape de 14 trilhas e uma polegada. Uma conversão simples, em tempo real, do sinal de SSTV foi feito na Austrália antes de ser transmitido para o mundo. A transmissão original de SSTV possuía melhores detalhes e contrastes que as imagens de conversão de escaneamento. É esta fita feita na Austrália antes da conversão de escaneamento que está desaparecida. Fitas ou filmes das imagens já com a conversão de escaneamento estão disponíveis (veja as fotos). Além disso, cerca de quinze minutos das imagens de SSTV do passeio lunar da Apollo 11 foram filmadas em um filme amador de 8 mm, e também estão disponíveis. Pelo menos algumas das fitas de telemetria dos experimentos científicos deixados na Lua (que funcionaram até 1977) ainda existem, de acordo com o Dr. Williams. Cópias destas fitas foram encontradas.
  • Outras pessoas estão procurando as fitas de telemetria desaparecidas, mas por razões diferentes. As fitas contém o registro de vídeo original e com melhor qualidade do pouso da Apollo 11 que muitos ex funcionários da Apollo querem guardar para a posteridade, enquanto engenheiros da Nasa que estão trabalhando em futuras missões lunares acreditam que o dados de telemetria da Apollo podem ser úteis para seus estudos e projetos. Suas investigações determinaram que as fitas da Apollo 11 foram enviadas para armazenagem no U.S. National Archives em 1970, mas em 1984 todas as fitas da Apollo 11 retornaram para o Goddard Space Flight Center a pedido. Acredita-se que as fitas foram guardadas em vez de reutilizadas, e estão sendo dispendidos esforços para determinar onde elas estão armazenadas. O Goddard estava armazenando 35.000 novas fitas por ano em 1967, mesmo antes dos pousos lunares.
  • Em 1 de novembro de 2006, a Cosmos Magazine relatou que cerca de uma centena de fitas de dados gravadas na Austrália durante a missão Apollo 11 foram descobertas em um pequeno laboratório de ciência marinha no prédio principal de física na Curtin University of Technology em Perth, Austrália. Uma das fitas antigas foi enviada à Nasa para análise. As imagens de escaneamento lento de TV não estavam na fita.37 O Sunday Express britânico relatou no fim de junho de 2009 que as fitas desaparecidas foram encontradas em um depósito em um porão de um prédio em um campus universitário em Perth, Austrália.
  • Em 16 de julho de 2009 a Nasa indicou que deve ter apagado o registro original da Apollo 11 anos atrás para poder reutilizar a fita. O engenheiro sênior Dick Nafzger, que estava no comando do registro das transmissões de TV durante as missões Apollo, agora está no comando da restauração da fitas. Depois de uma custosa busca de três anos a "conclusão inescapável" era que 45 fitas do vídeo da Apollo 11 foram apagados e reutilizados, afirmou Nafzger.38 em tempo para o aniversário de 40 anos do pouso lunar da Apollo, a Lowry Digital de Burbank, Califórnia, recebeu a tarefa de restaurar os filmes remanescentes. O presidente da Lowry Digital, Mike Inchalik, declarou que "este é de longe o vídeo de mais baixa qualidade" que a companhia já teve que lidar. Nafzger eolgiuo Lowry por restaurar o aspecto original do vídeo da Apollo, que irá permanecer em preto e branco e conter melhorias digitais conservadoras. O projeto de restauração de US$230.000 levará meses para completar e não irá incluir melhoramentos na qualidade do som. Algumas seleções da filmagem em Alta Definição estão disponíveis no website da Nasa.39

Módulo Lunar da Apollo 16.
b) Proponentes da fraude dizem que os projetos do Módulo Lunar Apollo, rover, e equipamentos associados estão desaparecidos.40
  • Existem alguns diagramas do Módulo Lunar e do Buggy Lunar no website da Nasa bem como no site pró fraude Xenophilia.com.40 A Grumman parece ter destruído a maior parte da documentação.41 42
  • Apesar das questões sobre a existência ou localização dos projetos do LM, um LM não usado está em exibição no Cradle of Aviation Museum.43 44 O Módulo Lunar LM-13 teria pousado na Lua durante a Apollo 18, que foi cancelada, mas foi armazenado quando a missão foi cancelada. Desde então ele foi restaurado e colocado em exposição. Outros Módulos Lunares também estão em exposição: o LM-2 no National Air and Space Museum e o LM-9 no Kennedy Space Center.45
  • Cópias dos projetos do Saturn V existem em microfilme.46

Rover Lunar da Apollo 15.
  • Rovers lunares para quatro missões foram construídas. Três deles foram levados à Lua nas Apollo 15, 16 e 17, e deixados lá. Após a Apollo 18 ter sido cancelada (vejaMissões Apollo canceladas), o outro rover lunar foi usado para fornecer partes sobressalentes para as missões Apollo 15 a 17. Os únicos rovers lunares em exibição são veículos e testes, treino, e modelos.47 Os "Jipes Lunares" foram construídos pelaBoeing (the New Encyclopædia Britannica Micropedia, 2005, vol 2, p 319).48 O manual de operações de 221 páginas do Lunar Rover contém alguns desenhos detalhados,49apesar de não conter os projetos detalhados.

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