“Um Violino no Telhado” foi um dos maiores espectáculos da Broadway. Estreado em 1964 num dos mais carismáticos teatros de Nova Iorque, também chamado Rivoli, foi representado por todo o mundo e transposto para o cinema, num filme que obteve nove nomeações para os Óscares, ganhou todos os Tony Awards do ano da sua estreia e que é hoje considerado um clássico da Sétima Arte.
“Um Violino no Telhado” é baseado nas histórias de Shalom Aleichem sobre a vida de um pequena cidade judia no sul da Rússia, nas vésperas da Revolução de Outubro. A personagem principal é Tevye, um leiteiro pobre que tem cinco filhas, uma mulher com uma língua viperina e sarcástica e um cavalo muito preguiçoso que não tem força para puxar a carroça do leite. Apesar da sua pobreza e da austeridade do ambiente, Tevye mantém uma abordagem alegre nas questões da família, dos vizinhos e do seu Deus, a quem ele se dirige como se fosse um dos seus vizinhos, e não tanto como uma força imutável e omnipresente a temer.
A comunidade judaica desta pobre vila está assente na tradição e a chegada dos ventos de mudança irá transformar os seus valores e princípios à muito estabelecidos e que são a base da estabilidade e coerência.
A mudança é personificada não só com o advento da Revolução, mas também pelos jovens que procuram esquivar-se da tradição, determinando o seu próprio futuro.
Essencialmente, “Um Violino no Telhado” fala sobre o impacto das mudanças sociais e políticas no seio das comunidades e das famílias comuns, assim como as consequências das políticas do preconceito e da conveniência. Neste sentido, “Um Violino no Telhado” tem a qualidade de permitir passar uma mensagem forte, enquanto diverte os espectadores com as suas melodias apelativas, o enredo cativante e a coreografia invulgar.
NOTA: em breve, vai estar no teatro em Lisboa. Adorava ir ver!!
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