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Voltar ao Castelo do Bode..

A Albufeira de Castelo do Bode, com mais de 60km de extensão é uma das maiores bacias hidrográficas do País, faz parte do riquíssimo património natural do concelho de Abrantes, sendo hoje, um dos maiores atractivos turísticos deste concelho. Criada no curso do Rio Zêzere e localizada no limite norte do concelho, assume tripla função: de espaço de lazer (possibilitando a prática de desportos, fornecimento de água e produção de energia eléctrica.
Quanto à produção de energia eléctrica, saliente-se uma capacidade de armazenagem de 870hm3 e uma produção de 172,2MVA.
Envolta por pinhais, a Albufeira é um local agradável e de eleição para o recreio e lazer, proporcionando o contacto com a natureza e a prática de várias actividades, como desportos náuticos (vela, remo, canoagem, kayaks, windsurf), a pesca, natação e navegação.
Com um ecossistema rico, resultante da variada vegetação (pinheiro bravo, eucalipto, medronheiro, urze, oliveiras, entre outras espécies arbóreas) e das excelentes condições de desenvolvimento de espécies piscícolas, transformam este local num verdadeiro paraíso natural. Pode-se ainda avistar variadíssima avifauna característica da região, da qual salientamos o raro noitibó-de-nuca-vermelha, e a cegonha branca, assim como, apreciar a flora.

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Fio escondido de esperança

No silêncio pesado da casa, onde o cansaço se agarra como sombra, o fio agora é elemental: água, fogo, vento e terra. Uma tapeçaria de forças que sustenta o mundo, que queima ao toque e ilumina ao olhar, dançando com aurora, noite e eternidade. Entre inundações de preocupações e explosões que rugem como vento, entre pedras que teimam em cair e luz que se infiltra por frestas antigas, o fio permanece, curvo, tenso, pulsando, mas intacto. Respira. Aguarda. Espera. Sobrevive. Quando o próximo ciclo acender sua luz, ele brilhará, silencioso, tecendo chão firme sob pés cansados, costurando palavras, tecendo silêncio em canto, costurando corpos em coro, entre sombra e sol, água e fogo, vento e terra, entre o que explode e o que se acalma. O fio não termina ele é chão, teto, poema, linha que percorre tudo, pulsando para além da página, no corpo, na voz, no espaço que respira.