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Exorcismo e Sal

A palavra exorcismo deriva do grego exorkizein, que significa "unir por juramento ou desalojar espíritos" e envolve um procedimento feito apenas por pessoas preparadas; quem o pratica é chamado de "exorcista" e o afligido, "possuído", que pode apresentar agressividade, fúria, ódio, além da xenolalia (línguas estranhas), a revelação de coisas que seriam impossíveis saber e violenta aversão à Deus, Jesus, Virgem Maria, crucifixos, água benta etc. Como já foi verificado em algumas sessões, objetos começam a voar, colocando em risco a vida do exorcista.

O que leva alguém a ser possuído? Indivíduos com problemas mentais poderiam estar mais suscetíveis à influência de um espírito obsessor. O abuso de substâncias tóxicas, como o álcool ou drogas, além das emoções negativas e o exagero de palavras de baixa frequência faz com que se tornem alvos fáceis de espíritos malignos.

O exorcismo católico começa com Adjure te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem, que significa: "eu te ordeno, espírito maligno, pelo Deus Todo-Poderoso", e existem três categorias: o batismal (abençoa a criança antes do batismo), o simples (purifica um lugar ou coisa para livrá-lo do mal) e o real (que livra o ser humano da possessão).

No cristianismo, a possessão e o exorcismo estão associados ao mal e o processo de libertação é feito de forma dramática e violenta. No ministério de Jesus também está presente o exorcismo; o mais conhecido é aquele quando um louco possuído por espíritos impuros invadem uma vara de porcos para que em seguida disparem sobre um precipício.

A ideia do exorcismo é encontrada no mundo inteiro e em todas as tradições culturais. É mencionado inclusive nas escrituras hebraicas, no Velho Testamento em "1, Samuel" em que Saul se torna um possuído e Davi o exorciza.

O exorcista oficial do Vaticano, Padre Gabriele Amorth, disse que há bispos e cardeais instalados na Igreja que não acreditam em Jesus e estariam ligados ao demônio devido à sua má conduta moral.

É bom frisar que no Brasil, de acordo com o espiritismo e as religiões afro-brasileiras como a umbanda e candomblé, existem os fenômenos de possessão de espíritos doutrinadores e iluminados, trazendo ao médium apenas benefícios.

Entenda as quatro formas de possessão, segundo o espiritismo
Encosto: O espírito fica próximo à pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos de água e sal ou orações como o Pai-Nosso ou o Credo, afastam este espírito inferior. Geralmente estes espíritos são de pessoas que desencarnaram e pertencem à família do possuído.

Espírito opressivo: O espírito tem a capacidade de "vampirizar" a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos como cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de um momento para outro. Indica-se, neste caso, que se utilize um saquinho de cor vermelha contendo dentro dele uma oração, usando sempre junto ao corpo para neutralizar a presença deste espírito. Também os banhos de água com sal são benéficos neste caso. A leitura do salmo 22(23) é o mais indicado contra o espírito opressivo.

Obsessão: O espírito consegue ficar de maneira tão dominante no corpo astral do indivíduo que pode até mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não faria no dia a dia. Chega até mesmo a não reconhecer parentes e pessoas próximas de seu convívio.

Possessão: Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa, fazendo com que ocorram até fenômenos de poltergeist (conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração indeterminada). O processo pode ser demorado, chegando a durar uma semana, meses ou anos. Deve ser tratado imediatamente, pois este espírito pode levar à morte do possuído. O exorcista recorre às preces, água-benta, defumadores, essências de rosas e arruda. O sal que é associado à pureza espiritual é também utilizado.


Banho de água com sal:
Os ensinamentos esotéricos afirmam que homens e mulheres possuem um corpo sutil e áurico; nossa aura muda de cor, se contrai ou se expande dependendo da nossa emoção no momento.

Se passássemos a considerá-lo como um processo de purificação, o banho poderia nos trazer benefícios bem maiores. Prova disso são as várias religiões que possuem rituais de batismo e métodos bem precisos para o ato de se banhar. Além disso, muitas tradições espirituais trazem como obrigação a lavagem dos pés e das mãos antes das orações. Mesmo na Bíblia existem várias citações sobre a lavagem dos pés.

Se você deseja se beneficiar ainda mais com o que o banho pode lhe oferecer, comece pela cabeça e pelas mãos, terminando pelos pés. Você pode usar água fria ou quente - tanto uma como a outra tem suas vantagens. Uma chuveirada fria produz uma corrente de íons negativos, recarregando o complexo psicofísico, ou seja, nossa aura. Já a água quente faz com que os venenos sejam expelidos.

O banho de água e sal é excelente para você expandir sua aura. Primeiramente, tome o seu banho de costume, deixando ao lado um balde com água morna e sal. De cócoras, jogue a água do balde do pescoço para baixo com ambas as mãos. Não é necessário jogar na cabeça, pois nada de ruim permanece nesse ponto do nosso corpo. Na moleira localiza-se o chackra (ponto energético) do astral.

Também não há necessidade de esfregar a água e o sal, já que o banho não atua no corpo físico, mas sim no corpo astral. Basta simplesmente jogar a água com sal sobre o seu corpo, concentrando uma atenção toda especial em seu chackra solar, localizado no umbigo, por onde é absorvida maior quantidade de energia negativa. Após jogar a água em seu corpo, permaneça mais um pouco de cócoras. Depois, abra a torneira do chuveiro e tome um segundo banho normalmente. Para se enxugar, dê batidinhas de leve com a toalha, e vista-se preferencialmente com roupas claras.

A maior parte do nosso corpo é composta por água; sem ela não podemos viver. A água sustenta a nossa vida e nos purifica. Por isso devemos honrá-la por suas qualidades físicas e simbólicas.

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