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Macadâmia é rica em antioxidantes e em calorias

Único alimento nativo da Austrália conhecido internacionalmente, a noz macadâmia é empregada na fabricação de sorvetes, barras de chocolate e biscoitos e para dar um toque especial a sobremesas e a pratos salgados, como risotos e saladas. Também costuma ser servida como aperitivo, torrada, salgada ou caramelizada.

Assim como outras amêndoas, é rica em ácidos graxos, antioxidantes que retardam o envelhecimento e protegem o sistema cardiovascular. Também como elas, ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. "Isso ocorre devido às altas concentrações do ácido palmitoléico, responsável pela assistência ao corpo no metabolismo dos lipídeos, equilibrando os níveis de colesterol HDL ('bom') e LDL ('mau')", explica o produtor Pedro Toledo Piza, diretor técnico da ABM (Associação Brasileira de Noz Macadâmia) e diretor da QueenNut Macadâmia, empresa que beneficia e exporta 35% da produção brasileira.

Só vale prestar atenção à quantidade ingerida, já que 100 g da noz torrada e salgada possuem 647 calorias.

Descoberta somente na segunda metade do século 19, a macadâmia é cultivada hoje principalmente na Austrália e no Havaí, mas também na África do Sul e em outros países. O Brasil, que iniciou o plantio comercial durante a década de 1970, figura em sétimo lugar do ranking, embora possua a quarta maior área plantada, concentrada nos Estados de São Paulo e do Espírito Santo. "Só que nossos pomares ainda são jovens, em fase de crescimento", afirma Piza.

Em 2007, segundo dados da ABM, cerca de 85% da produção nacional será exportada, in natura, e o restante consumido no mercado interno.

Óleo
Da macadâmia, é extraído também um óleo utilizado pelas indústrias cosmética e farmacêutica, mas o mercado para o produto ainda é incipiente. "Somente 4% das amêndoas são destinadas para isso", explica o produtor.

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