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9 de novembro de 2014

Osteoporose

Sabia que…
A Osteoporose é uma doença óssea sistémica, (i.e. generalizada a todo o esqueleto), que por si só não causa sintomas, caracterizada por uma densidade mineral óssea (DMO) diminuída e alterações da microarquitectura e da resistência ósseas que causam aumento da fragilidade óssea e, consequentemente, aumento do risco de fraturas.

Se não for prevenida precocemente, ou se não for tratada, a perda de massa óssea vai aumentando progressivamente, de forma assintomática, sem manifestações, até à ocorrência de uma fratura.
O que caracteriza as fraturas osteoporóticas é ocorrerem com um traumatismo mínimo, que não provocaria fratura dum osso normal. Também se chamam, por isso, fraturas de fragilidade.
Uma vez que o número de mulheres em risco de desenvolver osteoporose pós-menopáusica aumenta à medida que a população vai envelhecendo, é fundamental identificar de forma precoce e exata quais as que se encontram em risco de sofrer fraturas.

Sintomas da Osteoporose
Habitualmente não ocorrem sintomas clínicos de osteoporose antes da ocorrência de uma fratura. A osteoporose é considerada uma doença assintomática. De facto, durante a progressão da doença, os ossos tornam-se progressivamente mais frágeis sem que os indivíduos afetados o percebam.

Excetuando os casos em que o doente efetua o rastreio da doença, o diagnóstico só se realiza após a ocorrência de uma fratura:
•para muitas mulheres pós-menopáusicas, a ocorrência da primeira fratura osteoporótica é o primeiro sintoma sugestivo da doença;
•a ocorrência de fraturas osteoporóticas vertebrais é a complicação da osteoporose pós-menopáusica mais frequente e muitas vezes a mais precoce;
•nesta fase, a micro-estrutura interna do osso pode já ter sofrido uma grande destruição e a doença encontrar-se num estado bastante avançado;
•frequentemente (em aproximadamente dois terços dos casos), as fraturas vertebrais não são diagnosticadas por não produzirem sintomas ou por os sintomas associados - dor na região dorsal ou lombar - serem banais e inespecíficos (i.e. surgem em muitas outras situações clínicas para além das fraturas);
•após a primeira fratura, muitas vezes não diagnosticada, o risco de novas fraturas aumenta, podendo ocorrer múltiplas fraturas vertebrais e consequente aumento da morbilidade (i.e. das queixas e das perturbações associadas à doença) e da mortalidade;
•o diagnóstico e o tratamento precoces da doença são, portanto, fundamentais tendo em vista a prevenção das fraturas.

Fonte: Roche Portugal (www.osteoporose.com.pt)

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