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Feito em casa

Para Joana Roque, cozinhar, mais do que uma arte, é um prazer. Cresceu entre tachos e panelas a fumegar na cozinha da mãe e da avó que, de avental aprumado e ar atarefado, lhe foram transmitindo alguns conselhos únicos, histórias de bolos com nomes de tias, de pratos que já a bisavó fazia, de petiscos feitos a olho e outras tantas receitas de família. Joana Roque anotou tudo nos seus cadernos de receitas.

Com mais de 250 receitas e conselhos de economia doméstica, Joana Roque traz-nos receitas tradicionais, os seus pratos preferidos para comer em frente à televisão, a sua «comida de conforto» para dias em que precisamos de um mimo especial, as receitas rápidas e práticas para receber familiares e amigos em casa, os bolos para festas de anos, as bolachas para uma tarde de frio, pratos que conseguimos fazer com restos que iam ter como destino o caixote do lixo, etc.

Sabia que com um quilo de carne picada pode fazer pratos variados? Que a melhor forma de não deixar legumes frescos apodrecerem no seu frigorífico é congelá-los em sacos com etiquetas? Que um jantar com 20 pessoas em casa não precisa de ser um stress desde que siga as dicas da Joana? Que em vez de gastar dinheiro em prendas de Natal pode criar os seus próprios cabazes?

Ao longo de doze meses acompanhamos o dia-a-dia de Joana Roque e os truques que utiliza para fazer receitas rápidas, saborosas, com os ingredientes que temos na despensa, e que, mais importante do que tudo, saem sempre bem.

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Fio escondido de esperança

No silêncio pesado da casa, onde o cansaço se agarra como sombra, o fio agora é elemental: água, fogo, vento e terra. Uma tapeçaria de forças que sustenta o mundo, que queima ao toque e ilumina ao olhar, dançando com aurora, noite e eternidade. Entre inundações de preocupações e explosões que rugem como vento, entre pedras que teimam em cair e luz que se infiltra por frestas antigas, o fio permanece, curvo, tenso, pulsando, mas intacto. Respira. Aguarda. Espera. Sobrevive. Quando o próximo ciclo acender sua luz, ele brilhará, silencioso, tecendo chão firme sob pés cansados, costurando palavras, tecendo silêncio em canto, costurando corpos em coro, entre sombra e sol, água e fogo, vento e terra, entre o que explode e o que se acalma. O fio não termina ele é chão, teto, poema, linha que percorre tudo, pulsando para além da página, no corpo, na voz, no espaço que respira.