sexta-feira, 4 de junho de 2010

Amor, onde estás tu?

Por estes dias, dias difíceis de passar,
Dias que o coração aperta sem saber o porquê,
Pendurei um fio de ouro com um coração vermelho ao pescoço
Na intenção de me sentir melhor, protegida e segura.
Descobrir que aquela marca de nascença
Que tenho num braço, ora está mais visível ou não
Ter a forma de um coração pequeno
Perfeito, como uma tatuagem.

Que poderá significar?
Um sinal que tu, meu amor
Estarás sempre perto de mim,
Mesmo nos momentos mais longos...
Basta um olhar e provocas-me um sorriso
Ao lembrar das tuas doces palavras…
Ditas num silêncio mas inesquecíveis.

Será que alguma vez amei
Ou ainda tenho um amor escondido
Ainda por revelar, ainda por descobrir
Acredito que amei, uma única vez
E foi de tão curta duração…
Mas sei que ao separar-nos, doeu muito.
Aonde existe dor, existe amor.
Foram escassos os amores que tive
Foram muitas as paixões avassaladoras
Foram raras as relações com rumo
Foram muitas as aventuras vampíricas
Talvez por ser um cubo de gelo murada de pedra
Á espera de um príncipe encantado,
Que apenas com o suave toque
Para flamejar-me de amor

Sem comentários: