Antigos prisioneiros e várias personalidades são hoje esperados para marcar os 65 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.
Antigos prisioneiros em Auschwitz-Birkenau, soldados do Exército Vermelho que os libertaram há 65 anos e numerosas personalidades, incluindo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vão homenagear hoje as vítimas deste campo símbolo do Holocausto.
No Dia Internacional das Vítimas do Holocausto, uma data instituída pelas Nações Unidas, perto de 100 antigos prisioneiros são esperados para a cerimónia que assinala o aniversário da libertação do campo de concentração construído pela Alemanha nazi na Polónia ocupada.
Representantes oficiais de cerca de 20 países também devem marcar presença. O Presidente Lech Kaczynski convidou o seu homólogo russo, Dmitri Medvedv, mas este recusou, alegando que tinha outros compromissos, segundo a presidência polaca.
Os participantes vão recolher-se junto do memorial de Birkenau para um momento de oração, lembrando os 1,1 milhões de pessoas que ali morreram.
Campo está a degradar-se
Auschwitz-Birkenau, o maior campo nazi de concentração e extermínio, foi o único a ser preservado tal como foi abandonado pelos alemães que fugiam ao Exército Vermelho, mas os vestígios de uma das páginas mais negras da História da Humanidade têm vindo a degradar-se rapidamente.
Construídos num terreno pantanoso e concebidos para uma dezena de anos, muitos edifícios do complexo estão em ruínas, uma situação que se agrava com a passagem de milhares de turistas pelo local.
Em Dezembro, num acto sem precedentes, a inscrição tristemente célebre do portão de entrada "Arbeit Macht Frei" (o trabalho liberta) foi roubada, mas viria a ser encontrada pela polícia e foi recuperada ainda a tempo das cerimónias que assinalam a libertação do campo a 27 de Janeiro de 1945.
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