segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tão longe e tão perto...

Os longos dias passam a correr
E cada dia que passa
Mais ansiosa fico por não te ver
Por não olhar esses teus lindos olhos cor de avelã.
Quando não te vejo por muito tempo
Sinto-me confusa, sufocada
Estrangulada por sentimentos estranhos
Que não sei explicar, que não sei decifrar
Que me deixam pensativa
Que me deixam de coração apertada
Que me dá vontade enorme de chorar.
Não tenho lágrimas para isso
Mas sinto uma dor profunda
De um sentimento que arde sem se ver.

Quando te vejo
Fico eufórica, fico fora de mim.
Apetece-me falar-te de tudo
Mas as palavras não saem.
Quero tocar-te sem receios
Suavemente ao de leve
Sentir a tua pele na minha mão
Mas tenho medo de te perder
Na penumbra da noite,
Num sonho sem fim
Numa paixão sem futuro.
Quero amar-te como mereço
Ou será que não te mereço?
Minha alma gémea, minha cara-metade.

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