30 de julho de 2008
OS VÍCIOS
Normalmente os vícios são considerados pelas pessoas como motivos de prazer, alegria e desejo. Mas a realidade esconde sua real função. As propagandas de televisão associam ao hábito de beber e fumar, como uma aventura maravilhosa, com homens e mulheres bonitas se divertindo e sorrindo.
O cigarro, por exemplo, possui 7000 produtos químicos, alguns até radioactivos. Provocam cancro no pulmão, pressão alta, derrames, enfarte do miocárdio, entre outras. As bebidas alcoólicas não ficam atrás. Provocam cirrose hepática, problemas no fígado, pâncreas, além de outras formas indirectas como a dificuldade de concentração, uma capacidade de reacção mais lenta etc. Assim, tudo o que vicia o indivíduo tem efeitos secundários! Os vícios são considerados como obsessão.
De compradores compulsivos a usuários de drogas, uma legião de dependentes chama a atenção da sociedade e provoca polêmicas entre especialistas sobre os diagnósticos e as formas de tratamento Uns comem sem parar, outros amam demais, muitos fumam, alguns consomem álcool e cocaína.
Há os que jogam e os que compram o que podem e o que não podem. Em comum, são dominados por um impulso que não conseguem controlar. Especialistas não gostam de utilizar a palavra vício. Preferem falar em dependentes químicos ou vítimas de comportamentos compulsivos --uma legião que desperta crescente atenção da sociedade, de terapeutas, da indústria farmacêutica e de governos. Quem são essas pessoas, o que as leva ao vício e o que fazem para voltar a controlar suas vidas?
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