quarta-feira, 6 de abril de 2011

Iridologia

1- A iridologia é considerada uma ciência?
A parte colorida dos nossos olhos, a íris, reflete nossos corpos físico, psíquico e emocional e através das alterações estruturais que nela se apresentam podemos verificar como estão esses corpos. Para tanto é necessário saber interpretar esses sinais. Temos técnica para ajudar essa interpretação, como temos técnica para interpretar um exame de ultrasonografia . Deste ponto de vista, podemos considerar a iridologia como sendo uma ciência que estuda as transformações que ocorrem nosso nossos corpos físico, psíquico e emocional.
2- Qual é o aparelho utilizado para se fazer o exame?
Para examinarmos uma íris é necessário uma boa iluminação e uma lente de aumento. Podemos utilizar desde uma lanterna e uma lupa com 10 a 20 dioptrias ( material esse bastante acessível ) até um aparelho bem mais sofisticado chamado lâmpada de fenda .
3- Como é feito esse exame?
A pessoa a ser examinada e a que está examinando devem estar sentadas frente a frente. Pede-se para quem está sendo examinado que olhe para a ponta do nariz do examinador ( com o propósito de fixar um ponto e ao mesmo tempo desviar os olhos da luz ). Coloca-se então a iluminação lateralmente e posiciona-se a lupa em frente ao olho. Deve-se deixar a lupa fixa e para focar a imagem mexe-se com a cabeça para frente e para trás. O uso da lâmpada de fenda requer mais experiência e é mais difícil de ser manuseado embora a imagem iridiana neste aparelho seja bem mais nítida pois este possui uma iluminação com mais recursos bem como diversas lentes com vários aumentos.
4- Qualquer pessoa pode fazer um exame através da íris?
Sim, desde que tenha a córnea (membrana que fica na frente da íris) transparente.
5- A Iridologia confirma os males do organismo com 100% de exatidão?
A iridologia não enfoca doenças mas tem a capacidade de revelar o estado de intoxicação de uma pessoa sugerindo órgãos mais afetados ou os órgãos onde mais provavelmente se manifestará uma enfermidade. Também nos informa das melhorias e das complicações, além de nos alertar das condições constitucionais daquele organismo. Quanto mais marcada for a íris de uma pessoa tanto menos será sua resistência às enfermidades.
O estudo da íris também nos revela dados importantíssimos sobre os corpos psíquico e emocional de uma pessoa. Hoje, quanto mais se compreende o papel dos estados psíquico emocional nos processos de saúde e doença, mais prezadas devem ser estas informações.
6- Como se explica que a Iridologia pode detectar as mazelas da alma?
O grande Leonardo da Vinci com muita propriedade afirmou que "Os olhos são o reflexo da alma". Através da íris podemos verificar como está a Energia Vital de uma pessoa e como esta está manifestando esta energia nos corpos físico, psíquico e emocional. Portanto podemos verificar os potenciais e os bloqueios que esta pessoa apresenta, bem como traços de sua personalidade. Podemos ainda ir mais longe, pois através dos olhos podemos demonstrar que tudo no Universo está interligado: as energias criadoras, o sistema solar, os planetas, os seres humanos, os nossos corpos físico, mental e emocional. Nossos olhos revelam a unidade existente entre o consciente com o inconsciente, do homem com a natureza, da criatura com o Criador.
7- Como se sabe, através da íris qual órgão do corpo está doente?
Podemos verificar qual ou quais órgãos estão intoxicados entretanto essa informação não atesta se neste momento este órgão está ou não manifestando alguma sintomatologia. Ele pode estar doente ou vir a ficar doente, isso não podemos saber, nestes casos, pedimos exames complementares como ultrasonografia, radiografia, exames de sangue e outros.
8- Os sinais que aparecem na membrana são diferentes uns dos outros?
Encontramos dois tipos de alterações na íris:
a) Alterações topográficas
b) Alterações de coloração
Nas alterações de coloração, encontramos lesões que mancham ou desbotam a íris. São gotas de tintas, pinceladas. Bidimensionais, não tem profundidade. Jä aquelas alterações em relevo, apresentam tres dimensões. São profundas, escavam a superfície da íris.
9- Como são esses sinais? Cor, tamanho e formato.
Dentre as alterações topográficas podemos encontrar:
Anéis nervosos : são círculos concêntricos frequentemente incompletos que aparecem mais na periferia da íris.
Criptas: são alterações da membrana iridiana onde esta se abre, separando as fibras expondo o tecido subjacente. Estas criptas podem ser de 3 tipos: lagunas, divulsões abertas e divulsões fechadas.
Pulverulência: minúsculos buracos arredondados que podem se localizar por todo o parenquima iridiano.
Buracos irregulares: quando aparecem são em pouca quantidade.
Raios solares: são riscos ou sulcos que sei dispõem radialmente na íris.
Dentre as alterações de cor podemos encontrar:
Depósitos tóxicos: podem ser esbranquiçados, avermelhados, acastanhados, marrons, negros, e podem se encontrar em qualquer área da íris.
Manchas psóricas: são manchas delimitadas com coloração que pode variar do amarelo até o negro.
Rosário Linfático: pequenas manchas esbranquiçadas, que aparecem na periferia da íris, lembrando um rosário.
Borda Crosta: manchas cônicas de configuração irregular situada na periferia da íris.
Anel de Sódio ou Colesterol: este é o único sinal que se localiza na córnea e não na íris. Se apresenta como uma linha circular, opacificada na periferia da córnea.
Borramento da Borda Ciliar: aparece na periferia da íris e é de cor azulada.
Perda da Cor: é um desbotamento que pode aparecer em qualquer região da íris.
10- A cor da íris interfere no exame? Quanto mais escuro for a íris mais difícil é a visualização das alterações portanto é necessária uma boa iluminação e também requer mais experiência para focar a lupa.
11- Quais as doenças que a Iridologia pode diagnosticar? Através do olhos podemos revelar as características de uma pessoa: sua saúde , suas emoções, seu carácter, sua personalidade, interpretar a pessoa em sua totalidade. Para sabermos entretanto se aqueles órgãos que vemos na íris com muita intoxicação estão ou não doente precisamos de exames complementares.

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