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As lendas de Sto António


O SANTO CASAMENTEIRO
Conta-se que uma linda jovem, desesperançada de casar-se, sempre esperando por um noivo que nunca chegava, apegou-se com Santo Antonio, o santo casamenteiro. Comprou uma imagem do santo, levou para benzer, fez-lhe um altar em sua casa.Todos os dias prestava fervorosa devoção, dando-lhe um vintenzinho de promessa.Passaram-se semanas, meses, anos e... nada de casamento. O noivo tão sonhado não aparecera, nem corria voz de que algum mancebo, ou mesmo algum velhote teria por ela se interessado.Depois de muita lamentação com sua velha mãe sobre o poder "miraculoso" de Santo Antonio, agora posto em dúvida, pegou a imagem e no auge do desespero, atirou-o pela janela. Porém, na rua, embaixo de sua janela, estava passando um belo cavalheiro, que recebeu em sua cabeça a pequena imagem do santo. Pegou-a, intacta, vendo de onde tinha saído, resolveu bater à porta e fez a devolução para a bela e geniosa senhorita.Trocam-se os olhares, apaixonam-se e dentro de alguns dias, acontece o tão sonhado casamento.

Lenda do Manto de Santo António
Diz a lenda que, em Monchique, uma jovem pediu a Santo António para lhe arranjar casamento. Ela casou e, agradecida, cobriu a imagem do santo com um manto azul bordado a ouro.
A jovem não foi tão feliz como esperava. O marido tratava-a mal, apesar da sua gravidez. Assim, nasceu uma filha, que cresceu entre discussões azedas. Aos oito anos, a criança decidiu pedir a Santo António para pôr termo a tantas discussões. Em troca, prometeu-lhe que nunca lhe faltariam flores. Após algumas horas a rezar junto à imagem do santo, a menina sentiu alguém tocar-lhe no ombro. Um homem estranho pediu-lhe algo para comer e um sítio para descansar. A menina levou-o para sua casa, mas o pai resmungou pelo atrevimento da filha. Então, o visitante resolveu conversar com ele. Encantado com as palavras do visitante, o pai da criança sentiu que iniciava nesse instante uma vida nova e resolveu ajudar a mulher a preparar a refeição. Quando voltou à sala, o estranho homem tinha desaparecido e no seu lugar estava uma pequena imagem de Santo António, semelhante à que se encontrava no nicho da vila. A partir daquele dia, nunca mais faltaram flores a Santo António.

Lenda de Santo António
Quando Setúbal era ainda uma vila rodeada de muralhas, certa vez um soldado que estava de atalaia (sentinela) numa torre, deu o alerta que corsários vinham em perseguição dum iate que pretendia entrar na nossa barra, estabelecendo-se forte luta e tiros de bala entre eles.
Parece que no iate traziam uma imagem de Santo António, colocada na proa e que recebera uma bala de espingarda, que lhe penetrou pela frente. O iate era português e os corsários holandeses. Uma vez já em terra um devoto lembrou-se de alargar o orifício aberto pela bala, para a extraír e para que o sofrimento do santo fosse "menor".
Dizem que a imagem foi depositada na Igreja do Convento de S. Francisco desta cidade e que depois da extinção das ordens religiosas foi transferida para a Igreja da Nossa Senhora da Saúde, no Outeiro do mesmo nome e que segundo dizia o jornal "O Elmano", nº 136 de 03 de Julho de 1895, a imagem ainda ali se encontrava.
Existe ainda uma outra versão da lenda, muito igual a esta. A segunda versão havia passado no Alto do Viso, na Batalha que ali se deu e que algum devoto teria levado a imagem do Santo António para a batalha e que o Santo a dada altura sofreu um tiro no sitio da barriga, que o furou de lado a lado. Que a imagem que continuava a ser venerada na Capela da Senhora da Saúde, mostrando-se sempre com uma capa - a do hábito, para que lhe tapesse o buraco feito na batalha, pela bala.

O Nicho e a Lenda de Santo António
Era de madrugada. Um homem, lavrador, tocava os bois que puxavam um carro que transportava uma pipa de vinho. O caminho era mau, inclinado, de chão muito irregular e difícil. A certa altura o carro empinou e os mansos animais, apoiados apenas pelas patas traseiras, corriam o risco de morrer esganados. Aflito, sem nada poder fazer, o pobre homem, de imediato, lembra-se de Santo António e pede-lhe ajuda. Este, descendo calmamente a encosta, aproxima-se da iminente tragédia e, de vara na mão, dá sinal aos animais para retomarem a marcha, e o milagre acontece!
Segundo a lenda, o milagre ocorreu em meados do século XVIII. E foi em louvor de Santo António que alguém mandou erigir um nichinho no local do acontecimento, no sopé do Monte do Calvário, um caminho medieval que ligava o Porto a Braga.
Depois de muito correr a notícia sobre o milagre, mais ou menos a rondar o ano de 1770, uma capela em honra de Santo António foi construída pelo povo, no cimo do Monte do Calvário. Com o passar dos anos, este nome é esquecido e o local passou a chamar-se de “Monte de Santo António".

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