Avançar para o conteúdo principal

Mundial 2006: Thuram responde a Le Pen, que acusou França de ter «muitos negros»

O internacional francês Thuram respondeu com veemência às críticas do líder da Frente Nacional Francesa, Jean-Marie Le Pen. O político de direita acusou a selecção francesa de «ter demasiados negros», lamentando a falta de identidade nacional e o facto de a maioria dos jogadores nem cantarem o hino no início dos jogos.

«Não sou negro, sou francês», ripostou o experiente defesa, visivelmente agastado, acrescentando: «Le Pen deveria saber que assim como existem negros franceses, existem loiros e morenos, e não são convocados para a seleção pela sua cor, mas por serem franceses. Ele quer ser presidente e não conhece a história do país, isso é grave e surpreendente.»

Quanto ao hino, Thuram lembra que os jogadores franceses são dos que mais cantam o respectivo hino: «Além disso, não é por o jogador cantar o hino ou não que sente mais ou menos francês.

«Se alguém vir o Le Pen por aí, diga-lhe que, se ele tem algum problema em ser francês, nós não temos. Viva a França! Mas não a França que Le Pen quer», concluiu o internacional francês.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Mãe de 8 gémeos divide americanos...

Tinha tudo para ser uma história feliz, mas está a dividir a América. O parto de oito gémeos, todos vivos, gera ódios à medida que são conhecidos pormenores da vida da mãe dos bebés, já com seis filhos, divorciada e desempregada. Várias ameaças de morte obrigaram Nadya Suleman - a mulher que deu à luz os oito bebés, no final de Janeiro - a esconder-se em "parte incerta", segundo o seu porta-voz. Nadya terá levado consigo os seis filhos, com idades entre dois e sete anos, enquanto os recém-nascidos continuam internados no hospital, onde deverão permanecer nos próximos meses. A mulher e a empresa de comunicação por ela contratada terão sido alvo de uma série de ameaças, através de chamadas telefónicas e mensagens de e-mail, de acordo com o porta-voz, Michael Furtney, citado pela Reuters. São cada vez mais ferozes as críticas contra Nadya, de 33 anos, que apesar de desempregada e divorciada, decidiu fazer um tratamento para a infertilidade, numa altura em que já não tinha condiç...