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Nossa Senhora dos Remédios


Não é conhecida a data da sua construção, mas já existia em 1755.

A capela tem uma adro elevado em relação à via pública. No seu interior há painéis de azulejos do século XVIII.

A custódia e cálice de prata que pertenciam a esta igreja, encontram-se hoje no Museu Nacional de Arte Antiga.

Esta devoção foi introduzida em Portugal por religiosos franceses da Ordem Hospitalar da Santíssima Trindade, que estiveram em Lisboa no início do século XIII. A finalidade desta Ordem era a Redenção dos cativos no oriente e a sua padroeira era Nossa Senhora dos Remédios. Esta confraria espalhou-se pela Europa, especialmente na Península Ibérica. Até ao século XVIII já havia libertado 900.000 prisioneiros.
Conta-se que São João da Mata e São Félix de Valois fundaram aquela Ordem para a libertação dos cativos, em grande número na altura, e, não tendo dinheiro para o fim em vista, lhes apareceu Nossa Senhora, entregando-lhes uma bolsa cheia. Desta maneira deu "remédio" a uma grave situação. A partir daí começaram a dar à Virgem Santíssima, o nome de Nossa Senhora dos Remédios.
Talvez por isso as suas imagens aparecem com a mão direita estendida, como quem oferece uma coisa, enquanto a esquerda segura o Menino, fonte de poder contra todos os males.
(…) A devoção a Nossa Senhora dos Remédios, além de muito antiga é muito querida do povo português, ainda nos nossos dias. A atestá-lo estão não apenas as freguesias que a tomaram como orago, mas os santuários e as muitas capelas construídas em sua honra, o número de imagens espalhadas pelo País e as festas que em sua honra se celebram.
No patriarcado de Lisboa a freguesia de Carcavelos é disso exemplo.
(Pe. José do Vale Carvalheira, Nossa Senhora na história e devoção do povo português, Ed. Salesianas)

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