Cavalo marinho (Hippocampus hystrix)
Embora seja um animal caricato, o cavalo-marinho é um peixe.
A principal peculiaridade é o formato do seu corpo, que parece ser o resultado de uma fusão de vários animais diferentes: uma cabeça semelhante à de de um cavalo, olhos que se movimentam como os dos camaleões, uma cauda parecida com a de um macaco e uma bolsa parecida com as bolsas marsupiais como a dos cangurus. Não menos estranho entre os peixes é a forma como se desloca, na vertical, e a reprodução onde é o macho quem “engravida” e fica responsável pela incubação dos ovos.
O cavalo marinho encontra-se espalhado em praticamente todos os oceanos e está particularmente difundido nas águas tropicais pouco profundas (entre 8 a 45 metros de profundidade). Podem ser vistos com frequência em recifes de coral e em superfícies oceânicas povoadas por algas.
Existem 54 espécies reconhecidas de cavalos marinhos (género Hippocampus), nos quais destacamos o Hippocampus hippocampus, uma espécie oficialmente protegida nos Açores, em Portugal e os Hippocampus reidi, Hippocampus erectus e Hippocampus zeostrae existentes no Brasil, sendo o último mais pequeno e também mais raro.
A principal peculiaridade é o formato do seu corpo, que parece ser o resultado de uma fusão de vários animais diferentes: uma cabeça semelhante à de de um cavalo, olhos que se movimentam como os dos camaleões, uma cauda parecida com a de um macaco e uma bolsa parecida com as bolsas marsupiais como a dos cangurus. Não menos estranho entre os peixes é a forma como se desloca, na vertical, e a reprodução onde é o macho quem “engravida” e fica responsável pela incubação dos ovos.
O cavalo marinho encontra-se espalhado em praticamente todos os oceanos e está particularmente difundido nas águas tropicais pouco profundas (entre 8 a 45 metros de profundidade). Podem ser vistos com frequência em recifes de coral e em superfícies oceânicas povoadas por algas.
Existem 54 espécies reconhecidas de cavalos marinhos (género Hippocampus), nos quais destacamos o Hippocampus hippocampus, uma espécie oficialmente protegida nos Açores, em Portugal e os Hippocampus reidi, Hippocampus erectus e Hippocampus zeostrae existentes no Brasil, sendo o último mais pequeno e também mais raro.
O cavalo marinho é um peixe relativamente pequeno, embora com tamanhos muito variados de espécie para espécie. O menor não chega sequer aos dois centímetros de comprimento, enquanto que o maior tem cerca de 36 centímetros.
Tem o corpo coberto de placas ósseas, com anéis que embora sejam rijos, são também flexíveis. Uma curiosidade peculiar, são os olhos. Tal como acontece nos camaleões, os olhos dos cavalos marinhos movem-se de forma independente um do outro, dando-lhe assim a possibilidade de um se concentrar na presa, e o outro no predador.
A boca encontra-se na extremidade de um focinho tubular. A sua alimentação baseia-se no plâncton, crustáceos e pequenos animais, que suga através do seu focinho tubular.
O cavalo marinho é um animal de hábitos solitários. Quando se sente ameaçado, permanece imóvel, agarrado às algas ou corais, através da cauda preênsil e faz uso da sua grande capacidade de mimetismo – altera a sua cor de acordo com o ambiente que o rodeia para se confundir com outros seres vivos.
Contrariamente à maioria dos outros peixes, locomove-se na vertical servindo-se da sua barbatana dorsal, que vibra rapidamente (até 35 vezes por segundo), embora este tipo de locomoção vertical o torne num nadador lento – pode demorar vários minutos a conseguir nadar um metro de distância.
A sua capacidade de emergir ou mergulhar rapidamente, deve-se a facto de possuir grandes bexigas de ar, dentro do corpo.
Tem o corpo coberto de placas ósseas, com anéis que embora sejam rijos, são também flexíveis. Uma curiosidade peculiar, são os olhos. Tal como acontece nos camaleões, os olhos dos cavalos marinhos movem-se de forma independente um do outro, dando-lhe assim a possibilidade de um se concentrar na presa, e o outro no predador.
A boca encontra-se na extremidade de um focinho tubular. A sua alimentação baseia-se no plâncton, crustáceos e pequenos animais, que suga através do seu focinho tubular.
O cavalo marinho é um animal de hábitos solitários. Quando se sente ameaçado, permanece imóvel, agarrado às algas ou corais, através da cauda preênsil e faz uso da sua grande capacidade de mimetismo – altera a sua cor de acordo com o ambiente que o rodeia para se confundir com outros seres vivos.
Contrariamente à maioria dos outros peixes, locomove-se na vertical servindo-se da sua barbatana dorsal, que vibra rapidamente (até 35 vezes por segundo), embora este tipo de locomoção vertical o torne num nadador lento – pode demorar vários minutos a conseguir nadar um metro de distância.
A sua capacidade de emergir ou mergulhar rapidamente, deve-se a facto de possuir grandes bexigas de ar, dentro do corpo.
Curiosidades do Cavalo Marinho
- Antigamente, acreditava-se que o cavalo marinho era meio peixe, meio cavalo. Aristóteles (384 – 322) a.C., foi o primeiro investigador de historia natural a fazer uma pesquisa sobre o cavalo marinho,;
- O nome do género Hippocampus tem origem no grego antigo hippos (cavalo) e kampos(monstro marinho);
- Apesar das semelhanças, os cavalos marinhos e os dragões marinhos pertencem a géneros diferentes, embora façam parte da mesma família (Syngnathidae), juntamente com os peixes-agulha;
- Apesar de ter um corpo peculiar, possui guelras, bexiga natatória e barbatanas, tal como os outros peixes;
- Os cavalos marinhos mais pequenos do mundo são apelidados de cavalos marinhos pigmeus e a espécie mais conhecida de cavalo marinho pigmeu é a Hippocampus bargibanti, com apenas 13 milímetros de comprimento (1,3 centímetros);
- O cavalo marinho tem poucos predadores naturais, pois é duro e indigesto;
- A única arma de defesa do cavalo marinho é a capacidade de se esconder através do mimetismo;
- O cavalo marinho só se alimenta de alimentos que se estejam a mexer;
- Consegue sugar comida até 3 centímetros de distância, puxando a água;
- O cavalo marinho não tem dentes nem estômago, a comida passa rapidamente por todo o sistema digestivo e por esse motivo precisam de se alimentar constantemente;
- O cavalo marinho emite um som parecido com um click, tanto quando está a sugar alimento como quando está a interagir com outros da sua espécie;
- O cortejo do macho para atrair as fêmeas pode durar até 8 horas, que inclui girar em torno de si próprios, nadar lado a lado com as caudas unidas e mudar as suas cores;
- Quando vai descansar, o cavalo marinho utiliza a cauda para se agarrar aos corais, algas ou outras formações marinhas, evitando assim ser arrastado pelas correntes.
Este artigo foi publicado na Revista nº5 do Mundo dos Animais, em Fevereiro de 2008, com o título “Cavalos Marinhos”.
Sem comentários:
Enviar um comentário