segunda-feira, 31 de março de 2008

Dia Mundial do AVC

FACTORES DE RISCO PARA O AVC:
A.Pressão Arterial: é o principal factor de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8"; porém, cada pessoa tem o um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. (Determine sua Pressão Arterial).
B. Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. As principais situações em que isto pode ocorrer são: arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas etc. (Determine seu Risco Cardíaco).
C. Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras.
D. Fumo: sempre devemos evitá-lo; é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros factores de risco aqui citados. Acelera o processo de asterosclerose, torna o sangue mais grosso (concentrado) ao longo dos anos (aumentando a quantidade de glóbulos vermelhos) e aumenta o risco de hipertensão arterial.
E.Uso excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os niveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.
F. Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.
G. Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.
H. Sexo: até os 51 anos de idade os homens ter maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, os riscos praticamente se igualam.
I. Raça: é mais frequente na raça negra.
J. História de doença vascular anterior: pessoas que já tiveram AVC, "ameaça de derrame", infarto do miocárdio (coração) ou doença vascular de membros (Trombose etc.), tem maior probabilidade de ter um AVC.
K. Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.
L. Sangue muito concentrado: isso ocorre, por exemplo, quando a pessoa fica desidratada gravemente ou existe um aumento dos glóbulos vermelhos. Este último ocorre em pessoas que apresentam doenças pulmonares crônicas (quer dizer, por muitos anos), ou que vivem em grandes altitudes. Em ambos os casos, o organismo precisa compensar a falta de oxigénio, aumentando a produção dos glóbulos vermelhos, para não deixar "escapar" qualquer oxigénio que chega aos pulmões.
M. Anticoncepcionais hormonais: os mais utilizados são as pilulas mas o médico deve avaliar e orientar cada caso. Actualmente se acredita que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros factores de risco, não aumentam a probabilidade de aparecimento de AVC.
N.Sedentarismo: a falta de actividades físicas leva à obesidade, predispondo ao diabetes, à hipertensão e o aumento do colesterol.
QUANDO DESCONFIAR QUE UMA PESSOA ESTÁ APRESENTANDO UM AVC? )

O AVC manifesta-se de modo diferente em cada paciente, pois depende da área do cérebro atingida, do tamanho da mesma, do tipo (Isquêmico ou Hemorrágico), do estado geral do paciente, etc.
De maneira geral, a principal característica é a rapidez com que aparece as alterações; em questão de segundos a horas (de maneira abrupta ou rapidamente progressiva). Podemos chamar a atenção para aquelas mais comuns:
- Fraqueza ou adormecimento de um membro ou de um lado do corpo, com dificuldade para se movimentar;-
- Alteração da linguagem, passando a falar "enrolado" ou sem conseguir se expressar, ou ainda sem conseguir entender o que lhe é dito;
- Perda de visão de um olho, ou parte do campo visual de ambos os olhos;
- Dor de cabeça súbita, semelhante a uma "paulada, sem causa aparente, seguida de vômitos, sonolência ou coma; perda de memória, confusão mental e dificuldades para executar tarefas habituais (de início rápido).
Estas alterações não são exclusivas do AVC. Apenas servem de alerta de que algo está acontecendo, devendo procurar auxílio médico imediatamente.

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