Estado situado na costa ocidental da Índia, cerca de 400 km a sul de Bombaim.
Depois de descoberto o caminho marítimo para a Índia, por Vasco da Gama, que em 1498 chegou a Calecute, Goa foi conquistada pelas forças portuguesas, sob o comando de Afonso de Albuquerque, em 1510. A cidade tornou-se então a capital do império português no Oriente. Possuía um governador geral que unia administrativamente a Índia portuguesa. Os administradores da cidade pretendiam que esta fosse uma extensão da metrópole e como tal criaram algumas instituições e preocuparam-se em expandir o cristianismo. S. Francisco Xavier foi um dos pregadores de Goa. Foram edificados vários templos cristãos, como a catedral (erigida em 1511 e reconstruída em 1623) e a Basílica do Bom Jesus (1594-1603). Aliás, ainda hoje se faz notar a presença portuguesa naquelas paragens, no capítulo da arquitectura e da toponímia bem como em certos aspectos dos costumes locais.
Com a independência da Índia, em 1947, o novo governo reclamou Goa como parte integrante do Estado indiano. Viveram-se anos de grande tensão e em Dezembro de 1961 as tropas indianas invadiram Goa, que seria incorporada pela força na Índia, em 1962. Na mesma altura foram também perdidas as outras duas possessões portuguesas na região, Damão e Diu.
A parte urbana de Goa chama-se actualmente Panjim ou Panaji, e é a capital do estado de Goa; somente a parte monumental da cidade, que é escassamente habitada, conserva o nome antigo.
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