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“Humanos são mais emotivos e os animais são mais intuitivos.”

A intuição é algo que utilizamos muito pouco. Com as experiências da vida, viramos a nossa cabeça e o coração para as emoções, para evitar a dor e o sofrimento.
Ao pensar que irá doer, evitamos arriscar. E acabamos por nos fecharmos dentro de nós.
Se agirmos com intuição, saberemos separar as vantagens das desvantagens.

Nascemos com potenciais genéticos que nos pertencem... No entanto, com o tempo, vamos perdendo a intuição…e podemos transformar numa pessoa diferente do que queremos ser.

Podemos não nascer com os pais que escolhemos, podemos ter um destino final traçado, mas até chegar a esse destino, temos muitas escolhas na vida. Somos nós que escolhemos os caminhos, optamos pelas escolhas, queremos olhar sempre para o futuro.

Segundo a Geane, com a Biodanza podemos resgatar a alegria de viver, a tranquilidade, o sabor dos momentos, unir os três elementos de um corpo celeste: mente (cabeça), emoções (coração), espírito (corpo).

Uma das coisas que também perdemos ao longo do tempo, e é uma das primeiras coisas que aprendemos em bebé, são as brincadeiras.
As brincadeiras são uma maneira saudável de provocar sorrisos, de expandir a alegria que existe dentro de nós.

O caminhar, o respirar, o exprimir o que nós queremos ou desejamos, o olhar para um objectivo ou uma meta, a convicção de queremos mudar para melhor…A dança ou exprimir artisticamente o que nos vai na alma, é algo divino.

Nas aulas de Biodanza, consigo exprimir (ainda pouco) o que eu sonho com a dança. Fecho os olhos e imagino, a dançar como nos diversos sonhos que tenho…quando abro os olhos, estou ali, no meio de estranhos, a exprimir-me.
No meio daquelas paredes caiadas de branco, com energias positivas, sinto a paz, mesmo no silêncio…mas quando dou por mim, tenho a mente vazia, não consigo pensar em nada, nem mesmo nas poucas tristezas que tenho, como se tivesse deixado o saco das memórias à porta.
Tal como um dia o silêncio provocava-me medo… a mente vazia também me provoca insegurança…

Comentários

Olga disse…
Adoro a tua capacidade de expressão escrita. De conseguires escreveres aquilo que vives e sentes. Agora só tens que expressar isso tudo de forma verbal, de forma corporal. Dizes: "...exprimo-me (pouco)", mas eu tenho a certeza que vais mudar isso em muito pouco tempo. Precisamos que partilhes toda essa tua riqueza interior face-to-face. Um beijo, amiga.

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