Avançar para o conteúdo principal

Sem ti,

Sou uma rosa perdida
Num jardim de primaveras.
Sou um fogo que não arde,
Uma chama que não queima.
Sou um ar que não respira,
Sou uma mancha que não sai
Sou uma parte, nunca um todo.
Não sou prosa, não sou verso,
Sou algo desalinhado
Que desafina nas cordas da vida.
Sou mágoa, sou sofrimento
Sou oca de pensamento
Sou fantasia sem ilusão.
Sou tristeza na alvorada,
Sou parte de um nada,
Sou pedra sem calçada.
Sou frio bem gelado
Sou estrada sem asfalto
Sou medo sem cura.
Sou cara sem sorriso
Sou olhar sem brilho
Sou forma sem formato.
Sou coração sem alma,
Sou desejo sem fogo,
Sou tudo e não sou nada.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Santa Luzia

Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano. Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto. O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora. É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão. Su...