sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quero fugir...

Odeio-te tanto e ao mesmo tempo quero-te muito
Sei-te com dor e desejo-te com pesar
Só eu sei o que sinto ou talvez nem eu saiba
Ou talvez não saiba de nada…

Odeio-te por ainda não te ter feito nada
Ter dado ou dito nada,
Nem raiva para disparar,
Nem amor para apagar.

Tenho uma bola presa no estômago
Que teima em não passar,
Tenho mil palavras para te dizer,
Ao mesmo tempo que não consigo que saíam.

Não sei o que tenho, sinto diferente
Sei que a chuva cai e não lava o que sinto,
Não sei se tenho raiva, dor, amor ou ódio
O que sinto por ti, nem eu sei…

Sinto um cansaço enorme no meu corpo, na minha alma,
Carrego um peso pesado nas minhas costas,
Tenho um aperto doloroso no meu peito
Quero fugir de todos e tudo

Quero esconder e fingir que nada aconteceu.
Quero estar enrolada nos teus braços
E não pensar em nada, esquecer de tudo.
Ter lágrimas para chorar tudo até não poder mais…

Neste teu silêncio, prefiro os lençóis e almofada
Ao menos, no silêncio sinto o teu abraço
Meu anjo da guarda, protege-me como sempre fizeste
Não deixes ferir-me ainda mais

Não deixes a loucura possuir de mim
Não deixes as tristezas substituir as alegrias
Nem tirar a vontade de viver,
Olha por mim... neste momento...

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