As origens de muitas das tradições que caracterizam as celebrações modernas do Natal perdem-se nos tempos. A festa que é das crianças, e encanta os adultos, é a época do ano mais esperada. Mas o importante é não nos esquecermos de oferecer algo aqueles de quem gostamos, não importa se é cara ou barata, importa é se é dada com amor.
O acto de trocar presentes entre aqueles que estão próximos uns dos outros é o mais antigo de todos os costumes do solstício do Inverno. As suas origens remotas podem ser seguidas até à Idade da Pedra Polida, há cerca de 10 mil anos, quando os seres humanos começaram a substituir a incerteza da vida caçadora, pelas garantias mais seguras da agricultura. O aparecimento da agricultura, traduziu-se pela primeira vez, num excedente de comida, o que tornou possível criar provisões de alimentos que ajudariam as pessoas durante os meses duros do Inverno..
Após terem passado os meses mais difíceis, a Primavera fazia os bons dias aparecerem e isso exigia uma grande celebração e uma maior descontracção em relação às provisões acumuladas. Organizava-se uma festa.
Cada agricultor tinha as suas especialidades alimentares e preparava-se uma troca de alimentos. Desta maneira todos podiam gozar de uma rica variedade de pratos.
Esta troca de comida foi o costume original da troca de presentes no solstício do Inverno e transformou-se no núcleo central das festividades. Tudo o resto que se se desenvolveu mais tarde se centralizava em volta dela.
Ao longo dos séculos, a gama de presentes aumentou, passando a incluir outras coisas além da comida. Na Roma antiga, a cerimónia da entrega de presentes tornou-se altamente elaborada e atraiu muitas superstições.
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