Esta planta cresce espontaneamente em Portugal e as suas folhas são tradicionalmente muito utilizadas em culinária. É indicada no tratamento e prevenção da gripe. Imunoestimulante e antiviral, aumenta as resistências contra o vírus da gripe, sendo também útil em tosses e rouquidão.
Num estudo norte-americano, publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, o orégão provou ter uma atividade antioxidante três a 20 vezes superior a todas as plantas medicinais estudadas.
Adicionalmente, esta ação foi 42, 12 e quatro vezes superior às maçãs, laranjas e mirtilos, respetivamente. Outra conclusão interessante obtida neste estudo foi que as ervas aromáticas, plantas e especiarias possuem uma maior atividade antioxidante se forem consumidas frescas. Além dos orégãos, o endro, tomilho, alecrim e hortelã-pimenta foram as plantas estudadas na investigação levada a cabo pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América.
Princípios ativos
Os orégãos contêm um óleo essencial (com timol, carvacrol, limoneno), ácidos gordos com propriedades antioxidantes, antibióticas, antivirais e imunoestimulantes e ácido rosmarínico, com forte ação antioxidante.
De entre todos os seus constituintes fitoquímicos, destaca-se o carvacrol (uma das substâncias mais importantes em fitoterapia), pelas suas propriedades antitumorais, anticancerígenas, analgésicas, anti-inflamatórias, hepatoprotetoras e antiplaquetárias.
Outras propriedades
Esta planta é eficaz contra bactérias como as salmonelas (Salmonella typhimurium), Escherichia coli e Staphylococcus aureus, sendo por isso muito eficaz como antibiótico no tratamento de gastroenterites, infeções urinárias e pneumonias, respetivamente.
Os orégãos regulam a quantidade de glicose no sangue, sendo por isso também um antidiabético.
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