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Pintassilgo Eros

Bom Dia, pintassilgo alegre e bem disposto;
01-Bom dia, azeitona nuclear
02 -Bom dia, celeste barata
03 -Bom dia, tatinha
04 -Bom dia,  lobo virtual
05 -Bom dia, galinha do mar
05 –robalo foi operad a henia xemana paxada
06 -Bom dia, rabanete pedagogico
07 -Bom dia, marmota canhota
08 -Bom dia, Dulcineia da falagueira
09 -Bom dia, airoso rabanete
10 -Bom dia, Marisco cavaco e silva do campo
11 -Bom dia, Sra da Graça
12-Bom dia, zurututuz
13 -Bom dia, Malaquias do Pinhal
14 -Bom dia, barbatana aérea
15-Bom dia, fava voadora
16 -Bom dia, Saudosa Macaronésia
16-Olá, espero que esteja tudo a correr bem. Quando chegas ao continente? Bjos
16-Zeguei ontim!
16- ok Baby Bjx
17-Bom dia, framboesa furnense
17- Xim. Via mala. Já lhi ripondi esta manhata. Bjx
17-Tas muito pior. Não te cuides, não!
17- Ti axa??
17- 7Se axo? Tenho a certeza
18-Bom dia, marota de sabata
19 -Bom dia, doninha fofa
20 -Bom dia, gorden
21 -Bom dia, chinela rural
21- Jantar amanha as 7h no terraxo. Traz muda de cueca lavada
22 -Bom dia, alegria do verão
23 -Bom dia, arara magna
24 -Bom dia, bom bom
25 -Bom dia, chiado
26 -Bom dia, almôndega divina
27 -Bom dia, grilo isotonico
28 -Bom dia, pipi das ligas roxas
29- -Bom dia, toupeira mediatica
30- Bonjour, Godot
31-Bom dia, madrugada luarenta

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Fala

Na aldeia engolida pela névoa, ninguém falava depois do pôr do sol. Dizia-se que as palavras, libertas no ar frio, ganhavam corpo e voltavam famintas a procurar quem as soltou. Helena não acreditava. O pai ensinara-lhe a chamar o vento com o nome das coisas perdidas, a sombra de um cão, o riso da mãe, o som das campainhas ao longe. Às vezes parecia ouvir resposta. Nessa noite, cansada do medo dos outros, subiu à colina e gritou o nome dele. O chamamento regressou, denso, como se tivesse atravessado a terra húmida. — Helena. Não era eco. Era retorno. O ar tremeu. Da bruma ergueu-se algo que lembrava uma boca feita de sombra e vapor. O sussurro enchia-lhe o peito, puxava-lhe o fôlego para fora. — Deixa-me entrar. As sílabas tocaram-lhe a pele, quentes, viscosas. Escorriam-lhe pelo pescoço, entravam-lhe nos ouvidos, serpentinas de som à procura de abrigo. Tentou falar, mas o ar já não lhe pertencia. Na manhã seguinte, encontraram-na junto ao poço, imóvel. Os olhos, fixos na água, ...