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Os Melhores Contos Espirituais do Oriente

Os Melhores Contos Espirituais do Oriente - Ramiro Calle

“Angustiado, o discípulo foi visitar o seu mentor espiritual e perguntou-lhe com uma voz desanimada:
- Como me posso libertar, venerado mestre?
O preceptor respondeu:
- Meu amigo, e quem é que te prende senão a tua mente?”

Espanhol, pioneiro no ensino de ioga, Ramiro Calle, há mais de 30 anos que dirige o maior centro de ioga e orientalismo do seu país. Nos seus livros reúne os ensinamentos recolhidos ao longo das suas viagens e experiências. Como professor universitário, foi dos primeiros a fazer a ponte entre a medicina e a terapia ioga promovendo o uso das suas técnicas como prevenção e combate de problemas psicossomáticos.
Neste livro encontramos reunido mais de 200 contos espirituais. Todos eles trazem uma pérola de sabedoria á qual o autor soma as suas considerações e reflexões, ajudando-nos a entender e a interiorizar melhor o sentido da pequena história.
Na minha opinião este é um livro para se ir saboreando, dia-a-dia. Cada conto deve ser lido com calma, sentido e gravado nos nossos corações para que nos ajude a crescer e a amadurecer o nosso espírito. Devemos meditar em cada um com calma percebendo até que ponto ainda nos falta aquele ensinamento.
È uma óptima sugestão de leitura para as férias que se avizinham pois podemos pousar o livro facilmente entre cada leitura e nunca perdemos o fio á meada.
Boas Leituras!

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No silêncio pesado da casa, onde o cansaço se agarra como sombra, o fio agora é elemental: água, fogo, vento e terra. Uma tapeçaria de forças que sustenta o mundo, que queima ao toque e ilumina ao olhar, dançando com aurora, noite e eternidade. Entre inundações de preocupações e explosões que rugem como vento, entre pedras que teimam em cair e luz que se infiltra por frestas antigas, o fio permanece, curvo, tenso, pulsando, mas intacto. Respira. Aguarda. Espera. Sobrevive. Quando o próximo ciclo acender sua luz, ele brilhará, silencioso, tecendo chão firme sob pés cansados, costurando palavras, tecendo silêncio em canto, costurando corpos em coro, entre sombra e sol, água e fogo, vento e terra, entre o que explode e o que se acalma. O fio não termina ele é chão, teto, poema, linha que percorre tudo, pulsando para além da página, no corpo, na voz, no espaço que respira.