Avançar para o conteúdo principal

Grão-de-bico

O grão-de-bico, também chamado de gravanço, ervanço, ervilha-de-galinha ou ervilha-de-bengala, é uma leguminosa da família das fabáceas, muito distribuída na Índia e no Mediterrâneo.
Trata-se de uma planta herbácea, que mede entre 20 a 50 cm de altura, de flores brancas que desenvolvem uma bainha, em cujo interior se encontram entre 2 a 3 grãos no máximo. Os grãos de cor castanho-claro (ou também verde) são arredondados, tendo uma pequena "espora". A sua periodicidade é anual.
O grão-de-bico é um legume com importantes qualidades culinárias e nutritivas, sendo rico em proteínas, sais minerais e vitaminas do complexo B. Além disso, devido à grande quantidade de celulose contida na casca, o grão-de-bico estimula o funcionamento dos intestinos.

Falafel
Falafel é uma comida popular no Oriente médio. Consiste em bolinhos de grão-de-bico fritos, consumidos em pão sírio com homus (pasta de grão de bico), tahine (pasta de gergelim) e salada.

Homus
Homus (homos) é uma pasta feita com pasta de grão-de-bico e tahine (pasta de gergelim), que é normalmente temperada com sumo de limão, cominho, alho, azeite e páprica. Homus é um prato típico dos países árabes do Oriente Médio, do mundo Islamico e de Israel.
Em árabe e em hebraico, "homus" significa simplesmente grão-de-bico. A comida descrita neste artigo é mais propriamente chamada homus tahine (grão-de-bico com tahine) ou musabbaha.

Paparis
Os paparis são um acepipe da cozinha indiana. Um papari consiste numa folha fina de massa, firme e seca, feita com uma grande variedade de especiarias picantes. Podem ser servidos frios ou quentes, como aperitivo ou acompanhando pratos fortemente condimentados da culinária da Índia, como o caril.
A designação papari tem origem na culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia. Nas demais regiões da Índia, os paparis são conhecidos por variantes da palavra papadum, tais como papadam, poppadom ou appadum.
A receita varia de região para região e até, na realidade, de casa para casa. Mas, tipicamente, a massa é feita de lentilhas, grão-de-bico ou arroz. Nalguns locais, também pode ser utilizada a jaca como ingrediente.
São adicionados sal e óleo de amendoim, para compor a massa, que pode ser temperada com malaguetas, cominhos, alho ou pimenta preta. Por vezes, é também adicionado fermento.
A massa é moldada como um círculo fino e colocada ao sol a secar, em seguida. Pode ser frita, assada numa chama de fogão, torrada ou no micro-ondas, conforme a textura desejada.
No sul da Índia, os paparis são normalmente consumidos como acompanhamento das refeições, enquanto que no norte são consumidos no fim destas. Como aperitivos, podem ser consumidos cobertos com cebolas picadas, chetnim ou outros molhos. Nalgumas regiões da Índia, são ainda utilizados crus, na preparação de caris e de temperos vegetais.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Santa Luzia

Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano. Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto. O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora. É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão. Su...