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Foi (e ainda é) a diva do fado. Fez da música a sua estranha forma de vida e mesmo quem diz não gostar do género musical, admite que se arrepia só de ouvi-la. Começou a cantar na rua e acabou por se estrear no Olympia, em Paris. Anos antes, notabilizou-se por ter sido a primeira artista portuguesa a cantar na televisão norte-americana no programa "Eddie Fisher Show". Apolítica, conviveu de braços dados tanto com o regime salazarista, como com os seus opositores, prestando, sempre que possível, ajuda a exilados políticos. Cantou poemas de ilustres autores (Luís de Camões, Pedro Homem de Mello, David Mourão Ferreira, José Régio, Manuel Alegre) e recriou o fado que, até ao início do século, era um género marginalizado de harmonia pobre. O seu nome é conhecido nos cinco continentes e vai ser a primeira mulher a permanecer no Panteão Nacional. Silêncio! Que se vai contar o fado... de Amália Rodrigues..
http://dossiers.publico.pt/dossier.asp?idCanal=560
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