Avançar para o conteúdo principal

A Bela Rosa (II Parte)

Por momentos, horas, dias
Senti ter renascido para e por amor
Senti um sorriso feliz no meu rosto
Senti um coração palpitante no meu peito
Que há muito tempo não sentia assim

Mas o tempo passa e tudo permanece
Os momentos felizes são de passagem
Tal como o olhar dos teus olhos
Aonde existe a química fogosa
Que dá faísca ao fogo que arde

Meu coração bate suavemente
Como bate aceleradamente
Aquela lareira semi-acesa vai apagando
A medida que te deixo sentir
Dentro de mim, dos meus pensamentos

Voltei a sentir uma estranha no mundo
Pergunto a mim mesma, a toda a hora
Se mereço ou não mereço este sufoco
Se é este o destino ou não,
Será este o caminho gelado, traçado para mim

Voltei a sentir-me uma Pedra de gelo
No lugar do grandioso coração
Que perde o sentimento e ganha a dor
Que perde a alegria e ganha a tristeza
Que perde calor e ganho o frio
....
(Continua III e ultima parte)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Santa Luzia

Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano. Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto. O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora. É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão. Su...