Avançar para o conteúdo principal

A Bela Rosa... (III Parte)

Hiberno num canto escuro da escuridão
Fecho-me e caio no esquecimento
Escondo-me debaixo da terra molhada
Deixem-me ficar ali, abandonada
Que um dia hei-de voltar

Sou uma sobrevivente da vida
Renascerei das cinzas e do pó
E ninguém me tira os espinhos
Nem me tira a cor das minhas pétalas
Nem a força das minhas folhas

Que venha a linda Primavera,
Cura-me deste caminho gelado
Fortaleça-me para novos caminhos
Que a vida, ás vezes nos tira
Também nos dá, para as experiencias da vida

Que o meu coração precisa de ti
Precisa de florir novamente
Precisa do teu sol caloroso
Para aquele Coração de Pedra
Voltar a ser a Bela Rosa.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Santa Luzia

Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano. Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto. O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora. É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão. Su...