A região de Machu Pichu, no Peru, berço da civilização Inca, está debaixo de água. O Governo peruano declarou estado de emergência em Cusco, um dos locais turísticos mais visitados do mundo.
As fortes chuvas que caíram domingo sobre a cidade pré-colombiana de Machu Pichu ,Património Mundial da Unesco, provocaram inundações, deixando isolados no vale sagrado dos incas cerca de 2000 turistas, dos quais 120 brasileiros.
As estradas estão cortadas e a única linha ferroviária que leva até às ruínas de Cusco está encerrada. Os turistas encontram-se abrigados em comboios da linha ferroviária peruana, aguardando serem evacuados por helicópteros da Força Aérea do país, que já inciaram a operação.
Turistas passam fome
Através de contactos telefónicos, os turistas reclamam das más condições, falta de água e de comida.
Entretanto, o Governo peruano anunciou que está a ser preparado um decreto para permitir que o Governo regional de Cusco utilize os recursos financeiros da mineração para lidar com a situação de emergência.
As chuvas fizeram com que os rios transbordassem, provocaram mais de 40 deslizamentos de terras e desmoronamento de casas, a morte de uma idosa e de uma criança, e ainda a destruição de centenas de hectares de plantações, em especial de milho.
Ontem, uma equipa de ministros peruanos, liderados pelo primeiro-ministro Javier Velasquez, viajou para a região de Cusco para supervisionar a assistência aos turistas.
Estado de emergência
Toda a região, que inclui Apurimac, Calca, Quispicanchi, Cusco Ciudad, Urubamba, Canchis, La Convención e Anta, está sob estado de emergência por um período de 60 dias.
As chuvas intensas, frequentes nos Andes peruanos durante o Verão na costa do oceano Pacífico, obrigaram à suspensão temporária dos voos comerciais de Lima a Cusco.
Sem comentários:
Enviar um comentário