Há coisas que não escolhemos. Há coisas que são assim. São assim porque são. Podemos escolher o nome que damos às flores e às estrelas, mas o perfume de umas e o brilho de outras seriam os mesmos fora dos nomes que lhes damos, porque a natureza das coisas é serem o que são sem serem outra coisa. O nome que damos às coisas é uma escolha que elas não fizeram e que só lhes serve na medida em que dele não precisam. O nome que damos ao rio não o faria correr nem mais depressa nem mais devagar do que corre e se lhe chamássemos chão ele nunca se deixaria caminhar.
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